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Esta lesão acontece quando a parede da região entre o estômago e o esófago sofre alterações celulares pelo contacto constante com o suco gástrico, indica o Globo.com. A alteração ocorre em cerca de 5% da população e aumenta entre 30 e 40 vezes a hipótese do desenvolvimento do adenocarcinoma de esófago.
A obesidade é um dos factores de risco para o aparecimento do refluxo gastro-esofágico que, por sua vez, facilita o aparecimento do esófago de Barret. A ideia inicial dos cientistas era tentar perceber o papel do consumo de álcool no desenvolvimento do cancro do esófago.
Durante dois anos, mais de mil adultos foram acompanhados. Sob análise estiveram factores como o consumo de álcool, o tipo de bebida e factores corporais, e o aparecimento das lesões no esófago. O consumo de álcool não se mostrou relacionado com o aumento do risco para alterações do esófago. E no caso do vinho tinto o efeito foi directamente oposto.
Como ainda não se conhecem as causas para esse efeito benéfico, os investigadores ponderam sobre as propriedades anti-oxidantes do vinho tinto. Acredita-se que possam contrabalançar os efeitos prejudiciais do ácido sobre a parede do esófago. Porém, beber mais do que dois copos por dia não aumenta o efeito protector.
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