A doença ilumina o mistério do nosso futuro. Recorda-nos que somos daqui, mas que não somos para aqui.
A doença humilha-nos, situa-nos na verdade do que somos e deixa-nos entregues nas mãos de quem porventura nos quer bem, ou supostamente se digna a darmos um pouco de carinho e conforto.
Porque é que, tendo saúde, teremos de ser altivos e opressores, quando iremos acabar como doentes, que pedem piedade e inspiram compaixão?
Porque tanto egoísmo e avareza, quando acabaremos entregues a quem carinhosamente nos sustenta e ajuda até ao último momento?
A doença aproxima-nos de Deus, pois é o único com quem vamos permanecer e de quem receberemos eternamente e para além da eternidade, amor e felicidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário