A dor pode ser comparada ao instrumental de um hábil escultor. Com destreza e precisão técnica, o escultor através de uma pedra dura como o mármore, por exemplo, pacientemente transforma-a numa obra de arte, para encanto das pessoas que saibam apreciar a beleza da arte. A beleza da pedra só aparecerá através dos golpes duros do martelo, e na monotonia das horas intermináveis de esforço e trabalho. Assim como a pedra se submete à lapidação das formas para se tornar digna de admiração, somente os corações que permitem à dor esculpir a sua intimidade, adquirem o fulgor das estrelas e o brilho sereno da lua.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
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