Quem passa debaixo da minha janela,
ultimamente não ouve nada: só o silêncio.
Eu guardo-o como um luto fechado no meu peito,
amarrado com tristeza, dor, sofrimento e saudade.
Aqui dentro, ele dorme como um cão vigia.
O meu grande medo é o meu sobressalto,
ai de mim, se me toma de assalto.
Quem por aqui passa não nota,
o meu lento e cuidadoso movimento,
só mesmo o barulho do vento.
Quem se importa?
domingo, 15 de fevereiro de 2009
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