ATÉ QUANDO PERMITIMOS QUE SERES HUMANOS VIVAM NESTAS CONDIÇÕES?
A consciência actua como um dar-se conta do que devemos fazer. Não é a decisão de como devemos agir: a decisão vem depois e consiste em seguir ou não o juízo da consciência. A consciência não é a decisão da vontade, mas o perceber com a inteligência. E não julga o que é que mais gostamos, mas o que devemos fazer. Por isso se chama a voz da consciência, como querendo indicar que é algo que ouvimos, que nos é comunicado, que não somos nós que inventamos, mas que deriva da própria situação.Só muito remotamente a felicidade tem relação com conforto material, dinheiro, prazer, desejos satisfeitos. Resulta da fidelidade esforçada àquilo que a nossa consciência nos dita. É o fruto sem preço de um comportamento correcto.
O costume de guiar-se sempre pela consciência, chama-se rectidão, porque se manifesta no amor à verdade e dá uma grande beleza e fortaleza ao carácter.
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