É desgastante o constante jogo de palavras, troca de animosidades, lacrimejar de sentimentos.
Será que é desgastante toda a expressão dos sentimentos que um ser humano possui?
Não será a desculpa um desgaste de ideias, de vazio interior?
Será que o interesse em pessoas e na resolução dos seus problemas não será antes um desgaste interior e depois de tudo, mas compreendido?
Não é desgastante a água cristalina correr nos rios, nas fontes, e secar os mares e os oceanos, onde se operam ligeiras transformações, e onde a natureza nos oferece toda a sua beleza, apesar da maldade e dos atropelos do ser humano?
Não será desgastante a humilhação pura e simples?
A verdade é nua e crua, mas de difícil aceitação nos dias que correm.
Os sinais que brotam dos nossos corações humanos são indicadores límpidos e seguros, que não se podem escamotear daquilo que se quer e pretende.
Saber interpretar esse sinais não é desgastante, mas antes uma mera preocupação ou uma simples ocupação da mente, formada pelos sentimentos recolhidos.
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