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Em verdade, eu tenho uma fórmula especial.
Eu digo que um bom amor deve ser criado. No amor, as pequenas coisas são as grandes coisas.
Nunca se é muito velho para se dar as mãos, digo eu.
É nunca nos esquecermos de dizer " amo-te ", pelo menos uma vez ao dia.
É ter valores e objectivos comuns.
É estar unidos ao enfrentar o mundo. É formar um círculo de amor que una tudo. É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer. É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.
É ser o companheiro perfeito. E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e optimismo. Ser natural e saber agir com tacto.
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.
É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e actividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem os seus pensamentos.
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.
É ter sabedoria para repetir os momentos de amor. Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.
É ser o apoio diante dos demais. É ser firme, leal.
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.
Um novo corte de cabelo, um vestuário diferente, detalhes pequenos mas importantes. É cultivar o desejo constante de superação.
É responder dignamente e de forma justa por todos os actos.
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.
O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai-se firmando dia a dia.
O amor, nascido com sentimento e sentido, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes de um e de outro. O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afectividade e advertência amadurecida.
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