Outro dia, coloquei-me a pensar sobre a felicidade. Mais especificamente, sobre o real significado do que é "ser feliz". Fui buscar explicações em alguns livros e encontrei alguma coisa. Primeiro, fui até o dicionário que define a felicidade como sendo um substantivo feminino, ventura, bem-estar, contentamento, bom resultado e bom êxito. Depois, dirigindo-me para o campo filosófico, encontrei várias explicações. Aristóteles, por exemplo, acreditava que com a felicidade identificam-se as melhores actividades. São Tomás de Aquino, resume a felicidade como sendo "um bem perfeito de natureza intelectual". Kant, disse que a felicidade é "o nome das razões subjectivas da determinação" e, portanto, não é redutível a nenhuma razão particular. A felicidade é um conceito que pertence ao entendimento, não é o fim de nenhum impulso, mas sim o que acompanha toda a satisfação.
Existe muita gente que encara a felicidade como algo inalcançável, inatingível. Enganam-se, porque acreditam que a alma é exigente e por isso entendem que só podem ser felizes se conseguirem atender aos rígidos e rigorosos pedidos dela. Mas a alma não é e nunca foi exigente. Ela é, na verdade, pura e sincera. Para satisfazê-la, não é necessário muito. Basta que as pessoas compreendam e interpretem a voz que ela emite através do coração. Se escutarmos o que vem lá de dentro, da nossa mais pura intimidade, compreenderemos o que é preciso fazer para ser feliz. Para sermos felizes, também temos que compreender.
Sem comentários:
Enviar um comentário