Os professores regressam hoje (19Jan09) à greve em protesto contra o modelo de avaliação proposto pelo Ministério da Educação. Apesar das formas de simplificação do modelo implementadas pelo Governo, a classe docente insistiu e volta hoje à greve. Os primeiros dados dos sindicatos apontam para uma adesão superior a 90 por cento.
Professores em greve e alunos sem aulas serão certamente uma constante na maioria das escolas portuguesas no dia de hoje depois da classe docente ter insistido numa paralisação como forma de luta contra o actual modelo de avaliação de desempenho e o Estatuto da Carreira Docente.
Tal como aconteceu na paralisação de 3 de Dezembro, os sindicatos estimam para hoje uma adesão semelhante, ou seja, a rondar os 90 por cento, números que na altura foram contestados pelo Ministério que avançou com uma paralisação nas escolas portuguesas de 66,7 por cento, valor que, mesmo assim, a tutela considerou "significativo".
Professores em greve e alunos sem aulas serão certamente uma constante na maioria das escolas portuguesas no dia de hoje depois da classe docente ter insistido numa paralisação como forma de luta contra o actual modelo de avaliação de desempenho e o Estatuto da Carreira Docente.
Tal como aconteceu na paralisação de 3 de Dezembro, os sindicatos estimam para hoje uma adesão semelhante, ou seja, a rondar os 90 por cento, números que na altura foram contestados pelo Ministério que avançou com uma paralisação nas escolas portuguesas de 66,7 por cento, valor que, mesmo assim, a tutela considerou "significativo".
Sobre a greve prevista para hoje, Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma Sindical de Professores, já declarou que “o Ministério da Educação vai ter de avaliar se quer ou não ter esta luta dos professores” já que para o sindicalista esta é uma luta que nunca vão deixar cair ao mesmo tempo que se mostra “convencido de que os professores vão ter força para lutar por isto, seja com este Governo, seja com qualquer outro, pelo tempo que for preciso".
Esta luta dos professores vai no sentido de exigir a suspensão e substituição do modelo de avaliação de desempenho e ainda relativamente ao Estatuto da Carreira Docente pretendem eliminar a divisão da carreira em categorias hierarquizadas, professores e professores titulares, assim como abolir a existência de quotas para a atribuição de "Muito Bom" e "Excelente" nas classificações da avaliação.
Recorde-se que a greve de hoje foi convocada no final da manifestação do passado dia 8 de Novembro em Lisboa, que segundo as estruturas sindicais reuniu cerca de 120 mil professores.
Adesão superior a 90 por cento.
Já hoje bem cedo o porta-voz da plataforma sindical dos professores, Mário Nogueira, avançou com os primeiros dados sobre a greve apontando para "adesões superiores a 90 por cento" em todo o país. As declarações de Mário Nogueira foram proferidas esta manhã, na secundária Jaime Cortesão, em Coimbra, com o sindicalista a afirmar que a paralisação de hoje "representa uma grande derrota das políticas educativas do Governo".
(RTP / 2009-01-19 )
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