Fala-se de mãos e pés calejados, mas pouco se fala de corações calejados. Portanto, quanta gente há por aí vivendo como se não fosse possível ter sentimentos porque um dia foram magoadas. As pessoas mais duras, que parecem indiferentes ao amor, carinho e ternura, são pessoas endurecidas pela vida. São vítimas de uma dor que não souberam gerir. Uma empresa mal administrada vai à falência, e um coração mal dirigido vai à ruína. Somos nós os gerentes da nossa vida. A nós cabe-nos as decisões importantes que conduzirão o nosso caminho. Já alguém experimentou andar com um sapato apertado? No início as pessoas aguentam, fazem até uma cara bonita. Mas isso nem sempre acontece e depois de algum tempo percebemos que, mesmo se as pedras no caminho podem fazer mal, melhor mesmo é deixar esse sapato de lado, ainda que seja aquele que a gente tanto desejou e até se sacrificou para adquirir. Há pessoas que calejam e endurecem o nosso coração. Fazem parte da nossa vida, mas fazem-nos mal tanto e tanto, que acabamos fechando aos poucos as portas do nosso coração a outras possibilidades. Trancamo-nos dentro dele e vivemos na escuridão da nossa própria sombra. Não devemos deixar de acreditar nas estrelas porque um dia as nuvens escuras encobriram o nosso céu. Se o nosso coração está calejado e endurecido, devemos tentar cuidar dele com mais carinho para ver se vamos a tempo de salvá-lo. Que seja o nosso coração a transformar a atitude dos outros em relação a nós e não o contrário.
È triste e angustiante quando nos tornamos jogadores de interesses que não sabemos o resultado. Não devemos acreditar cegamente em tudo o que nos dizem se não tivermos provas do verdadeiro interesse e qual o resultado pretendido.
Nós seres humanos, somos naturalmente afectivos. Queremos amar, queremos ser amados, queremos expressar o nosso amor, e termos liberdade para essa expressão. A nossa vida gira em torno dos nossos afectos e a maioria das atitudes que tomamos na vida tem por base uma relação afectiva.
Dou uma importância algumas vezes até exagerada à minha vida afectiva. Acontece que se alguma coisa da minha parte afectiva correr mal, todo o resto fica mal, toda a minha vida fica uma lástima, porque quem comanda a minha vida são os sentimentos.
Temos tantas ilusões dentro de nós que fica difícil relacionarmo-nos com os outros. Como aceitar o outro se não nos aceitamos, nem mesmo a nós mesmos? Como permitir que o outro seja ele mesmo, se nós não nos permitimos ser como somos? Deixamos os nossos sonhos tomarem conta de nós, idealizamos um relacionamento e quando entramos em contacto com o relacionamento real ficamos decepcionados, magoados.
A mágoa vem do orgulho vem das fantasias que temos, e essa ilusão de perfeição, de que tudo tinha que ser como eu imaginei e não como é, vem de crenças de que é o outro que tem de me fazer feliz. Ofendemo-nos, ficamos magoados, generalizamos posturas e experiências. Dizemos que "é sempre assim"... Que "a felicidade não existe", etc. Prometemos a nós mesmos que não vamos entrar noutra. Juramos que nunca mais seremos burros ou ingénuos e acabamos por fechar o nosso coração. Com o tempo, temos vontade de experimentar novamente, mas lá dentro de nós existe uma promessa de não arriscar mais para não sofrermos e não nos magoarmos outra vez.
È triste e angustiante quando nos tornamos jogadores de interesses que não sabemos o resultado. Não devemos acreditar cegamente em tudo o que nos dizem se não tivermos provas do verdadeiro interesse e qual o resultado pretendido.
Nós seres humanos, somos naturalmente afectivos. Queremos amar, queremos ser amados, queremos expressar o nosso amor, e termos liberdade para essa expressão. A nossa vida gira em torno dos nossos afectos e a maioria das atitudes que tomamos na vida tem por base uma relação afectiva.
Dou uma importância algumas vezes até exagerada à minha vida afectiva. Acontece que se alguma coisa da minha parte afectiva correr mal, todo o resto fica mal, toda a minha vida fica uma lástima, porque quem comanda a minha vida são os sentimentos.
Temos tantas ilusões dentro de nós que fica difícil relacionarmo-nos com os outros. Como aceitar o outro se não nos aceitamos, nem mesmo a nós mesmos? Como permitir que o outro seja ele mesmo, se nós não nos permitimos ser como somos? Deixamos os nossos sonhos tomarem conta de nós, idealizamos um relacionamento e quando entramos em contacto com o relacionamento real ficamos decepcionados, magoados.
A mágoa vem do orgulho vem das fantasias que temos, e essa ilusão de perfeição, de que tudo tinha que ser como eu imaginei e não como é, vem de crenças de que é o outro que tem de me fazer feliz. Ofendemo-nos, ficamos magoados, generalizamos posturas e experiências. Dizemos que "é sempre assim"... Que "a felicidade não existe", etc. Prometemos a nós mesmos que não vamos entrar noutra. Juramos que nunca mais seremos burros ou ingénuos e acabamos por fechar o nosso coração. Com o tempo, temos vontade de experimentar novamente, mas lá dentro de nós existe uma promessa de não arriscar mais para não sofrermos e não nos magoarmos outra vez.
Na maioria dos casos, vingamo-nos do outro por nos ter feito sofrer. Impedimo-nos de ir, continuamos feridos, cheios de defesas, cheios de medo, receosos. Com medo de sofrer, sofremos. Acabamos reclamando de que temos carência afectiva, de solidão, sem atentar ao facto de que carente não é quem não tem amor, mas sim aquele que tem , mas não dá com medo de ser pisado.
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