sábado, 22 de agosto de 2009

ÁLCOOL


Bebida alcoólica é toda a bebida que contenha álcool etílico ou etanol, sendo que o álcool (do árabe al-kohul) seja uma classe de compostos orgânicos de fórmula R-OH na qual R é um radical alquila.
O
álcool é produzido pela fermentação de açúcares contidos em frutas, grãos e em caules (como na cana-de-açúcar). As bebidas alcoólicas são classificadas em: fermentadas, destiladas e compostas.
Todas as civilizações conhecem a produção de álcool. No entanto, existe uma grande diversidade de atitudes diante das bebidas alcoólicas. Se para algumas as bebidas alcoólicas fazem parte do dia a dia (para o bem e para o mal) e das principais comemorações (além de constituírem importante fonte de renda e de impostos), em outras, notadamente as civilizações que seguem a
religião islâmica, as bebidas alcoólicas são estritamente proibidas.
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta e o
alcoolismo dela decorrente é um sério problema de saúde pública.
Pesquisas recentes sobre os efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa substância, consumida num padrão considerado nocivo, afecta as regiões responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e principalmente a motivação.

O
álcool:
não abre o
apetite e não facilita a digestão;
não alimenta e não dá forças;
não mata a
sede, não aquece nem estimula;
não faz bem ao
coração (faz bem em apenas 1 copo de vinho por refeição, sendo no máximo 2 por dia, caso a pessoa não seja alcoólica e não tenha predisposição ao alcoolismo).
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) é considerado um bebedor moderado aqueles que tem um consumo inferior à 21 unidades de álcool por semana para homens e 14 para mulheres. Cada unidade de álcool equivale à 10ml de álcool puro, por exemplo 350ml de cerveja com 4% de álcool equivale à 1,5 unidades de álcool. Isto quer dizer que homens podem consumir no máximo por volta de 2 latas de cerveja por dia (ao longo do dia) e mulheres 1 lata. É importante ressaltar que não se deve consumir as 21 ou 14 unidades de álcool concentradas em um único dia, ou em poucos dias, isto poderá levar a pessoa a desenvolver problemas futuros (alcoolismo) ou imediatos (acidentes de trânsito, situações sociais embaraçosas, etc).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o “consumo baixo ou moderado de álcool” resulta numa redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS adverte que “outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso”.
Foi comprovado que o consumo moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina no peito, fracturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite. O consumo moderado também pode dificultar a memória e o aprendizado, e até piora a pontuação em testes de QI.
Porém, um estudo sobre vinhos publicado na American Journal of Clinical Nutrition descobriu que vinhos sem álcool possuem os mesmos benefícios do vinho comum, e que o álcool pode reduzir os benefícios. Acredita-se que sejam os flavonóides presentes no vinho da uva que protegem contra doenças do coração e alguns tipos de cancro. Eles aceleram o sangue durante o consumo de bebida.
Quem bebe moderadamente tende a ter melhor saúde que quem é abstémio ou bebe demais, mas essa diferença pode possivelmente ser explicada pelo fato de que muitos abstémios são ex-alcoólatras ou possuem problemas de saúde ou tomam remédios que possuem efeitos colaterais se combinados com álcool.
O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com
bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais custos traz. Com excepção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.
Apesar do abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o mecanismo biológico do alcoolismo ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros factores geralmente contribuem para que o uso de álcool se torne em alcoolismo. Esses factores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive, a saúde emocional e a predisposição genética.
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta e o alcoolismo dela decorrente é um sério problema de saúde pública.


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