segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O SORRISO



Não custa nada e rende muito.
Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá.
Dura somente um bocado, mas os seus efeitos duram para sempre.
Ninguém é tão rico que dele não precise, e ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos.
Leva a felicidade a todos e a toda parte.
É o símbolo da amizade, da boa vontade, e alento para os desanimados, repouso para os cansados, raio de sol para os tristes, consolo para os desesperados.
Não se compra nem se empresta, e nenhuma moeda do mundo pode pagar o seu valor.
Tu já sabes do que se trata?
Trata-se de um sorriso.
E não há ninguém que precise tanto de um sorriso como aqueles que não sabem mais sorrir.
Aqueles que perderam a esperança, os que vagueiam sem rumo, os que não acreditam mais que a felicidade é algo possível.
É tão fácil sorrir, e tudo fica mais agradável se nos nossos lábios existir um sorriso.
Tudo fica mais fácil se houver nos lábios de quem convive connosco um sorriso sincero.
Alguns de nós pensam que só devemos sorrir para as pessoas com as quais simpatizamos.
São tantas as que cruzam o nosso caminho diariamente. Algumas com o semblante carregado por levarem no íntimo as amarguras da áspera caminhada. Poderemos colaborar com um sorriso aberto, sincero e puro, no mínimo para que essa pessoa se detenha e perceba que alguém lhe sorri, já que o sorriso é um alento.
É tão triste ter que mendigar e mais triste ainda é receber palavras e gestos agressivos como resposta.
Se é verdade que essa situação nos incomoda, não é menos verdade que não gostaríamos de estar no lugar de quem sofre, de quem não tem um sorriso.
O sorriso é uma arma poderosa, da qual nos podemos servir em todas as situações.
O sorriso é sempre bom para quem sorri e melhor ainda para quem o recebe, e tem o poder de fazer mais eficaz a nossa caminhada.
O semblante carregado, ou seja, a cara triste e carrancuda, como se costuma dizer, traz ao corpo um desgaste maior que o promovido pelo sorriso, e isto quer dizer, que quando sorrimos, utilizamos menos músculos e fazemos menos esforços.
Assim sendo, até por uma questão de economia, é mais vantajoso sorrir.

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