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As pessoas sabiam que a verdade era o espelho, mas não sabiam que ele se tinha partido, e por essa razão, as que encontravam algum dos pedaços, acreditavam que tinham nas mãos a verdade absoluta, quando na realidade possuíam apenas uma pequena parte.
E quem deterá a verdade absoluta?
Ninguém possui a verdade absoluta.
É assim que os cientistas, vão descobrindo a cada século novas verdades que se acumulam e fomentam o progresso da humanidade. É como se fossem juntando os pedaços do grande espelho e conseguissem abranger uma parcela maior, e assim, a verdade é conquistada graças aos esforços dos homens e não por uma revelação bombástica sem proveito para quem a recebe.
Depois que a verdade é descoberta, ninguém pode encarcerá-la, nem guardá-la só para si.
Quem experimenta o sabor da verdade, não mais permanece a mesma pessoa, porque toda uma evolução nela se opera e uma transformação radical e libertadora é inevitável, mas por vezes a nossa cegueira não nos deixa vê-la, mas ela está em toda a parte, sempre presente, dentro e fora do mundo, e é muitas vezes confundida com a ilusão.
A verdade liberta a alma e completa-a, e encontra-se ao alcance de toda a gente, existindo desde o início da humanidade e sobreviverá ao fim das eras, e para penetrá-la torna-se necessário dilui-la em amor.
A verdade é a luz que se expande, e aquece sem queimar e sem produzir cansaço.
A humildade abre a porta para que ela, a verdade, entre no coração do ser humano, e a fé facilita-lhe a morada eterna nos sentimentos.
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