sexta-feira, 30 de julho de 2010

ALMA

Todo o nosso descontentamento por aquilo que nos falta procede da nossa falta de gratidão por aquilo que temos.

OBJECTIVO


Uma única coisa é necessária: a solidão. A grande solidão interior. Ir dentro de si e não encontrar ninguém durante horas, é isso que é preciso chegar.
Estar só, como a criança está só.

BEM-ESTAR


HONRA-SE A PÁTRIA DE TAL GENTE.

ENCONTRO

O segredo da vida é o sofrimento.

LIBERTAÇÃO

O homem realiza-se na mesma medida em que se compromete no cumprimento do sentido da sua vida e no conquistas dos seus sonhos.

PREPARAÇÃO

Quando não conseguimos encontrar tranquilidade dentro de nós mesmos, de nada serve procurá-la noutro lugar.

GALÃ...


Ser vaidoso é poder admirar, bendizer e louvar o perseguir e a luta árdua de um sonho conquistado, com sangue, suor e lágrimas.

RUMO AOS CÉUS


Há prazeres para os sentidos, alegrias para o coração, mas a felicidade é só para a consciência.

ENTRE LINHAS


Amar uma pessoa significa querer envelhecer com ela, especialmente nos piores momentos, com os olhos colocados num objectivo comum e partilhado, quando se é puro de pensamentos, palavras e acções.

SEM PALAVRAS

A IMAGEM VALE POR SI...

PENSAMENTO PROFÉTICO


O prazer está para o belo corpo, divinal estrutura de todo um ser, assim como a dor está para a profícua alma.

ENTRE ASPAS


A única explicação possível para a extraordinária quantidade de sofrimento que há no mundo é o amor, qualquer que ele seja. Não sou capaz de esplanar outra explicação, porque estou convencido de que não há mais nenhuma, e de que se os mundos foram de facto construídos pela dor, foram-no pelas mãos do amor, pois a alma do ser humano, para quem foram construídos os mundos, não poderia, de nenhuma outra forma, atingir a plenitude da sua perfeição.

DESABAFO PROFÉTICO


Rejeitar as nossas experiências é impedir o nosso desenvolvimento.
Negar as nossas experiências é pôr uma mentira nos lábios da nossa vida. Não é menos do que uma negação da alma, porque pois tal como o corpo absorve todo o género de coisas, tanto as coisas vulgares e sujas, como aquelas que o sacerdote ou uma visão purificaram, e as converte em velocidade ou força, no jogo dos músculos poderosos e na modelação da carne fresca, nas curvas e nas cores do cabelo, dos lábios, dos olhos, assim também a alma tem, por sua vez, as suas funções nutritivas, e pode transformar em nobres movimentos de pensamento, e em paixões de grande fulgor, aquilo que é em si mesmo, inferior, cruel e degradante, mas mais ainda, pode encontrar nestas coisas os seus mais augustos modos de afirmação, e pode muitas vezes, revelar-se de um modo mais perfeito através daquilo que fora feito para profanar e para destruir.

FRASE DO DIA


As nossas prioridades deverão ser estabelecidas de acordo com aquilo que queremos da vida e não andarmos ao sabor de vontades.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

DESABAFO PROFÉTICO


O amor não tem uma sinopse padrão e nenhum plano. Cada exemplo é singular.
A liberdade no amor é essencial. E a igualdade, idem. Com a liberdade e a igualdade entre os sexos, haveria muito mais amor no mundo.
O amor deveria ser fundado no reconhecimento mútuo de duas liberdades.
O amor é lindo quando acompanhado de confiança, porque o amor não pode existir sem a confiança.
O amor é algo transcendental, impalpável e superior ao desejo. O amor está além da satisfação.
O amor é um sentimento que transcende o espírito e se torna real para quem ama e é amado.
O amor é um sentimento ligado à lucidez, à renúncia, às compreensões das contradições.
O amor é uma relação na qual ninguém é superior, na qual ambos são completamente conscientes de que são diferentes, de que as suas expectativas de vida são diferentes.
O casal estar junto é uma lição enorme em perdoar, em esquecer, em compreender que um é tão humano quanto o outro, que ambos têm necessidades e carências, que ambos cometem erros e são algumas vezes bastante frágeis.
O amor que só existe com liberdade, por outro lado, só sobrevive com compreensão e perdão.
Na verdade, se o amor existe, nós passamos a amar ainda mais a outra pessoa na medida em que a conhecemos e é desta maneira que o amor cresce ainda mais.
O amor não é simplesmente uma questão de sentimento. O amar bem exige prática, como em qualquer arte, isto é, disciplina, paciência e persistência.
O amor proporciona-nos excitação, paixão, descobertas, milhões de coisas lindas, mas a paz só vem depois que superamos os medos que o amor traz.

ENTRE ASPAS


O FOGO DO NOSSO AMOR REFLECTE-SE NO PARAÍSO.

FRASE DO DIA


AMO-TE COMO A CHUVA FINA QUE CAI SILENCIOSA MAS FAZ TRANSBORDAR RIOS E ENCHE-NOS DE PRAZER E FELICIDADE.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O SACRÁRIO


Não devemos recusar o esforço, a dedicação, porque são um caminho, uma escolha muito pessoal imune a interferências.
Num lugar que teremos de descobrir, que fica sempre alto e longe, isolado, existe para nós um sacrário meio cavado na rocha, num prado com relva cintilante muito verde, rio de águas cristalinas e cantos alegres de pássaros calmos e felizes.
Encontram-se lá os que amamos, fortes e generosos, mas eternamente sorridentes.
Existe sol e também a sombra de árvores de grande porte, e por cima delas, apenas o céu, à distância de um último salto que se quer com valentia e destreza, certeza e firmeza.
Não é um destino inevitável, mas um lugar onde somos esperados e que podemos ou não, alcançar conforme a medida do nosso desejo. Só quando lá chegarmos teremos alcançado toda a nossa envergadura, lugar divinal onde nós lá nos encontraremos connosco mesmo.
Existimos para chegar a esse sacrário, refúgio sagrado do nosso ser, onde os nossos olhos são capazes de pousar nas suas águas limpas, que reflectem já o céu que lhes existe por cima.
Não se pode querer mal aos caminhos que conduzem a lugares assim, lugares onde só lá entram os puros de coração, alma, palavras e acções, embora sejam escarpados e se torne impossível evitar ferimentos e cansaços quando se segue por eles.
Se o nosso desejo de chegar for grande, nenhum esforço nos parecerá demasiado penoso, e embora vás a caminho, terás sempre contigo qualquer coisa que é já de ter chegado. Talvez uma certa forma de olhar, resultante daquela luz que se acende por dentro quando nos pomos a caminho dispostos a tudo o que aparecer, e nem haverá problema se a morte nos encontrar assim, ainda no nosso gesto de subir, porque já o temos em nós o nosso sacrário, na imagem dele que nos fez partir.
Não devemos recusar a dor, porque ela nos constrói, marca-nos os limites e faz-nos crescer por dentro dos nossos muros, porque sem ela não passaríamos de um projecto de seres humanos que havemos de ser, e para finalizar, porque ela, a dor, edifica-nos os músculos, a cabeça e o coração, e não existe outra maneira de chegarmos a ser aquilo que devemos vir a ser.
Se não sofrermos não haverá ninguém dentro de nós.
No cumprimento sério dos nossos deveres, encontraremos a dor na forma de esforço e de cansaço, mas pode muito bem ser, que mais tarde ou mais cedo, ela nos procure sem disfarces e nos faça chorar ou gemer. É frequente que ela se apresente assim, numa nudez que parece cruel e faz lembrar facas ou agulhas, mas nem por isso devemo-nos assustar ou desistir.
Quando nos parecer que tudo está perdido, devemo-nos rir, se pudermos. É que nos estão a oferecer um degrau que nos deixará incomparavelmente mais acima no caminho. Devemos ver nisso o sinal de que, por qualquer razão, é tempo de andarmos depressa.
Sobretudo, não nos queixemos, porque existem assim metamorfoses que parecem aniquilar, mas não passam de formas de fazer surgir a borboleta, não nos queixemos, porque receberemos umas asas e cores novas.
O nosso sacrário, de onde de tão perto se pode olhar o céu, tem um preço que só nós saberemos dar e não é tão grande assim, porque ele é nosso, lugar onde as nossas vidas se juntam numa vivência cintilante como águas cristalinas num riacho de um oásis do deserto da nossa vida e existência.

terça-feira, 27 de julho de 2010

FRASE DO DIA

As nossas prioridades são estabelecidas pelos nossos sentimentos, gostos, pensamentos, palavras e acções, moldando toda uma vida e uma personalidade que pode nunca ser nossa.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

A ADOLESCÊNCIA


Dentro do processo de desenvolvimento do ser humano, a adolescência é uma das etapas mais significativas em termos de transformações. É durante este período que o indivíduo evolui do seu estágio infantil e dependente para o de adulto e independente. Neste processo, os aspectos biológicos, psicológicos, culturais e sociais, assumem especial relevância.
É neste processo complexo, que o indivíduo vê o corpo transformar-se, enfrenta angústias inerentes à estruturação da sua personalidade, redefine valores e conceitos, busca novos relacionamentos e autonomia.
Nesta etapa, os adolescentes apresentam em regra algumas características que podem preocupar os adultos; procuram estar mais tempo com os amigos do que com a família, não se preocupam com a gestão do tempo ou com horários, são contestadores e irreverentes. Manifestam condutas contraditórias, apresentam com frequência mudanças de humor e consideram-se invulneráveis aos perigos, envolvendo-se em situações de experimentação de limites nem sempre controladas.
Neste turbilhão de modificações é natural que ocorram conflitos. Conhecer este processo e as características próprias da adolescência, permitirá aos pais e educadores uma participação adequada e activa de molde a prevenir a eclosão de eventuais problemáticas.

Qual a faixa etária abrangida pela adolescência e quais as etapas deste período? Quando se inicia a adolescência? Existe alguma controvérsia relativamente ao período etário abrangido pela adolescência? Quando se inicia? Qual a sua duração? É possível limitá-la a períodos etários ou depende de outras variáveis, como a maturidade física e emocional, independência social e económica? Tais limites imprecisos levaram inclusive ao surgimento de uma faixa “nebulosa”, denominada de pré-adolescência.

A Organização Mundial da Saúde, (OMS) considera como adolescente o indivíduo entre 10 e 20 anos incompletos.

Já o Estatuto da Criança e do Adolescente aponta outra faixa etária: dos 12 aos 18 anos.

Os aspectos biológicos e psicossociais da adolescência não estão necessariamente interligados. É possível que as alterações corporais (puberdade) tenham o seu início sem que outras características da adolescência se manifestem.

O início da puberdade pode ser determinada por manifestações físicas no organismo, desencadeadas por processos hormonais. A menina que começa a apresentar um aumento dos seios (entre os 9 e 13 anos) e o menino um aumento do volume dos testículos (entre os 10 e 14 anos), vêem iniciado o seu processo pubertário, processo este que estará concluído por volta dos 18 anos.
Já em relação aos aspectos psicossociais, é mais difícil determinar idades específicas, já que estão envolvidos vários processos, entre eles a definição da imagem corporal, alterações na relação com os pais, estabelecimento de valores e noções próprias de ética, aquisição de novas funções e papéis sexuais, etc.
Faz mais sentido pensarmos a adolescência como o período que se situa, biologicamente, psicologicamente e culturalmente falando, entre a infância e a vida adulta, sem especificar uma faixa de idade definida. Trata-se de um período de transição durante o qual a criança modifica-se, física, mental e emocionalmente, tornando-se um adulto. Ocorrem novas experiências, havendo um constante desequilíbrio, pois os velhos padrões parecem desadequados e os novos ainda não estão bem assimilados. Por volta dos 16-18 anos o adolescente começa a estabelecer a sua identidade, novos padrões de relacionamento social, novas metas e papéis.
O indivíduo torna-se adulto quando estabelece uma identidade sexual, mantém relações afectivas estáveis, pode assumir compromissos profissionais, adquire independência económica e tem os seus próprios valores morais e éticos. A idade em que isto vai ocorrer dependerá da personalidade do indivíduo, das suas aprendizagens e do modo como absorveu e integrou as diversas experiências de vida.

As três etapas da adolescência:

Adolescência precoce ou inicial (dos 10 aos 14 anos) o jovem busca adaptar-se às modificações que ocorrem no corpo e inicia o seu processo de independência e separação dos pais. As características infantis, embora ainda presentes, começam a ser substituídas por outras mais maduras.

Adolescência média (dos 15 aos 17 anos) a maioria dos jovens nesta faixa etária já completou as suas modificações biológicas mais importantes e as transformações da puberdade já não são tão significativas. Agora, o importante é consolidar a imagem corporal, buscar uma identidade própria e desenvolver a sexualidade. A conduta costuma ser estereotipada, isto é, há identificação plena com o grupo de pares. É frequente ocorrerem situações em que se testam limites e a independência.

Adolescência tardia (dos 17 aos 20 anos) emergem os valores e comportamentos adultos e predomina uma identidade mais estável. O relacionamento com o companheiro do sexo oposto toma-se mais estreito, intimo e afectuoso. Nesta etapa, os adolescentes buscam viabilidade económica e estabilidade social, desenvolvem um elaborado sistema de valores e verbalizam de acordo com as suas próprias ideias. É frequente observar-se uma significativa melhoria no relacionamento com os pais e familiares.

Características do adolescente

Alimentação

O rápido crescimento físico do adolescente geralmente leva a um aumento do apetite. Nesta fase muitos pais ficam surpreendidos com o verdadeiro "saco sem fundo" em que os filhos se transformam. Isto reflecte a grande necessidade de resposta do organismo face ao rápido processo de aumento da massa corporal. Infelizmente, esta fome muitas vezes não é saciada pelos alimentos mais adequados. O adolescente prefere alimentos não convencionais e de rápida preparação, o que faz o grande sucesso dos "fast-food". São refeições com alto valor calórico mas bastante deficientes em nutrientes necessários ao organismo.
Em relação à alimentação, há dois grandes riscos nesta faixa etária que requerem a atenção dos pais: a obesidade pelo excesso de calorias e, ao contrário, o emagrecimento. Este último pode ser desencadeado pela busca do corpo ideal ou por um problema psicológico mais sério, denominado "anorexia nervosa", que deve merecer acompanhamento técnico competente.

Relacionamento com os pais

A relação entre pais e filhos altera-se com o desenvolvimento destes. Neste processo, a adolescência é um período de transição entre a dependência que caracteriza a relação "pais - filhos crianças" e o relacionamento de afecto, igualdade e respeito mútuo entre "pais - filhos adultos".
Justamente por ser um período de transição, não é fácil para pais e filhos relacionarem-se; como tal, esta
passagem de criança para adulto inclui muitas perdas e ganhos recíprocos. O jovem, embora vibre com as suas novas conquistas de independência, sente algum pesar pela perda do relacionamento infantil que mantinha com os seus pais. Estes, por sua vez, ao mesmo tempo que superam as responsabilidades inerentes à dependência da criança, necessitam proceder à elaboração da perda de seu filho infantil e da sua própria juventude.
O processo de conquista da independência acarreta frequentemente perturbação e ambiguidade, até os pais e o adolescente aprenderem a desempenhar os novos papéis.
Grande parte do comportamento que se observa no adolescente relaciona-se com a luta que tem de travar pela sua independência contra as restrições e o controlo externo que se opõem ao seu processo de maturação. No início deste processo o adolescente revela-se crítico e geralmente distancia-se de ambos os pais, mantendo-se afastado do lar e das actividades familiares, passando cada vez mais tempo com os amigos.
Se os pais tentarem compreender este processo terão sem dúvida menores dificuldades no relacionamento com os seus filhos adolescentes.

A importância do grupo de pares

No período da adolescência os amigos, assumem um papel fundamental. São os amigos da mesma idade e com as mesmas características que possibilitam ao jovem enfrentar as modificações que se vão operando no corpo e no seu modo peculiar de ver e sentir a realidade. São os jovens que integram o grupo de pares que entendem melhor as suas ideias, pois comungam dos mesmos interesses, das mesmas aspirações e estão dispostos a enfrentar os mesmos desafios.
Embora seja natural a preocupação dos pais com a intensa vinculação dos filhos aos amigos, isto não significa necessariamente que possam surgir situações de risco ou comportamentos agressivos e anti-sociais.
É claro que as actividades em grupo podem ser mais liberais e ousadas, mas dependerá sempre do indivíduo que nelas participa saber até onde dever poder ir. Nesta fase, como ocorreu nos primeiros anos de vida, a busca de limites é necessária, assim como é imprescindível que os pais estabeleçam de forma clara quais são esses limites.
Embora o jovem possa vir a tornar-se muito dependente dos valores, conceitos e julgamentos de seus amigos, o que leva a uniformidade de comportamentos, vestuários, vocabulário e gíria, isto não significa necessariamente riscos para o adolescente. O vínculo com o grupo muitas vezes será positivo e irá proporcionar a solidariedade, espírito de equipa e a formação de lideranças positivas.

Humor e contradições

É uma das mais peculiares características do adolescente a mudança frequente de humor e de sentimentos. Os momentos de angústia, desespero e de situação irremediável podem ser substituídos subitamente por demonstrações de alegria e despreocupação, deixando os pais em desespero.
Qualquer facto, aparentemente sem importância, pode desencadear crises enormes e sem perspectivas de solução, mesmo com todos os argumentos em contrário por parte dos pais. As perdas geralmente são consideradas irrecuperáveis e insubstituíveis num primeiro momento, para logo a seguir serem totalmente esquecidas.
Estas mudanças de humor e de valorização em relação a determinados acontecimentos são normais nesta fase e fazem parte do processo de aprendizagem do adolescente em elaborar perdas e a conviver com uma grande variação de situações de seu dia a dia.

Mudar o mundo

Muitas das transformações ocorridas durante a evolução da sociedade humana foram desencadeadas por
movimentos de jovens que demonstraram disposição para mudar conceitos e posturas. A inconformidade com situações, a facilidade para enfrentar desafios e contestar valores, a tendência à união em grupos de iguais, são alguns dos factores que proporcionam ao jovens disposição para estas atitudes combativas e a provocar transformações. Estas atitudes são importantes na formação do indivíduo, na consolidação de conceitos e na inserção do jovem na sociedade como um membro activo e participante.

Noção de tempo

Os adolescentes costumam deixar os pais desesperados quanto à noção de tempo. Para os jovens, um compromisso imediato muitas vezes não é considerado como tal, e eles esperam até o último instante para tomar as providências. Isto ocorre com frequência em relação aos estudos. Por outro lado, também é frequente anteciparem a ansiedade e exigirem dos pais providências para algo que ainda está longe de ocorrer.
A forma de lidar com o tempo reflecte nos adolescentes a dificuldade de conviver com muitas ansiedades e frustrações. O imediatismo é típico neste período, sendo difícil nesta idade os tratamentos prolongados e que não demonstrem resultados imediatos, como por exemplo as dietas para a perda de peso, acne e alergias.

O pensamento do adolescente

O adolescente modifica gradualmente a sua forma de pensar e uma das grandes conquistas deste período é a aquisição da capacidade de abstracção, ou seja, a de raciocinar abordando várias hipóteses, não se limitando a dados concretos. Nesta fase é possível imaginar experiências nunca vivenciadas e com isto estruturar e imaginar novas posturas éticas, sociais e filosóficas. É capaz de imaginar consequências futuras de acções que deve realizar agora, possibilitando uma espécie de planificação.
Surge de forma mais clara a lógica dedutiva: "se – então". Estas novas características permitem ao jovem sonhar e fantasiar, possibilitando momentos de fuga da realidade e a idealização de situações ideais e agradáveis.
O adolescente é também um pouco egocêntrico, já que, em regra, considera suas ideias e sentimentos como únicos e muito importantes ou significativos para os que o rodeiam.

Em busca de uma identidade

Identidade é o reconhecimento por parte do indivíduo de que é um ser único, distinto de todos os demais, com características exclusivas. A consolidação desta identidade é um processo longo e exige elaborados processos.
É na adolescência que o indivíduo busca consolidar esta identificação, sendo ela uma das tarefas cruciais desta fase da vida. É preciso determinar definições como "quem sou eu?", "quais são as minhas responsabilidades perante as pessoas e a sociedade?’, "qual o meu papel sexual"? entre tantas outras.
Não é de estranhar, portanto, que este processo seja caracterizado por progressos e retrocessos e pelo surgimento de identidades não duradouras que surgem conforme o momento e a situação vivida.
Nesta busca de identidade é frequente o jovem apresentar várias transformações, mostrando-se diferente em relação aos pais e principalmente face a pessoas do seu convívio. Isto pode levar a descrições totalmente diferentes sobre um mesmo jovem feitas por pais, professores, amigos e pais de amigos.
O vestuário do adolescente costuma ser diferente e isto também reflecte a busca em diferenciar-se, embora procurando identificar-se com o seu grupo de iguais, não só no vestuário mas também na linguagem, utilizando muitas vezes vocabulário específico, concorrendo esta uniformidade para a sua segurança e reforço da auto estima.
O jovem busca modelos para tentar moldar as suas próprias características. Neste sentido, assumem grande importância o papel dos ídolos, que vão modificando-se conforme a evolução do processo de adolescência.
Neste aspecto, cabe à sociedade (principalmente aos responsáveis pelos média), uma adequada escolha destes ídolos a serem oferecidos à juventude.

Testar novos limites

Quando analisamos a idade "adolescente", lembramo-nos muitas vezes da criança entre um e três anos de idade. Algumas características são muitos semelhantes, entre elas a busca intensa de limites.
Quando o jovem reconhece que a partir de um determinado momento pode fazer certas coisas que antes não lhe eram permitidas, como ficar mais tempo fora de casa, sair à noite, tomar algumas decisões, um amplo universo de oportunidades se abrem.
Mas a grande questão que surge é: "até onde eu posso ir?” Buscar estes limites é uma tarefa difícil, quer para uma criança de dois anos, quer para um adolescente de catorze. A resposta só pode ser obtida pela tentativa, pelas reacções dos pais e pelas repercussões das atitudes tomadas. Ou seja, pela velha técnica da "tentativa e erro".
Se é difícil para o adolescente identificar quais são os limites, não é menos fácil para os pais estabelecê-los. Mas se algo é definitivo, esse algo é: limites são imprescindíveis, assim como imprescindível é ter bom senso em estabelecê-los.

Imagem corporal

A imagem corporal é a ideia que o indivíduo tem do seu próprio corpo. Pode-se imaginar a dificuldade que o adolescente tem em assimilar a sua imagem corporal, pois neste período da vida ocorrem grandes modificações.
O surgimento de pelos, a mudança de voz, o aumento dos seios, o acne, entre tantas outras modificações, geram com frequência sentimentos de insegurança e ansiedade. Lidar com estas transformações não é uma tarefa fácil e por isto é necessário entender as manifestações típicas desta idade, que incluem o uso de roupas e adereços "diferentes".

Conflito de gerações

A adolescência é, em regra, um período conturbado, difícil, de conflitos frequentes entre pais e filhos. Realmente, os adolescentes apresentam características que deixam os adultos preocupados. Procuram estar mais com os amigos do que com a família. Não se preocupam com o tempo ou com horários. São contestadores e reivindicativos. Manifestam condutas contraditórias. Apresentam mudanças de humor e de ânimo com frequência. Consideram-se invulneráveis aos perigos.
Mas estas são características quase universais repetindo-se com o passar das gerações, alterando-se apenas de acordo com os novos costumes da sociedade em que vivem. E não são atitudes ou condutas injustificáveis.
Afinal, um indivíduo deixa para trás um corpo de criança, uma identidade e um papel infantis e começa a fazer parte do mundo adulto, sendo natural que algumas dificuldades manifestem-se neste período de adaptação. As dificuldades que os pais sentem com os filhos nesta época são maiores do que noutras devido à complexidade das mudanças biopsicossociais que vêm ocorrendo.
A intensidade dos conflitos irá depender de vários factores, entre eles as características individuais de pais e filhos. Mas um dos aspectos mais importantes a considerar é a relação que estabelecem entre eles, relação que se iniciou na verdade quando o filho nasceu.
Uma criança que desde pequena aprendeu os limites, a aceitar a os direitos dos outros, a reconhecer os seus deveres, a dividir e a respeitar os membros da família, com certeza que terá mais facilidade para vivenciar a sua adolescência sem maiores conflitos. Se desde cedo a relação primou pela ausência de limites, de autoridade e de respeito, estas características irão manifestar-se provavelmente na adolescência.
É importante que os pais conheçam o processo normal do desenvolvimento dos adolescentes e as suas características. Este conhecimento permitirá reconhecer os comportamentos ajustados e os seus desvios, manter a autoridade e estabelecer limites sem criar grandes conflitos.
A instabilidade, a contradição, o desafio e os transtornos podem ser inevitáveis, mas são transitórios; caberá aos pais não abdicarem da sua condição de adultos e do seu papel de pais educadores.

COMO SE FALA DO AMOR?


Muito recentemente foram revelados dados sobre a situação da sida em Portugal, que, como tem sido discutido, têm contornos muito negativos e preocupantes, sobretudo se forem olhados na comparação com outros países da União Europeia (UE). Segundo o que foi publicado pelo Público, existirão cerca de nove mil doentes, sendo a probabilidade do número de infectados atingir um valor tão alto como 30 mil a 40 mil. Vale desde já a pena lembrar que muitos desses eventuais infectados não terão a mínima ideia que, de facto, podem ser portadores do vírus. À situação geral, acresce o facto triste de Portugal ser o único país da UE que mantém ainda taxas de aumento da doença, essencialmente à custa da população heterossexual e toxicodependente. Mesmo se olharmos para toda a Europa, só a Ucrânia consegue pior. É impressionante.
Depois, lemos também que é urgente fazer campanhas de sensibilização da população jovem, que é facilmente a de maior vulnerabilidade; em franco período activo da sua vida sexual, é compreensível que se queira incidir sobre os rapazes e raparigas adolescentes. É sobre esse assunto que vale então a pena pensar sobre algumas questões importantes.
De facto, desde que nos longínquos anos 80 se começou a falar da doença, que a sua distribuição se modificou de forma extremamente importante. Inicialmente ligada aos grupos de adultos homossexuais com uma vida promíscua, os doentes com sida eram alvo de uma discriminação social muito forte. Mas, de verdade, os anos foram trazendo mudanças sobre o espectro de incidência da sida e, a pouco e pouco, a doença foi homogeneamente dizendo respeito a todos os grupos de pessoas, independentemente da sua orientação sexual predominante, ao mesmo tempo que se ia igualmente instalando no grupo dos consumidores de drogas com ingestão endovenosa, a partir da partilha de seringas. Para o bem e para o mal, a sida passou a dizer respeito a todo e qualquer cidadão, independentemente do seu papel, estatuto ou orientação sexual; de grupos de risco passou-se então a falar de comportamentos de risco.
Hoje, anos depois, após muito investimento global de comissões governamentais e do trabalho de organizações não governamentais de que é impossível não destacar a Abraço, o panorama mudou. Perante um país de tradições culturais pobres, com uma vivência da sexualidade muito fechada em nós cegos de uma rigidez social e cultural muito espessa, podemos dizer que a aceitação da doença é completamente diferente, que o conhecimento sobre as suas formas de disseminação é mais intenso. Acresce ainda que, felizmente, as hipóteses de intervenção médica sobre a doença melhoraram espectacularmente e, de uma forma geral, a sida já não é mais considerada uma doença fatal, mas uma doença de evolução crónica.
O que se passa então que explique este estado de desgraça e, por isso, de enorme risco em termos de saúde pública, em que todos nos encontramos? Provavelmente, muitos factores, mas é possível que a prática de intervenção em saúde mental infantil e juvenil ajude a esclarecer alguma coisa.
A primeira questão é que qualquer comportamento resulta sempre de determinado funcionamento mental, isto é, depende das coisas que consciente ou inconscientemente se sentem ou pensam. No caso, os comportamentos sexuais, quer sejam de risco ou não, têm obviamente a ver com a organização emocional da sexualidade, que, como é sabido, se inicia muito antes da adolescência. Já é preciso recuar muito no tempo para não se aceitar que existe uma organização da sexualidade desde a infância, embora de forma diferente da vivência genital adolescente e adulta. E para essa organização ocorrer de forma saudável é pelo menos necessário que exista um investimento afectivo de ambos os pais na criança, ou seja, que a criança seja seu objecto de amor incondicional, que os pais funcionem como modelo de relação de casal, e que se ofereçam como modelos de identificação feminina e masculina para os seus filhos. Parece extraordinariamente simples, mas são comuns os casos em que pelo menos uma destas premissas não se cumpre de forma eficaz; se a isso juntarmos uma série de condicionantes socioculturais que, cada vez mais, dão aos mais novos informação e experiências de conteúdo sexual distorcido, então podemos compreender como aumentaram os riscos para determinados comportamentos sexuais disfuncionais.
Sendo assim, o que hoje encontramos é um número crescente de adolescentes que vive a sua sexualidade de forma desintegrada das respectivas vivências afectivas. De uma forma muito simples, pratica sexo sem conhecer o amor. E, imensas vezes, fá-lo projectando modelos completamente distorcidos, em que abundam as expectativas irreais de um desempenho de sensação major com uma envolvência e investimento afectivo minor. Não vale a pena ir muito longe: basta escutar o que muitas raparigas esperam delas próprias e de um rapaz no decorrer de uma relação. Mas o caso piora bastante, ou pelo menos ainda é mais visível, no que toca aos rapazes: a modelação por referências externas (sobretudo de grupo) de uma cultura "macho" induz a estados de funcionamento psíquico onde a desvalorização do próprio é notória, embora se exteriorize sistematicamente pelo oposto. A experiência da nossa área demonstra como é tantas vezes necessário ajudá-los a fazer uma leitura dessas fantasias e a elaborá-las de uma forma mais tranquila e harmónica.
Ora, o grande desafio para prevenir estes comportamentos, que é simultaneamente a maior dificuldade, é atingir o coração destes miúdos, e sempre que se falar de sexo, falar-se de amor. Claro que tudo isso é muito mais complicado, bate mais fundo e, sobretudo, mexe connosco, com a nossa própria vivência adulta, com a experiência adolescente e infantil de cada um de nós. Mexe com as emoções e não apenas com as sensações, mexe com os afectos, com os sentimentos e, por último, com os pensamentos e a forma como os articulamos e desenvolvemos na relação com os outros.
Aliás, é muito engraçado verificar como a conversa toca e flui, quando se tem oportunidade de falar destes assuntos com rapazes e raparigas adolescentes. Só que tudo isso implica muito mais do que lhes andamos a dar: implica uma mudança de atitude que permita que, em vez de números, se fale de pessoas e com pessoas, que, em vez de se modificarem comportamentos, se compreenda o que os origina interiormente, e que, em vez de se ler a sexualidade a partir de um modelo fisiológico, que o façam baseando-se na sua vivência emocional.
No fundo, o que é preciso fazer é ajudar os mais novos a ter uma vivência da sexualidade mais gratificante, quer dizer, mais serena, mais confiante, mais amada, para que vivê-la não seja assumir um desnecessário risco de vida. Para que, afinal, o dia-a-dia não tenha tantos conflitos com a morte, justamente em idades em que se deveria experimentar o amor.
Pedro Strecht

terça-feira, 13 de julho de 2010

segunda-feira, 12 de julho de 2010

PRECE


SEMENTES


Na vida, todos somos semeadores...
Uns semeiam flores e descobrem belezas, perfumes e frutos.
Outros semeiam espinhos e ferem-se nas suas pontas agudas.
Ninguém vive sem semear, seja o bem, seja o mal...
Felizes são aqueles que, por onde passam, deixam sementes de amor, de bondade, de afecto...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SEM PALAVRAS


FELIZ DIA 08.

QUE ESTE DIA SE REPITA POR MUITOS E LONGOS ANOS PARA ALÉM DA ETERNIDADE.


quarta-feira, 7 de julho de 2010

SEM PALAVRAS


FRASE DO DIA

Amar-te é a melhor coisa do mundo, é algo divino, e sentir o teu corpo sublime dá-me tranquilidade, porque o nosso grande projecto é sermos felizes.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

FAMÍLIA FELIZ


ORAÇÃO PELA FAMÍLIA

Senhor Jesus Cristo,
vivendo em família com Maria, tua Mãe,
e com São José, teu pai adoptivo,
santificaste a família humana.
Vive também connosco, em nosso lar,
e assim formaremos uma pequena Igreja,
pela vida de fé e oração,
amor ao Pai e aos irmãos,
união no trabalho,
respeito pela santidade do matrimónio
e esperança viva na vida eterna.

Tua vida divina,
alimentada nos sacramentos,
especialmente na Eucaristia
e na tua palavra,
nos anime a fazer o bem a todos,
de modo particular
aos pobres e necessitados.
Em profunda comunhão de vida
nos amemos na verdade,
perdoando-nos quando necessário,
por um amor generoso,
sincero e constante.

Afasta dos nossos lares,
Senhor Jesus,
o pecado da infidelidade,
do divórcio,
do aborto,
do egoísmo,
da desunião
e toda influência do mal
e do demónio.

Desperta em nossas famílias
vocações para o serviço
e ministério dos irmãos,
em especial,
vocações sacerdotais e religiosas.
Que os nossos jovens,
conscientes e responsáveis,
se preparem dignamente
para o santo matrimónio.
Senhor Jesus Cristo, dá, enfim,
às nossas famílias,
coragem nas lutas,
conformidade nos sofrimentos,
alegria na caminhada
para a casa do Pai.

Ámen.

FELICIDADE

A felicidade não é só uma questão individual. É uma busca a dois.
Se o nosso parceiro não está feliz, também nós não nos deveríamos sentir felizes.
O grande "nó" das relações de paixão: atribuir a felicidade ao outro, acreditar que o amor faz parte do outro. É o contrário.
A pessoa que amamos não pode ser responsável pela nossa felicidade, mas antes, co-autora da história.

SUSPIRO PROFÉTICO

Conviver com alguém que amamos é o mesmo que estarmos diante de um imenso espelho da alma, no qual cada uma de nossas características é mostrada, sem nenhuma piedade.

ENTRE ASPAS


É MUITO DIFÍCIL AMAR DESAFOGADAMENTE, SEM ESPERAR RETORNO...

PROFECIA

O amor é um sentimento ligado à lucidez, à renúncia, às compreensões das contradições, e amar é ser capaz de viver um sentimento que se misture fundo com a vida, se torne corriqueiro, mal percebido, sem grandeza, sem efeitos extraordinários, emoções particulares ou excitantes.
O amor que só existe com liberdade, por outro lado, só sobrevive com compreensão e perdão.
Na verdade, se o amor existe, nós passamos a amar ainda mais a outra pessoa na medida em que a conhecemos e é desta maneira que o amor cresce ainda mais.

AMOR

A palavra "amor" pode ter dois significados absolutamente diferentes e opostos.
Um significado é amor como um "estado de ser"; o outro é amor como "relacionamento".
Quando o amor é um "relacionamento, existem expectativas , exigências e frustrações; ele é uma espécie de cativeiro mútuo, onde ambos os parceiros são os carcereiros.
O amor não tem uma sinopse padrão e nenhum plano. Cada exemplo é singular.
A liberdade no amor é essencial. E a igualdade, idem. Com a liberdade e a igualdade entre os sexos, haveria muito mais amor no mundo.
O amor deve ser fundado no reconhecimento mútuo de duas liberdades, e só assim o casal se reconhecem como eles mesmos e o outro.
O amor é mão aberta e consegue improvisar. No amor há um monte de espaço para a brincadeira, a leveza e o bom humor.
O amor é um fim em si mesmo. No verdadeiro amor deseja-se o bem de outra pessoa. No amor romântico, quer-se a outra pessoa.
O amor é um sentimento que transcende o espírito e se torna real para quem ama e é amado.

ENTRE LINHAS

A vida é como uma chama, e o AMOR, o alimento como o óleo que te permite queimar e trilhar os caminhos num objectivo comum.

FRASE DO DIA

Não sejas impaciente meu AMOR, porque a felicidade não está longe de ti, e tu com a tua profícua tarefa levarás o amor a triunfar ao longo das nossas vidas.

PENSAMENTO PROFÉTICO ETERNO

Sofrendo o que tiveres que sofrer, desfruta o que existe para ser desfrutado, considera tanto o sofrimento como a alegria como factos da vida e continua rezando, sobretudo lutando pelos sonhos e desejos não importando o que acontecer, e então experimentarás a grande alegria da felicidade eterna na minha e doce companhia para além da eternidade.
AMO-TE MUITO MINHA GUERREIRA, COMBATENTE DA FELICIDADE ETERNA.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

DESABAFO PROFÉTICO

Devemos dialogar e não discutir, porque toda esta tensão só aumenta a dor, o sofrimento, a desunião, enfim, aumenta a divisão entre nós.
Pelo diálogo constroi-se algo de belo, nascem belas coisas e pela discussão dividem-se as pessoas, iniciam-se guerras de difícil desfecho.
Metam na vossa cabeça, que um pequeno gesto, uma simples acção benéfica, ultrapassam, de longe, milhares de palavras que o vento leva e é caminho seguro, convencermos os outros pela acção e pelo exemplo.

PENSAMENTO DO DIA


SEM PALAVRAS


FRASE DO DIA


As palavras não têm validade nem representam nada, quando os actos têm mais valor.