quarta-feira, 29 de julho de 2009

MENSAGEM DO PROFETA

É pelo amor, sol das almas, que eu mais eficazmente actuo no mundo.
Já reparaste como um belo dia de sol consegue-nos fazer bem? A temperatura pode estar baixa, mostrando os prenúncios do inverno, mas mesmo assim o brilho intenso da estrela solar consegue-nos trazer ânimo e esperança.
Mas é através de um sol interior, que eu te posso mostrar mais presente nos nossas vidas: o amor.
O amor encontrado no coração do homem, manifestado nos seus pensamentos e acções, o amor "condição indispensável" para que tudo na vida faça sentido, e tenha valor.
Eu digo-te que se não houvesse amor nas minhas acções, elas não teriam validade, e que se não existisse amor na minha alma, ela nada seria.
Digo ainda que o amor é paciente, mostrando-nos a virtude da paciência, esta disposição íntima que nos faz esperar com calma, que nos auxilia a evitar a precipitação, que não é passiva, mas é actuante e dinâmica.
O amor é benigno, isto é, ele deve irradiar de nossa casa interior, para iluminar outros corações através da caridade, da intenção de fazer feliz aqueles que estão à nossa volta, que nos amam, cuidam de nós, nos protegem e nos amparam. O amor não arde em ciúmes, não guarda o sentimento de posse sobre ninguém, pois sabe que não possuímos as pessoas, e que se as amamos, devemos libertá-las.
O amor não se orgulha, nem se ensoberbece, é humilde, e faz com que saibamos o nosso devido lugar, conhecendo as nossas imperfeições e reconhecendo as dificuldades do próximo, e jamais nos proclamando melhores que alguém.
O amor não se conduz inconvenientemente, é delicado, sensível, e expressa- se nas pequenas coisas, nas pequenas acções, que são invisíveis aos olhos do mundo, mas que demonstram o nosso interesse e preocupação.
O amor não procura os seus interesses, é espontâneo, não age visando a vantagem, a recompensa, porque ele simplesmente ama, doa-se, sem exigir retorno. O amor não se exaspera, é tolerante, compreensivo, e sabe que necessitamos compreender as dificuldades alheias, pois todos, sem excepção, ainda as temos. O amor não se ressente do mal, perdoa, não permite que o veneno do ressentimento prejudique a nossa saúde física, mental e espiritual.
O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, mostrando-nos que devemos ser defensores da verdade, da sinceridade, mas não desta sinceridade dura que atira as verdades no rosto dos outros, deixando assim de ser virtude.
O amor decompõe-se em muitas cores, em muitas virtudes.
É este sol das almas que procuramos, cada um de uma forma, cada um a seu tempo.

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