Mandando-se esperar pelo regresso de algo, como por exemplo a verdadeira masculinidade que se afirma adormecida, pode ser doloroso para quem se afirma macho, se essa mesma vinda não se concretizar, pois poderá nunca acontecer, se não se tiver em conta os avisos efectuados.
Os pretensos, hipotéticos reis, ou aqueles que se querem fazer passar por reis, já deviam saber que geralmente são depostos ou caiem do seu pedestal real, quando a arrogância deles leva o seu hipotético povo a um beco sem saída, e atrapalham outros vizinhos. Não será por falta de aviso.
Os nossos desejos, vontades e desígnios, podem nunca se realizarem, não porque queremos, mas porque somos impedidos de o fazer. Somos impedidos de o fazer, pois somos alertados dentro da nossa consciência para os erros que podemos cometer ao avançar com os nossos desejos ou com o nosso anunciado regresso, que só nos provocou dor, sofrimento, anústia. Existem momentos na nossa vida, que é melhor ficarmos quietos no nosso cantinho, sob pena de acontecer um terramoto de difíceis previsões sobre a calamidade que possa vir a acontecer.
As previsões apontam para a chegada de terramotos e calamidades de dificil reparação se não forem tomadas as medidas adequadas. As pessoas foram avisadas e depois não se podem queixar sobre as consequências que poderão aparecer e que serão inevitáveis, se não tomarem em conta os avisos feitos.
Quem alerta ou avisa poderá estar farto de tanto avisar, falar, apelar para que as medidas sejam cumpridas, e mesmo depois de promessas e de palavras de honra dadas, continuam a ignorar esses mesmos conselhos, já nada poderá ser feito para se evitar a catástrofe.
Os recados, pedidos, apelos e os conselhos proféticos estão dados, e os dados estão lançados, à espera de um desfecho.
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