Existem 4 tipos, de acordo com os seus efeitos a nível do Sistema Nervoso Central (SNC) – as drogas depressoras (ex. heroína), as drogas estimulantes (ex. cocaína), as psicadélicas (ex. LSD) e os cannabinóides.Quanto tempo demoram as drogas a sair do organismo? Se fizer análises, a droga consumida aparece nos resultados?A possibilidade de detecção de substâncias no organismo vai depender de vários factores, entre os quais:
características da substância consumida (quantidade e a qualidade);
características do indivíduo (peso, altura, género, capacidade de metabolização da substância no organismo, humor, etc.);
características do consumo (frequência de consumo, circunstâncias do consumo, etc.);
método de detecção utilizado (teste na urina, sangue, cabelo, saliva ou suor). Na tabela seguinte apresentamos os períodos de detecção de variadas substâncias consoante o tipo de testes realizados, alertando para o facto de que os testes mais habituais serem realizados na urina.
Substância
Na urina
Álcool
6-24 h
Anfetaminas
1-4 dias
Cannabis (uso esporádico – até 4 vezes semana)
2-5 dias
Cannabis (consumo habitual/diário)
Mais 2 semanas
Cocaína
4-5 dias
Ecstasy
1-3 dias; 3-5 dias (consumo habitual)
Heroína
8 h
Nota – Intervalos variáveis, de acordo com as condições acima referidas.
O que leva um jovem a consumir drogas?
São variados os factores que levam ao consumo e geralmente estão combinados. Por exemplo:
curiosidade;
desejo de viver outras experiências;
procura do prazer/diversão;
desejo de testar limites e transgredir regras;
pressão dos pares;
desafio à autoridade;
desejo de afirmação;
informação incorrecta ou ausência de informação.
As drogas podem ser consumidas de diferentes formas, que vão do consumo experimental, ao frequente, do consumo recreativo ao abuso ou à dependência. Um consumo experimental não conduz necessariamente a uma dependência. É importante saber a diferença entre o uso de substâncias e o seu abuso. Do mesmo modo é fundamental responsabilizar o jovem pela consequência das suas decisões. Não são só os adolescentes que consomem drogas. Os consumos podem existir em qualquer idade e as razões para tal variam consoante as pessoas.
O que é um antagonista?
Um antagonista é um medicamento que ocupa, a nível do cérebro, os receptores da heroína (opiáceos). Por isso é dado aos dependentes de heroína, para ajudar ao “desmame”. O consumo de opiáceos em simultâneo com esta medicação não irá produzir os efeitos desejados: o consumidor pode procurar consumir doses mais elevadas de forma a obter os efeitos desejados. Esta situação aumentará a possibilidade de uma overdose.
Presentemente, a problemática da droga faz parte do nosso dia a dia.
Considera-se importante que os jovens tenham conhecimentos que lhes permitam compreender esta tão complexa problemática, de forma a facilitar a criação de mecanismos de defesa nas situações de risco de consumo.
A curiosidade, a pressão do grupo e o gosto pelo risco são as principais causas que levam os jovens a experimentar a droga. A fuga a determinados problemas afectivos, de ordem pessoal ou familiar é uma razão comum, tanto nos jovens como nos adultos.
O percurso do consumo de droga está intimamente ligado à dependência que esta cria no consumidor .O consumidor sente um intenso desejo de se drogar (dependência psicológica). O organismo fica dependente da droga e a falta desta provoca um grande mal estar físico (dependência física). Para conseguir o efeito desejado, o consumidor tem necessidade de ir aumentando a quantidade de droga.
Como já tínhamos referido existem vários tipos de drogas: as depressoras, as estimulantes e as psicadélicas.
As drogas depressoras são consideradas as mais perigosas. Temos o exemplo da heroína e o álcool.
As drogas estimulantes têm em comum o facto de acelerarem o funcionamento do sistema nervoso central, reduzirem o apetite e tirarem o sono a quem as consome. São as anfetaminas, o ecstasy, a cocaína e a nicotina.
Por último, as drogas psicadélicas confundem as mensagens que os sentidos enviam ao cérebro, alterando, assim, a percepção da realidade. Os objectos ficam distorcidos e as cores mais brilhantes. São disto exemplo a cannabis, o LSD e o nitrato de amyl/butyl, vendida em líquido, geralmente, numa garrafa pequena. Os seus vapores são inalados e provocam uma agitação no utilizador que os leva a um estado de euforia passageira.
A droga proporciona a satisfação ilusória, ou pelo menos o alívio, de uma necessidade, da qual a cultura favorece o desenvolvimento sem a satisfazer suficientemente. Se não existisse a necessidade insatisfeita, a droga não seria mais procurada do que tantos outros produtos acessíveis. Se a necessidade não fosse induzida mas genética, como acontece com as vitaminas, o consumo da droga, intencional ou não, seria generalizado e não se limitaria a algumas pessoas. Se, assim, a necessidade fosse satisfeita de forma autêntica e não ilusória, a droga seria utilizada por todas as pessoas confrontadas com os seus factores de indução, e não apenas por algumas delas. Se a necessidade pudesse ser satisfeita de forma autêntica por outros meios acessíveis, seriam perfeitamente estes os utilizados e não a droga. Se a droga agisse facilitando, por meio de um mecanismo biológico ou social, a produção de meios normais para satisfazer uma necessidade, o seu consumo seria subordinado a esses meios e não engendraria a toxicomania.
A exemplo da função neurotransmissora, na qual interferem a nível do sistema nervoso central, as drogas inscrevem-se nos sistemas culturais e sociais que permitem aos homens trocas entre si e com o seu meio ambiente. Os consumos de substâncias psicoactivas veiculam mensagens culturais e, reciprocamente, os valores sociais são vectores de consumos de drogas. Neste sentido as drogas são sociotransmissoras. O que significa que qualquer alteração nos comportamentos de consumo passa inevitavelmente por evoluções no próprio seio da cultura, e que a prevenção dos abusos de drogas deve ter o principal objecto não os produtos, mas a cultura e as necessidades que ela pode suscitar.
características da substância consumida (quantidade e a qualidade);
características do indivíduo (peso, altura, género, capacidade de metabolização da substância no organismo, humor, etc.);
características do consumo (frequência de consumo, circunstâncias do consumo, etc.);
método de detecção utilizado (teste na urina, sangue, cabelo, saliva ou suor). Na tabela seguinte apresentamos os períodos de detecção de variadas substâncias consoante o tipo de testes realizados, alertando para o facto de que os testes mais habituais serem realizados na urina.
Substância
Na urina
Álcool
6-24 h
Anfetaminas
1-4 dias
Cannabis (uso esporádico – até 4 vezes semana)
2-5 dias
Cannabis (consumo habitual/diário)
Mais 2 semanas
Cocaína
4-5 dias
Ecstasy
1-3 dias; 3-5 dias (consumo habitual)
Heroína
8 h
Nota – Intervalos variáveis, de acordo com as condições acima referidas.
O que leva um jovem a consumir drogas?
São variados os factores que levam ao consumo e geralmente estão combinados. Por exemplo:
curiosidade;
desejo de viver outras experiências;
procura do prazer/diversão;
desejo de testar limites e transgredir regras;
pressão dos pares;
desafio à autoridade;
desejo de afirmação;
informação incorrecta ou ausência de informação.
As drogas podem ser consumidas de diferentes formas, que vão do consumo experimental, ao frequente, do consumo recreativo ao abuso ou à dependência. Um consumo experimental não conduz necessariamente a uma dependência. É importante saber a diferença entre o uso de substâncias e o seu abuso. Do mesmo modo é fundamental responsabilizar o jovem pela consequência das suas decisões. Não são só os adolescentes que consomem drogas. Os consumos podem existir em qualquer idade e as razões para tal variam consoante as pessoas.
O que é um antagonista?
Um antagonista é um medicamento que ocupa, a nível do cérebro, os receptores da heroína (opiáceos). Por isso é dado aos dependentes de heroína, para ajudar ao “desmame”. O consumo de opiáceos em simultâneo com esta medicação não irá produzir os efeitos desejados: o consumidor pode procurar consumir doses mais elevadas de forma a obter os efeitos desejados. Esta situação aumentará a possibilidade de uma overdose.
Presentemente, a problemática da droga faz parte do nosso dia a dia.
Considera-se importante que os jovens tenham conhecimentos que lhes permitam compreender esta tão complexa problemática, de forma a facilitar a criação de mecanismos de defesa nas situações de risco de consumo.
A curiosidade, a pressão do grupo e o gosto pelo risco são as principais causas que levam os jovens a experimentar a droga. A fuga a determinados problemas afectivos, de ordem pessoal ou familiar é uma razão comum, tanto nos jovens como nos adultos.
O percurso do consumo de droga está intimamente ligado à dependência que esta cria no consumidor .O consumidor sente um intenso desejo de se drogar (dependência psicológica). O organismo fica dependente da droga e a falta desta provoca um grande mal estar físico (dependência física). Para conseguir o efeito desejado, o consumidor tem necessidade de ir aumentando a quantidade de droga.
Como já tínhamos referido existem vários tipos de drogas: as depressoras, as estimulantes e as psicadélicas.
As drogas depressoras são consideradas as mais perigosas. Temos o exemplo da heroína e o álcool.
As drogas estimulantes têm em comum o facto de acelerarem o funcionamento do sistema nervoso central, reduzirem o apetite e tirarem o sono a quem as consome. São as anfetaminas, o ecstasy, a cocaína e a nicotina.
Por último, as drogas psicadélicas confundem as mensagens que os sentidos enviam ao cérebro, alterando, assim, a percepção da realidade. Os objectos ficam distorcidos e as cores mais brilhantes. São disto exemplo a cannabis, o LSD e o nitrato de amyl/butyl, vendida em líquido, geralmente, numa garrafa pequena. Os seus vapores são inalados e provocam uma agitação no utilizador que os leva a um estado de euforia passageira.
A droga proporciona a satisfação ilusória, ou pelo menos o alívio, de uma necessidade, da qual a cultura favorece o desenvolvimento sem a satisfazer suficientemente. Se não existisse a necessidade insatisfeita, a droga não seria mais procurada do que tantos outros produtos acessíveis. Se a necessidade não fosse induzida mas genética, como acontece com as vitaminas, o consumo da droga, intencional ou não, seria generalizado e não se limitaria a algumas pessoas. Se, assim, a necessidade fosse satisfeita de forma autêntica e não ilusória, a droga seria utilizada por todas as pessoas confrontadas com os seus factores de indução, e não apenas por algumas delas. Se a necessidade pudesse ser satisfeita de forma autêntica por outros meios acessíveis, seriam perfeitamente estes os utilizados e não a droga. Se a droga agisse facilitando, por meio de um mecanismo biológico ou social, a produção de meios normais para satisfazer uma necessidade, o seu consumo seria subordinado a esses meios e não engendraria a toxicomania.
A exemplo da função neurotransmissora, na qual interferem a nível do sistema nervoso central, as drogas inscrevem-se nos sistemas culturais e sociais que permitem aos homens trocas entre si e com o seu meio ambiente. Os consumos de substâncias psicoactivas veiculam mensagens culturais e, reciprocamente, os valores sociais são vectores de consumos de drogas. Neste sentido as drogas são sociotransmissoras. O que significa que qualquer alteração nos comportamentos de consumo passa inevitavelmente por evoluções no próprio seio da cultura, e que a prevenção dos abusos de drogas deve ter o principal objecto não os produtos, mas a cultura e as necessidades que ela pode suscitar.
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