quinta-feira, 4 de março de 2010

SEM PALAVRAS

ATÉ QUANDO PERMITIMOS QUE SERES HUMANOS VIVAM NESTAS CONDIÇÕES?

A consciência actua como um dar-se conta do que devemos fazer. Não é a decisão de como devemos agir: a decisão vem depois e consiste em seguir ou não o juízo da consciência. A consciência não é a decisão da vontade, mas o perceber com a inteligência. E não julga o que é que mais gostamos, mas o que devemos fazer. Por isso se chama a voz da consciência, como querendo indicar que é algo que ouvimos, que nos é comunicado, que não somos nós que inventamos, mas que deriva da própria situação.

Só muito remotamente a felicidade tem relação com conforto material, dinheiro, prazer, desejos satisfeitos. Resulta da fidelidade esforçada àquilo que a nossa consciência nos dita. É o fruto sem preço de um comportamento correcto.

Diz-se que a consciência é a lei das nossas mentes porque ela é o veredicto da razão deduzido da lei da natureza.
Para alcançar a liberdade interior é preciso vencer a ignorância e as diferentes manifestações de fraqueza. Assim a consciência vai descobrindo a verdade e pondo em ordem os bens e os deveres. Daí a importância de ter verdadeiro amor à verdade.


O costume de guiar-se sempre pela consciência, chama-se rectidão, porque se manifesta no amor à verdade e dá uma grande beleza e fortaleza ao carácter.

Sem comentários: