quinta-feira, 30 de julho de 2009

MENSAGEM DO PROFETA

Os seres humanos de um modo geral, estão sempre muito preocupados em alcançar o sucesso.
O mundo convencionou que sucesso é o triunfo nos negócios, nas profissões, nas posições sociais, com destaque da personalidade, aplausos e honrarias.
Causam impacto as pessoas que desfilam no carro do poder, e despertam inveja a juventude elegante, a beleza física, os jogos do prazer imediato.
Produzem emoções fortes as conquistas dos lugares de relevo e projecção na política, e na sociedade.
Inspiram mágoas aqueles que parecem triunfar na glória e êxito terrestres.
Este sucesso porém, é de efémera duração.
Todos passam pelo rio do tempo e se transformam.
Risos convertem-se em lágrimas, primazias cedem lugar ao abandono, bajulações são substituídas pelo desprezo, beleza e juventude são alteradas pelos sinais da dor, do desgaste e do envelhecimento.
O ser humano que luta pela projecção exterior, sofre solidão, vazio, frustrações e tédio, e todo aquele que é tido pela sociedade como uma pessoa de sucesso não é, necessariamente, uma pessoa feliz.
Todavia, muitos perseguem esse sucesso com sofreguidão, e para mantê-lo desgastam-se emocionalmente, inspiram ódios, guerras surdas ou declaradas, acumulam desgostos.
Entretanto, existe outro sucesso efectivo e duradouro que os homens têm esquecido, que é o da vitória sobre si mesmo e sobre as paixões primitivas.
Desta conquista ninguém toma conhecimento, mas a pessoa que a procura, sente-se vencedora por se dominar a si mesma, alterando o temperamento, as emoções degradantes, e sente a paz disso decorrente.
O ser humano que experimenta o sucesso interno torna-se gentil, afável, irradiando bondade, e conquista em profundidade, aqueles que dele se acercam.
Quando, no entanto, é externo esse triunfo, a pessoa torna-se ruidosa, impondo preocupação para manter o status, chamar a atenção, atrair os holofotes da fama.
O sucesso sobre si mesmo acentua a harmonia e aumenta a alegria do ser, que se candidata a contribuir em favor do grupo social mais equilibrado e feliz, levando a pessoa a doar-se.
O sucesso dos mártires, dos cientistas e pensadores, dos artistas e cidadãos que amaram, ofereceu-lhes resistência para suportarem as afrontas e crueldades com espírito de abnegação, de coragem, de determinação e de fé. Sem que nos alienemos do mundo, ou abandonemos a luta do convívio social, devemos procurar o sucesso, a vida correcta, os valores de manutenção do lar e da família, o brilho da inteligência, da arte e do amor, e descobriremos que, teremos tempo e motivo para o outro sucesso, o da natureza interior.

PENSAMENTO DO DIA

A palavra é talento e sendo nobre sustenta para sempre, devendo ser usada para produzir alegria, criar tranquilidade e fazer a paz, mas como último recurso gerar e alimentar uma guerra, custe o que custar, doa a quem doer, porque quem não tem dignidade, honra e é hipócrita, merece o devido castigo e não tem perdão, não se salvando com missas, rezas e falinhas mansas, porque perdeu todas as oportunidades dadas.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

AS MÃOS


Naquela manhã um homem chegou ao trabalho, um tanto cabisbaixo.
Problemas somavam-se e pesavam sobre a sua sensibilidade de idealista.
Estava difícil suportar. Foi então que, durante a manhã de trabalho, na pausa para o café, ele não consegue controlar as lágrimas que lhe escorrem pelo rosto, em abundância.
Uma colega, que o observava, em silêncio, estendeu as mãos e segurou as dele, num gesto de ternura.
Foi uma atitude simples, mas significou muito para aquele homem, pois ele sabia que a colega tinha uma vida super atarefada; muitas actividades e preocupações, filhos, marido, trabalho, mas, mesmo assim, tinha tempo para dedicar ao colega, para estender-lhe as mãos.
Aquele gesto simples levou o homem a escrever sobre a importância das mãos. O texto diz mais ou menos assim:
As mãos podem muitas coisas: oferecer apoio no momento certo, estender-se para consolar, segurar firme para amparar.
Mas o que mais podem as mãos?
As mãos saúdam, as mãos sinalizam. As mãos envolvem, dão carinho.
As mãos estabelecem limites. Escrevem. Abençoam.
As mãos desenham no ar o "adeus", o "até logo".
As mãos agasalham. Curam feridas.
Para o mudo a mão é o verbo. Para o idoso é a segurança.
Para o irascível a mão erguida é ameaça. Para o pedinte a mão estendida é súplica. Para quem ama, a mão silenciosa, que acolhe a do ser amado, é felicidade.
Para quem chora, a mão alheia é conforto.
Há mãos que agarram, perturbadas. Há mãos que tocam, suaves. Há mãos que ferem. Há mãos que acariciam. Há mãos que amaldiçoam.
Há mãos que abençoam. Há mãos que destroem. Há mãos que edificam, trabalham, realizam.
Há pessoas que transmitem energias, através da imposição de mãos, entregando-se a essa tarefa tão bela do amor.
As nossas mãos podem exteriorizar o amor, construindo templos, hospitais e escolas, fabricando vacinas e equipamentos médicos, alimentando famintos, medicando enfermos...
Podem concretizar a paz social assinando tratados de armistício, escrevendo livros, guiando carros, pilotando aviões, varrendo ruas, tocando instrumentos musicais, pintando telas, esculpindo, construindo móveis, prestando serviços...
Podem manifestar fraternidade, ao lembrarmos da essencialidade do humano, da sensibilidade, da empatia, estendendo-as a um colega que, num dia difícil, põe-se a chorar.
AS TUAS MÃOS SÃO ABENÇOADAS FERRAMENTAS PARA A CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO MELHOR.
USA-AS SEMPRE PARA EDIFICAR, ELEVAR, DIGNIFICAR, APOIAR, ACENAR COM A ESPERANÇA DE MELHORES DIAS.

PROFECIA


Se tu queres transformar o mundo, experimenta primeiro promover o teu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no teu próprio interior. Estas atitudes se reflectirão em mudanças positivas no teu ambiente familiar. Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.
Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não há mais amor dentro de ti, se tu continuas a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que tu tenhas, não importa o progresso material que alcanças, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda a prática espiritual é o amor. Que tu o pratiques bem é meu único pedido, e se precisares de ajuda conta comigo.
Determinação, coragem e autoconfiança são factores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.
A agressão é uma tendência que faz parte do nosso íntimo. Por isso, temos de lutar contra nós mesmos. Homens criados em ambientes rigorosamente não-violentos acabaram transformando-se nos mais horríveis carniceiros. O que prova que a semente da mais insana agressividade mora nas profundezas de cada um de nós. Mas a nossa verdadeira natureza é de modo geral pacífica. Todos nós conhecemos as agitações da alma humana, que está sujeita a imprevistos assustadores. Mas essa não é a tua força dominante. É possível e é necessário dominar a agressividade.
O que mais nos incomoda é ver os nossos sonhos frustrados. Mas permanecer no desânimo não ajuda em nada para a concretização desses sonhos. Se ficamos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos o bom humor. Este estado de confusão, propício ao crescimento da ira, é muito perigoso. Temos de nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada. Quer estejamos vivendo um grande sofrimento, ou já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos o sentimento de infelicidade.
A felicidade é um estado de espírito. Se a tua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não te vão proporcionar felicidade. Felicidade significa paz de espírito.
É através da arte de escutar que o teu espírito se enche de fé e devoção e que tu te tornes capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de escutar permite-te alcançar sabedoria, superando toda a ignorância. Então, é vantajoso dedicares-te a ela, mesmo que isto te custe a vida. A arte de escutar é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se tu és capaz de manter a tua mente constantemente rica através da arte de escutar, não tens o que temer. Este tipo de riqueza jamais te será tomado. Essa é a maior das riquezas.
Quando estiveres a praticar a caridade, que o faças com alegria e com um semblante radiante. Devemos praticar a caridade com um sorriso no rosto e optimismo no coração.
O aprimoramento da paciência requer a presença de alguém que deliberadamente nos faça mal. Esse tipo de pessoa dá-nos a chance de praticarmos a tolerância. A nossa força interior é posta à prova com mais intensidade do que aquela de que o nosso guia espiritual seria capaz. Em essência, o exercício da paciência protege-nos da perda da confiança.


FELICIDADE

Felicidade não tem peso,
nem tem medida,
não pode ser comprada,
não se empresta, não se pede emprestada,
não resiste a cálculos, porque não material,
nos padrões materiais do nosso mundo.
Só pode ser legítima.
Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão.
Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem,
diria que a felicidade pode ter tamanho,
pode ser grande, pequena,
cabendo nas palmas da mão,
ou ser do tamanhão do mundo.
Felicidade é sabedoria, esperança,
vontade de ir, vontade de ficar,
presente, passado, futuro.
Felicidade é confiança,
fé e crença,
coragem e determinação,
trabalho e acção.
Não se pode ter pressa em se ser feliz,
porque a felicidade vem devagarinho,
como quem não quer nada.
Ser feliz não depende do dinheiro,
não depende da saúde,
nem do poder.
Felicidade não é fruto da ostentação,
nem do luxo.
Felicidade é desprendimento,
não é ambição.
Só é feliz quem sabe suportar, perder,
sofrer e perdoar.
Só é feliz quem sabe, sobretudo, amar.


MENSAGEM DO PROFETA

É pelo amor, sol das almas, que eu mais eficazmente actuo no mundo.
Já reparaste como um belo dia de sol consegue-nos fazer bem? A temperatura pode estar baixa, mostrando os prenúncios do inverno, mas mesmo assim o brilho intenso da estrela solar consegue-nos trazer ânimo e esperança.
Mas é através de um sol interior, que eu te posso mostrar mais presente nos nossas vidas: o amor.
O amor encontrado no coração do homem, manifestado nos seus pensamentos e acções, o amor "condição indispensável" para que tudo na vida faça sentido, e tenha valor.
Eu digo-te que se não houvesse amor nas minhas acções, elas não teriam validade, e que se não existisse amor na minha alma, ela nada seria.
Digo ainda que o amor é paciente, mostrando-nos a virtude da paciência, esta disposição íntima que nos faz esperar com calma, que nos auxilia a evitar a precipitação, que não é passiva, mas é actuante e dinâmica.
O amor é benigno, isto é, ele deve irradiar de nossa casa interior, para iluminar outros corações através da caridade, da intenção de fazer feliz aqueles que estão à nossa volta, que nos amam, cuidam de nós, nos protegem e nos amparam. O amor não arde em ciúmes, não guarda o sentimento de posse sobre ninguém, pois sabe que não possuímos as pessoas, e que se as amamos, devemos libertá-las.
O amor não se orgulha, nem se ensoberbece, é humilde, e faz com que saibamos o nosso devido lugar, conhecendo as nossas imperfeições e reconhecendo as dificuldades do próximo, e jamais nos proclamando melhores que alguém.
O amor não se conduz inconvenientemente, é delicado, sensível, e expressa- se nas pequenas coisas, nas pequenas acções, que são invisíveis aos olhos do mundo, mas que demonstram o nosso interesse e preocupação.
O amor não procura os seus interesses, é espontâneo, não age visando a vantagem, a recompensa, porque ele simplesmente ama, doa-se, sem exigir retorno. O amor não se exaspera, é tolerante, compreensivo, e sabe que necessitamos compreender as dificuldades alheias, pois todos, sem excepção, ainda as temos. O amor não se ressente do mal, perdoa, não permite que o veneno do ressentimento prejudique a nossa saúde física, mental e espiritual.
O amor não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade, mostrando-nos que devemos ser defensores da verdade, da sinceridade, mas não desta sinceridade dura que atira as verdades no rosto dos outros, deixando assim de ser virtude.
O amor decompõe-se em muitas cores, em muitas virtudes.
É este sol das almas que procuramos, cada um de uma forma, cada um a seu tempo.

ENTRE LINHAS


Não te deixes caminhar na escuridão, procura a minha luz para te orientar os passos, e segue confiante no trilhar de um rumo por nós escolhido.

FRASE DO DIA

No amor, o ser humano sublima os sentimentos e marcha no rumo da felicidade, porque na perfeita identificação das almas, o amor produz a bênção da felicidade em regime de paz.

CONFISSÃO

Fala-se de mãos e pés calejados, mas pouco se fala de corações calejados.
Portanto... quanta gente há por aí vivendo como se não fosse possível ter sentimentos porque um dia foram magoadas. As pessoas mais durinhas, que parecem indiferentes ao amor, carinho e ternura, são pessoas endurecidas pela vida. São vítimas de uma dor que não souberam gerir.
Uma empresa mal administrada vai à falência; um coração mal
dirigido vai à ruína. Somos nós os gerentes da nossa vida. A nós cabe as decisões importantes que conduzirão o nosso caminho. Já alguém experimentou andar com um sapato apertado? No início as pessoas aguentam, faz até uma cara bonita. Mas isso nem sempre acontece e depois de algum tempo percebemos que, mesmo se as pedras no caminho podem fazer mal, melhor mesmo é deixar esse sapato de lado, ainda que seja aquele que a gente tanto desejou e até se sacrificou para adquirir. Há pessoas que calejam e endurecem o nosso coração. Fazem parte da nossa vida e as amamos, mas nos fazem mal... tanto e tanto que acabamos fechando aos poucos as portas do nosso coração a outras possibilidades. Trancamo-nos dentro dele e vivemos na escuridão da nossa própria sombra. Não devemos deixar de acreditar nas estrelas porque um dia as nuvens escuras encobriram o nosso céu. Se o nosso coração está calejado e endurecido, devemos tentar cuidar dele com mais carinho ainda se ainda formos a tempo de salvá-lo. Que seja o nosso coração a transformar a atitude dos outros em relação a nós e não o contrário.
È triste e angustiante quando nos tornamos jogadores de interesses que não sabemos o resultado. Não devemos acreditar cegamente em tudo o que nos dizem se não tivermos provas do verdadeiro interesse e qual o resultado pretendido.
Nós seres humanos, somos naturalmente afectivos... Queremos amar, queremos ser amados, queremos expressar o nosso amor, e termos liberdade para essa expressão. A nossa vida gira em torno dos nossos afectos e a maioria das atitudes que tomamos na vida tem por base uma relação afectiva.
Dou uma importância algumas vezes até exagerada à minha vida afectiva enchendo-me de expectativa com os meus relacionamentos. Acontece que se alguma coisa da minha parte afectiva correr mal, todo o resto fica mal, toda a minha vida fica uma lástima, porque quem comanda as minha vida são os sentimentos, sentimentos estes que na maioria das vezes são espezinhados, desprezados... Eu sou uma pessoa disposta ao amor, disposta a ter um relacionamento verdadeiro, só que muitas das vezes, vivo com os meus sonhos e as minhas ilusões de viver um grande amor, mas na maioria dos casos tem resultado em frustrações.
Tenho aceitado as outras pessoas e será que as pessoas me aceitam a mim tal e qual como sou, com as minhas qualidades e defeitos? Na maioria dos casos as pessoas que me rodeiam só vêm em mim defeitos. Não permitem que eu seja como sou, pois querem que eu me transforme num farrapo humano pronto a ser usado quando precisam e deitado ao lixo para nunca mais ser usado. Temos tantas ilusões dentro de nós que fica difícil relacionarmo-nos com os outros. Como aceitar o outro se não nos aceitamos, nem mesmo a nós mesmos? Como permitir que o outro seja ele mesmo, se nós não nos permitimos ser como somos? Deixamos os nossos sonhos tomarem conta de nós, idealizamos um relacionamento e quando entramos em contacto com o relacionamento real ficamos decepcionados, magoados.
A mágoa vem do orgulho vem das fantasias que temos, e essa ilusão de perfeição, de que tudo tinha que ser como eu imaginei e não como é, vem de crenças de que é o outro que tem de me fazer feliz. Ofendemo-nos, ficamos magoados, generalizamos posturas e experiências... Dizemos que "é sempre assim"... Que "a felicidade não existe", etc... Prometemos a nós mesmos que não vamos entrar noutra... Juramos que nunca mais seremos burros ou ingénuos e acabamos por fechar o nosso coração... Com o tempo, temos vontade de experimentar novamente, mas lá dentro de nós existe uma promessa de não arriscar mais para não sofrermos e não nos magoarmos outra vez.
Nós nos vingamos do outro por nos fazer sofrer... Impedimo-nos de ir, continuamos feridos, cheios de defesas, cheios de medo, receosos. Com medo de sofrer, sofremos... Acabamos reclamando de que temos carência afectiva, de solidão, sem atentar ao facto de que carente não é quem não tem amor, mas sim aquele que tem , mas não dá com medo de ser pisado.

terça-feira, 28 de julho de 2009

ADOPÇÃO

PALAVRAS PARA QUÊ? A FOTO É ESCLARECEDORA. COLABORE , NÃO FIQUE INDIFERENTE.

REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

A conhecida marca de carros franceses "Peugeot" decidiu lançar este novo modelo de carro a pensar em ser líder de mercado nas vendas deste modelo 206 HDI.
A conhecida marca JVC decidiu lançar no mercado este modelo de comando para existir nos lares das diversas famílias, para assim se evitarem discórdias, que poderão levar à ruptura do do casal.
A Microsoft a pensar no público feminimo, decidiu lançar um mouse destinado exclusivamente ao público femininoe que dá muito jeito, porque é dois em um.

O governo desistiu de lançar no mercado os computadores Magalhães que tantos problemas deram, e então para ajudar Portugal a sair da crise, criando postos de trabalho, decidiu apostar no novo computador portátil em substituição do Magalhães e chamou-lhe Magalhoa, esperando desta forma batertoda a concorrência interna e externa.

CAMPANHA GOVERNAMENTAL

Para que os portugueses não pensem muito na crise, foi lançada para este Verão uma campanha de sensibilização aos portugueses para que os seus sentimentos não sejam reprimidos.
O resultado está à vista.

TRISTES FIGURAS PROVOCADAS PELO EXCESSO DE ÁLCOOL

Antes de se meterem a entornar álcool para dentro do estomâgo pensem bem e meditem nestas fotos que se seguem. Quem sabe se um dia não poderão estar aqui também fotos tuas. Para se afirmar na sociedade não é preciso nem é condição esencial apanhar-se bebedeiras.
O resultado é este e se forem conduzir, o número de mortes aumenta.
Tenham em atenção quando sairem à noite, peço-vos, não se transformem em farrapos e pessoas indignas.







APARELHO FEMININO

A Nokia em colaboração com a marca de canivetes suiços e uma empresa de cosmetica decidiu lançar no marcado este telemóvel multi-funções destinado esssencialmente ao público feminino. Segundo as encomendas já feitas a Nokia não terá mãos a medir para satisfazer todos os pedidos, porque existirá algum público masculino a querer também.

FRANCISCO MANUEL LUMBRALES DE SÁ CARNEIRO

QUERO HOJE AQUI HOMENAGEAR UM DOS MAIORES POLÍTICOS QUE PORTUGAL JÁ TEVE, E SE TIVESSE VIVO FAZIA 75 ANOS NO DIA 19 DE JULHO DESTE ANO.

Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro nasceu no Porto a 19 de Julho de 1934.
Cresceu no seio de uma família da alta burguesia. Aos 22 anos concluiu o curso de direito na universidade de Lisboa, e principiou a sua vida profissional exercendo advocacia. Católico praticante, frequentou os círculos mais progressistas da Igreja. Foi aqui que começou a defender publicamente a transformação do regime numa democracia parlamentar.
Em 1969, foi eleito deputado pelas listas da Acção Nacional Popular, o partido único, à Assembleia Nacional em nome da defesa dos direitos do homem, da instauração de um regime democrático e da efectivação das liberdades públicas. Sá Carneiro foi um dos membros destacados da ala liberal do parlamento, durante a “primavera marcelista”. Tomou iniciativas que tinham como objectivo a criação de uma democracia típica da Europa Ocidental. Colaborou com Mota Amaral na elaboração de um projecto de revisão constitucional, apresentado em 1970. Percebendo que não atingiria os seus fins, preferiu renunciar ao mandato de deputado a 2 de Fevereiro de 1973.
Destacou-se após este período a sua coluna no jornal Expresso "Vistos" cuja publicação foi rareando, por crescentes dificuldades impostas pela censura.
Nesse mesmo ano, a sua vida pessoal enfrentou um terramoto. Conheceu, num restaurante de Lisboa, a editora dinamarquesa Snu Abecassis. Apaixonaram-se imediatamente. Contra tudo e contra todos, Sá Carneiro não abdicou da promessa daquele amor. Decidiu não respeitar o protocolo da época e rompeu um casamento de décadas. Foi, de alguma forma, um revolucionário no amor. Para a sociedade de então, foi um escândalo. Para o publicitário Manuel Margarido, Sá Carneiro fez uma ruptura “extraordinariamente revolucionária”. Provou que o amor pode revelar-nos.
Em Maio de 1974, com Francisco Pinto Balsemão e José Magalhães Mota, fundou o Partido Popular Democrata (PPD) e assumiu as funções de Secretário Geral. Nomeado Ministro sem pasta em diversos governos provisórios, seria eleito deputado à Assembleia Constituinte no ano seguinte, e em 1976 eleito para a I Legislatura da Assembleia da República.
Foi ministro adjunto do primeiro ministro no I Governo Provisório, chefiado por Adelino da Palma Carlos. Em 1975 foi eleito deputado à Assembleia da República, mas não chegou a exercer o mandato por motivos de saúde.
Voltou a ser eleito deputado em 1976, ano que assumiu a chefia da bancada parlamentar.
No IV Congresso do partido, em Outubro de 1976 foi eleito presidente do PPD e, em Novembro de 1977, na sequência de convulsões internas do partido, demitiu-se do cargo de presidente, mas seria reeleito no ano seguinte para desempenhar a mesma função.
Em Janeiro de 1978, no V Congresso, no Porto, afastou-se voluntariamente de qualquer cargo directivo, tendo sido eleito para o Conselho Nacional.
Em 5 de Julho de 1979, com Freitas do Amaral, do CDS, e Ribeiro Teles, do PPM (além dos Reformadores) forma a Aliança Democrática, que lidera com o objectivo de derrotar a "maioria de esquerda" nas eleições legislativas intercalares de Dezembro de 79, após a dissolução da Assembleia da República.
A coligação vence as eleições legislativas desse ano com maioria absoluta. Dispondo de uma ampla maioria a apoiá-lo, a maior coligação governamental até então desde o 25 de Abril, foi chamado pelo Presidente da República Ramalho Eanes para liderar o novo executivo, tendo sido nomeado Primeiro-Ministro a 3 de Janeiro de 1980, sucedendo assim a Maria de Lurdes Pintasilgo.
Sá Carneiro não concorda com a recandidatura de Ramalho Eanes e afirma que se demitirá do cargo de Primeiro Ministro, caso este seja eleito. A Aliança Democrática apoia o general Soares Carneiro.
Francisco Sá Carneiro faleceu na noite de 4 de Dezembro de 1980, em circunstâncias trágicas e nunca completamente esclarecidas, quando o avião no qual seguia se despenhou em Camarate, pouco depois da descolagem do aeroporto de Lisboa, quando se dirigia ao Porto para participar num comício de apoio ao candidato presidencial da coligação, o General António Soares Carneiro. Juntamente com ele faleceu o Ministro da Defesa, o democrata-cristão Adelino Amaro da Costa, bem como a sua companheira Snu Abecassis, para além de assessores, piloto e co-piloto e da própria esposa do Ministro da Defesa.
Francisco Sá Carneiro conseguiu conciliar inúmeras características, todas elas raras num governante português. Sá Carneiro gostava do poder. Lutava por ele e nessa luta dava tudo o que tinha. Arriscava. Avançava e recuava. Baralhava os adversários e surpreendia os aliados. Tinha um projecto em mente, mas adaptava a estratégia de acordo com a maré do momento. Era um animal político excepcional. A juntar-se a esta inestimável qualidade, Sá Carneiro não queria o poder pelo poder, mas com o intuito de o usar para os fins que considerava dignos.
Foi um dos políticos mais marcantes do século XX português. A luta pela democracia norteou-lhe a vida. Foi um herói romântico que desafiou os preconceitos da sociedade onde vivia.
Era um homem com fortes convicções e um enigmático carisma. O seu entusiasmo contagiava. Fez parte do restrito lote de políticos que foram admirados por amigos e adversários. Assumiu com frontalidade a sua visão para o País. De acordo com Marcelo Rebelo de Sousa, o seu objectivo era “a construção de um estado democrático integrado na Europa”. Foi um elo entre dois mundos: espalhou a utopia de um país livre e recebeu apoio amplo da comunidade nacional.
A acção política de Francisco Sá Carneiro durou apenas uma década, mas deixou marca. Foi o “fundador da direita democrática”, afirma António Costa Pinto, professor do Instituto de Ciências Sociais. Nunca teve receio de rupturas. Em nome de um Portugal moderno e democrático.
Sá Carneiro foi autor de várias obras, das quais se destacam:
- Uma Tentativa de Participação Política (1973);
- Por uma Social-Democracia (1975);
- Poder Civil, Autoridade Democrática e Social-Democracia (1975);
- Uma Constituição para os Anos 80: Contributo para um Projecto de Revisão (1979).
Para avaliarmos o seu pensamento, no seu primeiro discurso político, Sá Carneiro, proferido numa sessão de propaganda eleitoral em Matosinhos em 12 de Outubro de 1969, afirmou: “Desde a educação e futuro dos nossos filhos às nossas próprias condições de trabalho e de vida, desde a liberdade de ideias à liberdade física, aquilo que pensamos e queremos coloca-nos directamente ante a política: seja em oposição frontal à seguida por determinado Governo, seja de simples desacordo, seja de apoio franco. Porque somos homens, seres inteligentes e livres chamados a lutar pela realização desses dons na vida, formamos a nossa opinião e exprimimos as nossas ideias, pelo menos no círculo de pessoas que nos cercam. Mas se nos limitarmos a isso, se nos demitimos da intervenção activa, não passaremos de desportistas de bancada, ou melhor, de políticos de café. Creio que, se todos quisermos, podemos eficazmente aproveitar a oportunidade que nos é dada de obter as reformas necessárias sem quebra da ordem pública, sem atropelos das consciências, nem violências sobre as pessoas.”

segunda-feira, 27 de julho de 2009

CONSELHOS PROFÉTICOS


Tantas vezes tu reclamas de pessoas ou situações e não te dás conta de que nem sempre agis-te como deverias agir.
Dizes que ninguém entende os teus sonhos, que ninguém leva em conta os teus problemas, e que raramente consegues o que desejas.
Todavia, vale a pena observar algumas sugestões úteis:
Para sermos ouvidos, temos que falar.
Para sermos compreendidos, devemos expor claramente as nossas ideias, sem jamais abrir mão daquelas que julgamos fundamentais, apenas para que os outros nos aceitem.
Acima de tudo procura o prazer antes do sucesso, a auto-realização antes do dinheiro, fazer bem feito, antes de pensar em obter qualquer recompensa.
Nada tem piada se não for leve para o seu espírito, bom para o seu corpo, e agradável para o seu coração.
Para conseguir, tenta sem esperar que o sucesso venha logo na primeira vez.
Cuida em ter saúde, energia, paciência e determinação para continuar tentando tantas vezes quantas forem necessárias. Mas, ao perceberes que já fizes-te tudo o que podias ou até mesmo um pouco mais, muda a táctica para não te tornares, em vez de um ser vitorioso, apenas mais um teimoso.
Para poderes recomeçar sempre, perdoa-te pelos fracassos e erros que cometes-te, aprende com eles, e a partir deles programa as tuas próximas acções. Nunca te deixes iludir que será possível fazer tudo num só dia ou quando tiveres todos os recursos, porque esse dia nunca virá.
Para te manteres motivada, sonha.
Para realizares, planeia, pensando grande e fazendo pequeno, um pouco a cada dia mas todos os dias um pouco, porque são as pequenas gotas de água que fazem o grande oceano.
Haverá dias em que te ocorrerá a ideia de que não vale a pena insistir. Que as pessoas realmente não te entendem, mas no entanto, considera o seguinte:
Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Se tu és generosa, as pessoas podem acusar-te de egoísta, interesseira, mas mesmo assim continua sempre a ser gentil, mas a quem o merecer e for digno dessa tua faceta, porque senão viras uma marioneta.
Se tu és uma vencedora, e eu sei que és, tens alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros, ma não te importes com eles, porque deves vencer mesmo assim.
Se tu és honesta e franca as pessoas podem enganar-te, e por isso te peço para teres cuidado.
O que tu levas-te anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra, e mesmo assim deves continuar a construção.
Se tu tens paz, és feliz, as pessoas podem sentir inveja, e mesmo assim deves fazer tudo para continuar a ser feliz.
Dá ao mundo o melhor de ti, mas isso pode nunca ser o bastante, mas mesmo assim continua a dar o melhor de ti.
Lembra-te de que no final, a prestação de contas é entre ti e Deus e não entre ti e as outras pessoas.


PENSAMENTO DO DIA

Quem se afervora à batalha de sublimação, perdoa e esquece ofensas, males, dores e sombras, para pensar somente na felicidade suprema e, como por encanto, guardando a paz consigo, constata que tudo o mais já se encontra no próprio coração.

domingo, 26 de julho de 2009

ENTRE ASPAS

Sem sol e madrugada a vida não tem cor, porque o valor do sofrimento é inocente aos olhos do coração, onde uma paz sem sabor, habita uma alma.

CARTA ABERTA: "O LIMITE DA DOR"

DOR. O que é?
Eterna saudade de algo que me martiriza e me tem consumido ao longo dos tempos.
É estranho perceber que a dor que eu agora sinto, vem do amor e não só.
O amor tem resistido ao tempo, à ausência, à distância e às escolhas que tenho feito, mas sobreviveu, porque sempre foi sensível, profundo e inteiro.
É estranho perceber que a dor que eu sinto e vivo neste momento, vem do facto de eu querer algo e de não puder ter por diversos factores que os aceito, não os combato e que concordo com eles.
É estranho perceber que a dor que tenho e me tem acompanhado dia-a-dia e ao longo dos tempos, não tem limite para doer e por isso não pode mais continuar, porque vai matar o meu bem querer. Não será melhor renunciar ao sonho, fazer outras escolhas? Será que esta dor que vivo e me acompanha vai matar a tal esperança de ser feliz? Será que a dor que habita dentro de mim vai-me deixar respirar fundo e continuar a viver? Só o tempo o dirá, pois o futuro a Deus pertence.
Sabendo que está faltando alguma coisa e sabendo que nada mais vai ser como antes, porque não será mais que o remontar dos meus desmontados pedaços e isso vai ser uma árdua tarefa para o tempo. Será que ser paciente vai anestesiar o meu pranto, secando de vez as minhas lágrimas e fazendo parar a minha sufocante e atroz dor?
Para mim, o amor, o verdadeiro amor, desconhece o significado da palavra ADEUS.
Tenho saudades de palavras puras e sinceras vindas de dentro do coração de alguém.
Quantas vezes eu tenho vontade de encontrar não sei o que, não sei aonde, para poder resgatar alguma coisa, que nem sei o que, nem onde a perdi.
Eu sorria quando queria gritar, porque lutava por aquilo em que acreditava não permitindo injustiças nem aceitando um não como resposta, quando acreditava que existia melhor solução.
Sempre soube que um abraço sincero e um beijo fraterno podem curar um coração partido, porque o coração de uma mulher faz o mundo girar. O coração de uma mulher faz mais do que dar a vida, pois ele coloca alegria e esperança, compaixão e ideais.
Não quero contudo que alguém morra de amores por mim, porque prefiro esse alguém bem pertinho para me abraçar eternamente. Terei direito à felicidade, nem que seja por parcos e escassos dias? Não quero que esse alguém seja igual a mim, porque quero ser a única pessoa do único jeito e feitio que sou para alguém.
Não posso pretender que todas as pessoas gostem de mim, mas posso imaginar que algumas gostem e talvez um sorriso meu possa fazer pelo menos uma dessas pessoas sorrir também.
Gostaria de fechar os meus olhos e pensar em alguém, imaginando que esse alguém também pensa em mim. Gostaria de ser um pedacinho do mundo de alguém e saber que esse alguém precisa de mim. Gostaria de ter a certeza que apesar das minhas burrices e loucuras, alguém gosta de mim como eu sou e acabe de vez com o meu sofrimento. Gostaria de continuar a caminhar sem revolta e tendo como único objectivo a felicidade plena e total.
Será que a neblina que paira sobre mim e o meu destino se vai desfazer?
Gostaria de ser o adubo do amor, a semente fértil e o caminho firme e feliz, para fazer caminhar alguém sem rastos visíveis, porque o futuro é o universo sem fronteiras e uma reacção às acções do presente, sendo o orvalho da esperança.
Devemos possuir um coração sereno e sincero, com todos os sentidos acordados, com compreensão e ternura, porque só assim seremos capazes de caminhar confiantes e felizes, conjugando sempre o verbo perdoar.
Gostaria imenso, era a minha realização pessoal, ser feliz e caminhar sem medo das distâncias e barreiras a romper. Como fazer para sermos bem compreendidos?
Dentro de mim pairam incertezas, que só mesmo havendo amor conseguirei enxergar a verdade. Queria poder deixar cair a minha armadura e ser olhado como o ser humano como realmente gostaria de ser visto, mas apenas choro, sofro e soluço de tristeza sem me poder expressar. Queria que a hipocrisia fosse deixada para trás e que a sinceridade prevalecesse durante toda a minha existência. Tenho cravado no peito a dor da ilusão, uma resposta evasiva, mas tenho esperança de que o amor e o respeito estarão presentes no exacto momento, pois só assim me sentirei aliviado.
Tenho-me perguntado, porque tenho que passar por tudo isto. Porque tanta crueldade e insatisfação? Sou um ser humano em busca de realizações, sentimentos estes que só trazem paz de espírito quando bem desencadeado. Digo a mim mesmo, que não preciso de passar por momentos de sofrimento. Não podemos ser injustos e inconvenientes, porque existem certas coisas que só o coração deve ficar sabendo, mas às vezes caio em mim e na minha vasta realidade e sinto-me derrotado pelo próprio destino.
Amar é doar, é compreender, é fazer caridade, é querer a felicidade de alguém. Falar com o coração e com os olhos de amor é muito fácil. Difícil é demonstrar este belo sentimento. O AMOR. Todo o ser humano devia despertar em si o que de melhor tem dentro do seu coração, da sua alma e da sua consciência. Devemos saber valorizar os nossos bons sentimentos, porque cada um deles, deve exercitar a paz de espírito, para sermos vitoriosos.
Quanta saudade eu tenho, quanta emoção eu tenho guardada e deixado para trás. Que desejos eu tenho, nem que fossem dentro da minha alma. É lamentável todo este meu sofrimento. Mais nada eu posso fazer do que digitalizar neste meu cantinho tudo o que ainda sinto. Gostava e sonho ter alguém nos meus braços e flutuar na emoção. Gostaria de sentir o choque e sentir as mãos desse alguém, porque me elevaria em todos os meus sentidos.
Devemos deixar o amor falar mais alto do que as imposições. Nada temos que temer se nos entregarmos de corpo e alma.
A minha inquietude de hoje é o fantasma de ontem que serei amanhã. É o desleixar de alentos, misturado ao senso e à desilusão. Gostaria de acolher nesta minha sombria vida o amor para distribuir afagos a toda a gente que me rodeia e é merecedora. Mas acordo e vejo o terrível pesadelo que se instalou na minha vida. Só me resta viver este abominável sentimento e fingir que ainda estou vivo, porque lágrimas e vazio são os meus únicos parceiros neste momento.A distância deixa- me triste. O único consolo que tenho é admitir que ainda um dia poderei ser feliz. Será verdade? Será real? Ou será apenas mais um sonho irreal e impossível de se concretizar? Gostaria de acordar e recordar cada beijo de esse alguém, cada aperto no corpo sedento e apaixonado de alguém, de alguém que me entenda e me faça inteiramente feliz, como realmente mereço.

sábado, 25 de julho de 2009

NÃO QUERO

Não quero fazer parte deste mundo onde tudo é mal-interpretado e colocado em causa.
Que culpa tenho eu por uma situação vivida e sentida, porque quem ama cuida, protege, guia e ampara?
Porque será que as pessoas não confiam mais em mim, ou melhor, porque será que não existe receptividade às minhas ideias, maneira de ser, pensar e agir pelas outras pessoas, depois de estar tudo resolvido, e me culpam pela situação final?
Será que sou um abdominável ser humano ou algum monstro das cavernas que só come pessoas ao pequeno-almoço?
Não quero viver assim, muito menos pretendo viver assim.
Não desejo impor vontades, maneiras de ser, pensar e agir, porque isso era controlar mentes humanas e tornar as pessoas em máquinas comandadas por botões ou algum comando remoto.
Não me quero expor a este mundo que não me compreende e entende, muito menos me quero transformar num seu simples e mero peão.
Não quero que ninguém sofra por mim, e muito menos quero que tenham piedade e me coloquem no ragaço, bocados de sentimentos forçados por forças das circunstâncias.
Não quero que chorem a partida, porque sei partir no momento certo, afastar-me na altura ideal, para não impedir o que quer que seja por parte das pessoas que me rodeiam.
É sempre triste o afastamento doloroso e sentido, mas mais dilacerante é, quando se torna forçado e provocado por vontade alheia.
Não quero que sigam os meus ideiais, mas só quero simples e sinceramente, a honestidade, a honra, a dignidade, a lealdade e a verdade na partilha de algo que se pode julgar comum ou dar a entender como dado adquirido.
Não quero jogar jogos de interesses neste mundo cruel, hipócrita e despido de valores, onde impera a força do interesse e não dos sentimentos puros, honestos, simples e verdadeiros.
Não quero iludir-me e chega de pensar que sou desejado, amado e sentido, quando na realidade sou tratado como mero produto dentro de um prazo de validade.
Não quero iludir-me sobre o que me espera. Não quero encaixar dentro de mim, o despotismo e o autoritarismo.
Não quero sentir-me a mais seja em que lugar for e em que circunstâncias se verificam essas mesmas circunstâncias.
Não quero seguir uma vida despida do conceito das ideias, dos sentimentos, das livres vontades, das mentes abertas, onde tudo é colocado em causa e severamente castigado, seja em que momentos for.
Não quero sentir-me em fora de jogo, quando sei que estou dentro dos limites e que por força das circunstâncias da vida e do momento, sou obrigado e forçado a abandonar o barco.
Não quero forçar nada ne ninguém, pois sei o que sou, o que sinto, o valor que tenho, e para onde caminho.
Não quero fazer parte de um mundo onde não habita a humildade, a verdade, a honra, a dignidade, a falta de valores éticos e morais, a lealdade e o compromisso livremente proposto e aceite.


DESGASTANTE

É desgastante a força da palavra que com um simples e humilde olhar nos transmite todo o poder de uma longa conversa.
É desgastante o constante jogo de palavras, troca de animosidades, lacrimejar de sentimentos.
Será que é desgastante toda a expressão dos sentimentos que um ser humano possui?
Não será a desculpa um desgaste de ideias, de vazio interior?
Será que o interesse em pessoas e na resolução dos seus problemas não será antes um desgaste interior e depois de tudo, mas compreendido?
Não é desgastante a água cristalina correr nos rios, nas fontes, e secar os mares e os oceanos, onde se operam ligeiras transformações, e onde a natureza nos oferece toda a sua beleza, apesar da maldade e dos atropelos do ser humano?
Não será desgastante a humilhação pura e simples?
A verdade é nua e crua, mas de difícil aceitação nos dias que correm.
Os sinais que brotam dos nossos corações humanos são indicadores límpidos e seguros, que não se podem escamotear daquilo que se quer e pretende.
Saber interpretar esse sinais não é desgastante, mas antes uma mera preocupação ou uma simples ocupação da mente, formada pelos sentimentos recolhidos.


sexta-feira, 24 de julho de 2009

AMAR

Amar é uma palavra sagrada,
Pureza que vem do coração,
Vai nascendo de um nada,
Trabsformando-se numa realidade viva.

Amar, é um sentimento profundo,
Grandioso e sem igual,
Supera tudo no mundo,
Vence obstáculos, tabus e ultrapassa barreiras,
Até mesmo o rancor e o mal.
Amar,
É saber perdoar,
É saber padecer,
É sorrir e também chorar,
É a razão do viver.
Amar,
É a força mágica que dirige e comanda a humanidade,
É ter a esperança e encontrar a felicidade,
Isto sim é amar.


CARTA ABERTA

Valoriza cada momento que tenhas, e valoriza-o mais, porque deves dividi-lo com alguém especial.
Lembra-te que o tempo não espera por ninguém, porque o ontem é história, o amanhã um mistério e o hoje é uma dádiva, por isso é chamado de presente.
A vida é um misto de luz, sol e chuva, riso e choro, prazer e dor. Nem todos os dias podem ser brilhantes mas é certo que nunca houve uma nuvem através do qual o sol não brilhasse, pois cada vez que sorrirmos e se vê que é bem verdadeiro esse sorriso, alguém de algum lugar, sorrirá para ti, e nada neste mundo pode tornar a vida mais valiosa do que a luz do sol e o calor de um belo sorriso.
Se a vida for uma lágrima, chora, se a vida for um sorriso, sorri, se for uma guerra, luta, se for uma luta, vence, mas se for uma lembrança, lembra-te do significado da palavra AMIZADE, AMOR, porque quem te ama verdadeiramente, cuida de ti, protege-te, ampara-te, e sobretudo é teu fiel e inseparável amigo, especialmente nos maus momentos, que está sempre e em toda a parte contigo e também não é aquele que só apoia sem discordar, mas sim aquele que sobretudo aconselha.
Devemos apreciar os afectos recebidos com amor, carinho, ternura e amizade, daquele que corre o risco de ser esquecido, ao chamar a tua atenção para as tuas fraquezas e faltas, pois somos todos tão levianos, que só percebemos qualidades em nós mesmos e só gostamos de ouvir elogios e não reparos. Assim, as nossas imperfeições, vistas por todos, são por nós ignoradas e acompanham-nos até ao fim da nossa vida.
Devemos conservar os olhos num ideal sublime e lutar sempre pelo que desejamos, pois só os fracos desistem e só quem luta é digno da vida.
Se nós não tivermos motivos para sorrir, não devemos dar aos outros motivos para chorarem. Não importa o que as pessoas falam de nós, porque o importante é que nós continuemos a sermos sempre as mesmas pessoas que sempre fomos, e se mudarmos, devemos fazê-lo para melhor.
A desilusão do agora, do presente, pode ser uma benção depois, um presente do futuro.
A esperança é cheia de confiança, é algo maravilhoso e belo, uma lâmpada iluminada no nosso frágil e doce coração, é o motor da vida, é uma luz na direcção do futuro, de um futuro melhor, sonhado e desejado, e por isso nunca devemos perder a esperança de um futuro melhor, porque se desistirmos de ter esperança isso não é próprio de uma pessoa que venceu batalhas, guerras, ultrapassou barreiras, moveu montanhas, apagou o passado e desfez tabus que a vida lhe colocou.
Força, Ânimo, Luta, Esperança, Fé, Determinação, Lealdade, Honra, Dignidade, Coragem, é o que devemos ter sempre presente na nossa vida e no nosso dia-a-dia para oferecer e mostrar aquilo de que somos feitos.

MENSAGEM DO PROFETA

Vale e pena e valerá a pena lutar por aquilo em que acreditamos.
Se tu quiseres transformar o mundo, experimenta primeiro promover o teu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no teu próprio interior, porque estas atitudes vão-se reflectir em mudanças positivas no teu ambiente do dia-a-dia. Deste ponto em diante, as mudanças vão-se expandir em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.
Se existe amor, há também esperança de existir verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz.
O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda a prática espiritual é o amor. Que tu o pratiques bem é meu único pedido.
Determinação, coragem e autoconfiança são factores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los, independentemente das circunstâncias, porque devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.
A agressão é uma tendência que faz parte do nosso íntimo. Por isso, temos de lutar contra nós mesmos. Homens criados em ambientes rigorosamente não-violentos acabam transformando-se nos mais horríveis carniceiros, o que prova que a semente da mais insana agressividade mora nas profundezas de cada um de nós, mas a nossa verdadeira natureza é de modo geral pacífica. Todos nós conhecemos as agitações da alma humana, que está sujeita a imprevistos assustadores, mas essa não é a sua força dominante. É possível e é necessário dominar a agressividade.
O que mais nos incomoda é ver os nossos sonhos frustrados, mas permanecer no desânimo não ajuda em nada para a concretização desses sonhos. Se ficamos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos o bom humor, porque este estado de confusão, propício ao crescimento da ira, é muito perigoso. Temos de nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada. Quer estejamos vivendo um grande sofrimento, ou já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos o sentimento de infelicidade.
A felicidade é um estado de espírito. Se a tua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não te vão proporcionar felicidade. Felicidade significa pois, paz de espírito.
É através da arte de ouvir que o teu espírito se enche de fé e devoção e que tu te tornas capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de ouvir permite-te alcançar sabedoria, superando toda a ignorância. Então, é vantajoso dedicares-te a ela, mesmo que isto te custe a vida. A arte de ouvir é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se tu és capaz de manter a tua mente constantemente rica através da arte de ouvir, não tens o que temer, porque este tipo de riqueza jamais te será tirada, sendo a maior das riquezas, porque quem te ama desinteressadamente cuida de ti, protege-te, ampara-te e zela por ti mesmo à distância.