sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

JUSTIÇA - LEGISLAÇÃO SOBRE CRIANÇAS


OBESIDADE




VIDA E OBRA DE NUNO ÁLVARES PEREIRA


Nascido em 1360, no Castelo de Sernache de Bonjardim, filho de um dos mais ilustres senhores do reino, D. Álvaro Gonçalves Pereira, Prior da Ordem Militar dos Hospitalários, teve D. Nuno a educação militar dos nobres.
Aos 16 anos casou-se com D. Leonor de Alvim, muito virtuosa e tida como a mais rica herdeira do reino. Tiveram três filhos: dois meninos, que morreram cedo, e uma menina, D. Beatriz, que foi tronco da Casa de Bragança.
Porém Nuno não se satisfazia com ser pacato castelão. Lembrava-se do dia em que fora armado cavaleiro, dos juramentos solenes que fizera, e perguntava a si mesmo: "Passarei toda a vida assim? Para isto recebi tão solenemente a espada, sobre a qual fiz tão sérias promessas?"O Rei D. Fernando, o formoso, entregara grande parte do reino ao invasor castelhano, sem qualquer resistência; homem apático, mole, desfibrado, mereceu de Camões o severo juízo: "um fraco rei faz fraca a forte gente". E havia também o "grande desvario": Fernando ousara colocar no trono de Sta. Izabel, como Rainha de Portugal, a legítima esposa de um fidalgo que exilara — D. Leonor Teles, "a aleivosa". As guerras tinham esgotado o tesouro real, levando o Rei a alterar o valor da moeda — espécie de inflação da época — logo acarretando carestia, câmbio negro e fome.
Em 1373 o exército castelhano invade o sul do país, a esquadra lusitana é fragorosamente derrotada em Saltes, Lisboa é cercada. O Rei D. Fernando não tem força moral para resistir, os fidalgos da fronteira se desinteressam da defesa, bandeiam-se. O reino agoniza.
Nuno, aos 22 anos de idade, participa da defesa de Lisboa. Uma incursão fora dos muros, contra as tropas castelhanas que pilhavam os vinhedos, o coloca subitamente, com seus 50 homens, face a 250 inimigos. Não conseguindo levantar o ânimo apavorado dos cavaleiros portugueses com exortações, ele se atirara sozinho contra os espanhóis.Ataca-os, é cercado, derrubado e atacado a lançadas — que entretanto resvalam pela armadura — até que os seus, arrebatados pela sua coragem, abrem caminho para salvá-lo e lançam-se sobre os inimigos num ímpeto avassalador, que só termina com a fuga destes a nado, pelo rio.
Ano de 1384. Para sustentar as pretensões de D. Beatriz, Castela invade Portugal pelo sul. Nuno acode com um exército mal formado e desesperançado. Começa por erguer o ânimo dos soldados, fazendo-os assistir à Missa em ordem militar, exortando-os a serem inflexíveis no lutar pela causa justa, dando ele próprio o exemplo ao afirmar que não reconhece como tais a dois irmãos seus, que marcham na vanguarda do exército inimigo. Mais tarde se poderá dizer que os acampamentos de seus comandados mais pareciam mosteiros de religiosos reformados, tal a ordem e a piedade que neles dominavam.
No campo de Atoleiros os dois exércitos se defrontam. Nuno forma os seus num quadrado cerrado, ponteado de lanças. Contra este se atira a cavalaria castelhana, e atrás dela a peonagem, sem conseguir varar a muralha que as lanças formam, enquanto de dentro chovem flechas e pedras. Aos poucos o ímpeto do invasor vai arrefecendo, e então o jovem capitão ordena o ataque. Abre-se o quadrado e dispara a cavalaria portuguesa, animada por D. Nuno, que se atira sobre os castelhanos até desbaratá-los completamente.Para agradecer à Mãe de Deus a vitória, Nuno vai em peregrinação ao santuário de Nossa Senhora de Assumar e encontra-o profanado, transformado em estrebaria. Com suas próprias mãos ele o limpa e o entrega novamente ao culto.
A vitória de Atoleiros desanima os invasores, que levantam o cerco de Lisboa e se retiram de Portugal.Novamente Castela invade Portugal, agora pelo norte. São 30 mil homens contra os 8 mil de que dispõe D. João I. O conselho real recomenda não dar combate. Colérico, Nuno abandona a corte, até obter do Rei a permissão de ir ao encontro do invasor.Nos campos de Aljubarrota vai se travar a batalha decisiva para a soberania de Portugal. É o dia 14 de Agosto, vigília da Assunção. O Bem-aventurado forma seus homens numa garganta estreita, oferecendo assim pequena frente ao ataque. Ao meio-dia surge o exército inimigo, tendo a flor da nobreza e o próprio Rei D. João.
Só às seis horas os gritos de guerra cortam o ar, e a cavalaria castelhana arremete em disparada contra a muralha formada pelos portugueses. Estes resistem firmes sob o comando do Condestável. Nova carga, e a ala esquerda começa a ceder. Nuno voa para lá, reanima os soldados e recupera a posição. Entrechocam-se as lanças, saltam os cavalos, bradam os guerreiros, clamam os feridos, e no fragor da batalha os espanhóis começam a recuar. Neste momento, novamente o Condestável ordena o ataque. Abrem-se as fileiras, e ele rompe à frente dos cavaleiros sobre o inimigo, que não mais lhes resiste. Aos poucos o recuo vai se transformando em fuga desabalada, enquanto os portugueses gritam vitória pelos campos, que o sol do crepúsculo ilumina docemente. Em menos de uma hora fora ganha a batalha decisiva.Aproveitando o ímpeto vencedor, Nuno atravessa a fronteira e invade Castela, em busca do exército que ele quer desbaratar completamente. Conquista facilmente Parra, Zafra, Fuente del Maestre, Usagre e Vila Garcia. Por fim oferecem-lhe combate em Valverde. Forma seu quadrado clássico, mas ao invés de esperar na defensiva, investe em bloco contra os outeiros em que se entrincheiram os inimigos. Ao contrário das anteriores, a batalha é longa, já dura dois dias. Dois dos outeiros são conquistados, o terceiro resiste firme. Neste momento o Condestável desaparece.
Desconcertados, seus cavaleiros o procuram. Teria morrido? Afinal Ruy Gonçalves encontra-o atrás de umas pedras, rezando. Pede, insiste que venha logo, que os portugueses vão ser dispersados. "Ainda não é o momento — responde D. Nuno — deixai-me terminar de orar". E permanece longo tempo ainda em oração. Depois levanta-se, o rosto iluminado, os olhos brilhantes. Monta a cavalo e se atira como uma flecha no meio dos inimigos, abre caminho impetuosamente, e sem que o consigam deter, atinge a bandeira do Mestre de Santiago, comandante castelhano. Atrás dele os portugueses, electrizados pela sua audácia, irrompem igualmente por entre os adversários. Atónitos, estes debandam sem esboçar mais qualquer resistência.A vitória de Valverde consolidou definitivamente a independência de Portugal.Nos anos que se sucederam, D. Nuno ocupou-se em reorganizar de forma estável e definitiva o exército português. Fez edificar várias igrejas em honra da Virgem, sendo a mais importante a de Nossa Senhora do Vencimento, em Lisboa.
Foi nesta igreja, confiada aos padres carmelitas, que ele se apresentou em 1423 pedindo para ser admitido como irmão donato na Ordem. E como o Superior, Padre Afonso da Alfama, insistisse em recebê-lo ao menos como irmão leigo, numa posição um pouco menos desconforme à sua dignidade, respondeu: "Vim à Religião para me empregar nos humildes ministérios dos que professam a vida activa, e não quero outro hábito que o dos serventes".
A 15 de Agosto de 1423, 38º aniversário da batalha de Aljubarrota, D. Nuno Álvares Pereira, Condestável de Portugal, professou votos solenes perante a comunidade dos frades, o Rei, a família real e toda a corte. Recebendo o hábito carmelita, passou a se chamar simplesmente Frei Nuno de Santa Maria.
Nos anos que passou no convento, sua pureza imaculada, seu amor à oração, sua devoção ao Santíssimo Sacramento, a dureza com que mortificava seu corpo inocente, e sobretudo sua caridade, empenhada em servir aos pobres com a mesma dedicação com que antes combatia os inimigos, tornaram-no querido por toda a população de Lisboa.A vida religiosa em nada abateu seu ânimo guerreiro. Visitado pelo embaixador castelhano, este perguntou-lhe se haveria alguma coisa que o levasse novamente a pegar em armas, ao que o Bem-aventurado respondeu: "Se o Rei de Castela outra vez mover guerra contra Portugal, enquanto não estiver sepultado servirei juntamente à Religião que professo e à Pátria que me deu o ser". Afastando em seguida o escapulário, abriu o hábito e mostrou por baixo deste a couraça de cavaleiro.
Quando se preparava nova expedição militar a Ceuta, que não chegou a se concretizar, Frei Nuno dispôs-se a participar desse que prometia ser um duro feito de armas. Alguns frades chamaram-lhe a atenção, dizendo que aos 70 anos já não teria mais o vigor de um jovem cavaleiro. O venerável ancião tomou de uma lança e violentamente arremessou-a, do alto da colina em que estava, noutra em frente: a arma cravou-se a fundo numa árvore e ali ficou vibrando. Ante a surpresa dos assistentes, disse calmamente: "Em África a poderei meter, se for ainda necessário que eu exponha a vida em perigos, em honra da Pátria ou em defesa da Religião". Daí se originou o dito "meter uma lança em África", significando praticar feito valoroso.Oito anos viveu Frei Nuno no Carmo. No dia em que se assinava a paz definitiva entre Castela e Portugal, paz que ele conquistara com seu rijo ânimo e sua rija espada, teve um ataque repentino de febre. Sentindo próximo o fim, comungou pela última vez, renovou os votos, renunciou novamente a todos os seus bens e pediu apenas como esmola "uma mortalha e uma cova para o corpo". Recebeu a visita do Rei, que chorando o abraçou afectuosamente.No dia 1º de Novembro de 1431, festa de Todos os Santos, Nuno recebeu o Extrema Unção. Pediu, num último murmúrio, que lhe lessem a Paixão segundo S. João. Durante a leitura, entrou em agonia. E no momento em que se pronunciavam as palavras de Nosso Senhor a Maria Santíssima. — "Ecce filius tuus" — cerrou docemente os olhos.
(Fonte: "Catolicismo", nº 44, agosto de 1954)

CANONIZAÇÃO DE D. NUNO ÁLVARES PEREIRA







GRANDES AVANÇOS DA MEDICINA




BELEZA FEMININA


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

LEITURA ACONSELHADA


LIVROS MAIS VENDIDOS


SOCIEDADE: 8 GÊMEOS


FÉ NO FUTEBOL


BANDEIRAS AZUIS


TER UM AMOR

Ter um amor é maravilhoso, e ser amado por alguém é ainda melhor, é como acordar e sentir o sol a brilhar.
Um amor é alguém com quem se está bem, alguém que pensa em ti quando tu não estás presente, alguém que bate com os dedos na madeira quando tu tens de fazer coisas difíceis.
Nunca se está realmente só quando se tem um amor sincero, puro, devoto e dedicado como o nosso Amado Anjo.
Um amor ouve o que tu dizes e tenta compreender o que não sabes dizer, e nem sempre está de acordo contigo.
Um amor contradiz-te e obriga-te a pensar honestamente, porque gosta de ti, ama-te, mesmo que faças asneiras.
Um amor ensina-te a gostar de coisas novas, e é alguém que encontra sempre tempo quando tu apareces.
Um amor puro, sincero e verdadeiro é alguém que pensa em ti e te ouve, e te ajuda a saber o que tu és, porque é alguém que te ajuda a descobrir as coisas, alguém que está contigo e não tem pressa, alguém em quem tu podes acreditar cegamente.

FELIZ ANIVERSÁRIO QUERIDA MÃE

MÃE, foste tu que me geraste dentro do teu ser.
MÃE, foste tu que me transmitiste o gostar, o sentir, o amar.

MÃE, foste tu que me fizeste nascer.
MÃE, és tu que continuas a acarinhar-me.
MÃE, és tu que me ajudas a crescer.
MÃE, és tu que me amparas quando necessito.
MÃE, és tu que estás sempre a meu lado.
MÃE, ÉS TU.
Mãe, palavra bonita,
a maior que o mundo tem,
seja rosa,
seja espinho,
todos lhe queremos bem.
MÃE.

Ei-la. Como és bela,
Pura como um lírio,
Clara como água,
Reluzente como o sol de cada dia.
OBRIGADO POR TUDO QUERIDA MÃE.

FELIZ ANIVERSÁRIO E QUE DEUS TE CONSERVE MUITOS ANOS NO MEIO DA TUA FAMÍLIA.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

QUARTA-FEIRA DE CINZAS

Com a imposição das cinzas, inicia-se uma estação espiritual particularmente relevante para todo o cristão que quer preparar-se dignamente para viver o Mistério Pascal, quer dizer, a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus.
Este tempo vigoroso do Ano litúrgico caracteriza-se pela mensagem bíblica que pode ser resumida numa palavra: "matanoeiete", que quer dizer "Convertei-vos". Este imperativo é proposto à mente dos fiéis mediante o austero rito da imposição das cinzas, o qual, com as palavras "Convertei-vos e crede no Evangelho" e com a expressão "Lembra-te de que és pó e para o pó voltarás", convida todos a reflectirem sobre o dever da conversão, recordando a inexorável caducidade e efémera fragilidade da vida humana, sujeita à morte.
A sugestiva cerimónia das cinzas eleva as nossas mentes à realidade eterna que não passa jamais, a Deus; princípio e fim, alfa e ómega de nossa existência. A conversão não é, com efeito, nada mais que um voltar a Deus, valorizando as realidades terrenas sob a luz indefectível da sua verdade. Uma valorização que implica uma consciência cada vez mais diáfana do facto de que estamos de passagem neste fadigoso itinerário sobre a terra, e que nos impulsiona e estimula a trabalhar até ao final, a fim de que o Reino de Deus se instaure dentro de nós e triunfe com a sua justiça.
Sinónimo de "conversão", é assim mesmo a palavra "penitência"… Penitência como mudança de mentalidade. Penitência como expressão de livre positivo esforço no seguimento de Cristo.

Tradição

Na Igreja primitiva, variava a duração da Quaresma, mas eventualmente começava seis semanas (42 dias) antes da Páscoa.
Isto só dava por resultado 36 dias de jejum (já que se excluem os domingos). No século VII foram acrescentados quatro dias antes do primeiro domingo da Quaresma estabelecendo os quarenta dias de jejum, para imitar o jejum de Cristo no deserto.
Era prática comum em Roma que os penitentes começassem a sua penitência pública no primeiro dia de Quaresma. Eles eram salpicados de cinzas, vestidos com saial e obrigados a manter-se longe até que se reconciliassem com a Igreja na Quinta-feira Santa ou a Quinta-feira antes da Páscoa. Quando estas práticas caíram em desuso (do século VIII ao X) o início da temporada penitencial da Quaresma foi simbolizada colocando cinzas nas cabeças de toda a congregação.
Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na frente com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. Esta tradição da Igreja ficou como um simples serviço em algumas Igrejas protestantes como a anglicana e a luterana. A Igreja Ortodoxa começa a quaresma desde a segunda-feira anterior e não celebra a Quarta-feira de Cinzas.

SE EXISTE TANTA PAZ...

Se existe tanta paz no azul que o céu abriga,
E existe tanto azul que tanto bem nos faz,
Se existe tanto azul e existe tanto céu, digam-me,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se existe tanta paz na ondulação das ondas,
Que se faz verde e em branco se desfaz,
Se existe tanta onda pelo mar, respondam:
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se existe tanta paz no odor das diversas flores: orquídeas, rosas, cravos…,
Se existe tanta paz em cada flor e existem tantas flores,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se existe tanta paz nos cânticos suaves,
Que entoam na alvorada de um amanhecer,
Se existe paz no canto de uma ave e existem tantas aves,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se existe tanta paz na brisa que desliza,
Sobre as folhas das árvores, tímida e fugaz,
Se existe tanta paz na brisa e existem diversas brisas,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se existe tanta paz nas expressões tão mansas,
Que ao vir ao mundo uma criança traz,
E cada dia existem mais crianças,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se existe tanta paz nos corações com fé,
Que atrai o bem e afasta as coisas más,
Então oremos juntos, todos de pé,
Para que o homem um dia encontre a paz.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

QUERIDO TIO MANUEL EVANGELISTA CAÇADOR

QUERIDO TIO MANUEL,
esta é uma simples, pura e sincera homenagem.
Ao recordá-lo eu choro amargamente,
o pouco tempo que convivi consigo.
QUERIDO TIO MANUEL,
guardo com imensa saudade,
esses bons velhos tempos,
dos nossos encontros, almoços e conversas.
QUERIDO TIO MANUEL,
tempos de alegria e glória,
da muita sabedoria que possuía,
e dos ensinamentos que me transmitiu.
QUERIDO TIO MANUEL,
recordo-o com muita tristeza e saudade.
Sinto a sua falta.
QUERIDO TIO MANUEL, eu sei mesmo com muitas saudades,
que você continua controlando e vigiando os meus passos.
QUERIDO TIO MANUEL,
Quis-me despedir de si,
Mas por contigências da vida não o pude fazer,
A dor foi e é grande ,
Mas acima de tudo,
Quero dar-lhe um beijo,
E simplesmente dize-lhe até ao nosso encontro,
Mas ao mesmo tempo estou feliz por lhe dedicar este poema.
QUE ESTEJA SENTADO À DIREITA DE DEUS PAI TODO PODEROSO A OLHAR PELA SUA FAMÍLIA.

VIVER...

É ter consciência da realidade que se esconde atrás da aparência. É ver além dos cinco sentidos. É olhar com os olhos da alma, porque a vida materializa os nossos pensamentos. Conforme acreditamos, ela se torna aquilo em que acreditamos. Não devemos cultivar o medo, a falta de amor, o egoísmo e a descrença, porque não é esse o caminho para um viver melhor e com qualidade. As pessoas querem, mas as suas atitudes revelam o oposto. Para receber é preciso primeiro dar. Para atrair é preciso irradiar. Essa é a força da vida. Se Deus colocou tanta beleza, tanta vida, tanta alegria e perfume em simples flores, o que não terá feito com o Homem? Deus sempre faz o melhor. ELE nos deu a beleza, os sentimentos, a alegria, a bondade e a possibilidade de escolher. A dor, o sofrimento, a maldade, o ódio, a ignorância vem da nossa necessidade de perceber. Deus permite o contraste para que possamos perceber claramente o que nos acontece. De que adiantaria acender uma luz na claridade? É nas trevas que ela é percebida, entendida e necessária. Sem a tristeza, a alegria não seria apreciada. Sem a carência, a abundância não teria significado. Somos todos crianças na "escola da vida". Durante a nossa "infância", precisamos experimentar para ganhar senso da realidade. O sofrimento é um pano de fundo para que o bem seja notado, baseado na perfeição de Deus: A natureza ensina-nos isso. Basta olhar e perceber os seus sinais. Não me parece que um Deus tão extraordinário, tão criativo, que colocou tanta beleza, tanto perfume na simplicidade de uma flor, que enfeitou o nosso mundo com um céu tão azul, um mar tão belo, tudo para nos fazer felizes, só nos destina à FELICIDADE e à ALEGRIA. A dor serve para nos levar aos cuidados da preservação, sendo um alerta que nos adverte que algo não está bem, pois sem ela, não teríamos uma referência.
O CAMINHO QUE TE LEVARÁ À FELICIDADE COMEÇA EM TI MESMO.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

MENSAGEM PROFÉTICA DE CARNAVAL



TOMEM CUIDADO COM OS EXCESSOS, PRINCIPALMENTE COM AS BEBIDAS, PARA QUE AS ESTATÍSTICAS NEGRAS DE ACIDENTES NÃO SUBAM NEM LARES SE DESFAÇAM.
DIVIRTAM-SE MAS TENHAM CUIDADO.

CARNAVAL 2009

FELIZ CARNAVAL A TODOS COM MUITA ALEGRIA, PAZ E SAÚDE.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

CITROEN C5 - CARRO DO ANO



ÉTICA, MORAL OU CRIME???


ENTRE ASPAS PROFÉTICO: "SOU..."

Sou um homem com um sentimento,
e estou de peito aberto para o amor e o mundo.
Sou uma fome que se apressa em morrer,
e um rumo incontido de chegar.
Sou as sombras desprendidas pela vida,
sem a sombra conter o seu caminhar.
Sinto-me como uma corrida pelo mundo,
do mundo que não me quer esperar.

ENTRE LINHAS PROFÉTICO

Quem passa debaixo da minha janela,
ultimamente não ouve nada: só o silêncio.
Eu guardo-o como um luto fechado no meu peito,
amarrado com tristeza, dor, sofrimento e saudade.
Aqui dentro, ele dorme como um cão vigia.
O meu grande medo é o meu sobressalto,
ai de mim, se me toma de assalto.
Quem por aqui passa não nota,
o meu lento e cuidadoso movimento,
só mesmo o barulho do vento.
Quem se importa?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

ENTRE ASPAS PROFÉTICO: "SORRIR".

Superar os óbices da estrada que palmilhamos e transformar os nossos destinos para melhor é o convite que recebemos todos os dias.
Apesar de parecer que em certos dias não temos forças para cumprir com a nossa parte na construção da vida melhor para todos, não devemos nunca duvidemos da nossa capacidade interior.
Toda a vitória chega tardiamente, não por atitudes grandiosas que “pisquem em néon”, mas através de pequenas atitudes adoptadas perante os desafios. A primeira de que falamos é o sorrir.
O sorriso, desprezado por tantas pessoas, é uma ferramenta valiosíssima no nosso quotidiano.
Importante no viver de toda gente, aquele que sorri cativa mais simpatias, consegue desarmar situações de tensão, supera mais as angústias.
Quem se habitua a sorrir, cultiva o optimismo que serve de combustível para o entusiasmo, para a felicidade eterna.
Quem é alegre, aprende a transferir o que tem de melhor para os outros, transpondo os obstáculos com inteira confiança e muito mais.
Não deixes para mais tarde, sorri desde já e experimenta ser feliz.
Não será difícil surpreenderes-te com os resultados.

PENSAMENTO PROFÉTICO DO DIA: "HONESTIDADE"

A humanidade cada vez mais demonstra preocupação com questões transcendentes da vida.
A consciência de que viver não se resume a aspectos materiais se dissemina pela sociedade.
Fala-se em entrar em contacto com a própria essência, em desenvolver a espiritualidade. Independentemente da filiação em determinada corrente religiosa, a ampla maioria afirma acreditar numa força superior.
Isso revela as criaturas buscando identificar a razão da sua existência.
Como tudo no universo encontra-se em constante metamorfose e conclui-se que o progresso é uma das finalidades da vida.
O anseio pelos aspectos sublimes da existência demonstra justamente as criaturas em pleno processo evolutivo.
Na natureza não ocorrem saltos. As espécies não se transformam repentinamente.
Determinadas etapas devem ser vencidas para ser possível atingir-se a fase seguinte. É como na construção de uma casa, porque ninguém começa pelo telhado. É necessário providenciar antes uma sólida estrutura.
A identificação com as faixas superiores da vida pressupõe o domínio de aspectos básicos do viver.
A harmonia e a paz são o resultado de vivências nobres do espírito.
Tais conquistas não são improvisáveis e nem surgem de um momento para o outro. A honestidade é justamente uma das primeiras virtudes a serem conquistadas por quem deseja a paz e a felicidade.
Mas não é possível harmonizar-se com leis sem o rigoroso atendimento dos próprios deveres.
Ser honesto implica demonstrar lealdade em todos os aspectos da existência.
O homem honesto realiza as tarefas que lhe cabem, com ou sem testemunhas. Ele não inventa desculpas para avançar sobre o património do vizinho.
Infelizmente, a nossa sociedade vive uma grande crise ética.
Ao tempo em que demonstram indignação com a desonestidade alheia, os indivíduos são com frequência desleais nos seus negócios particulares.
Muitas vezes, quem reclama dos políticos não paga correctamente os seus impostos. Inúmeros estudantes refilam contra a falta de ética dos governantes e empresários, mas copiam nas provas e nas tarefas dos colegas.
Este género de conduta sinaliza apenas hipocrisia. Ao agir honestamente, ninguém faz mais do que a obrigação.

Mas não há como desenvolver harmonia interior se nem a honestidade ainda foi assimilada.
É paradoxal fazer caridade sem pagar as próprias contas. A torpeza dos outros não nos deveria servir de desculpa.
Antes de nos preocuparmos com a ausência de ética alheia, deveríamos analisar o nosso modo de viver. Deveríamos pensar se nós temos condições de assumir tudo o que fazemos e dizemos.
A lealdade é uma recompensa em si mesma, pois confere dignidade e auto-respeito. Assim, se tu desejas viver em paz, deves ser honesto.
Afinal, a conquista da paz pressupõe poder observar o próprio proceder sem remorso ou vergonha.

DESABAFO PROFÉTICO. "CALAR A DISCÓRDIA".

A harmonia plena ainda constitui um sonho distante de qualquer organização humana. Os homens guardam grandes diferenças entre si.
Diversos factores induzem a distintas formas de entender e viver a vida.
A educação recebida no lar, as experiências profissionais e afectivas, os professores e os amigos.
Todos esses elementos contribuem para a singularidade da personalidade humana. A diversidade produz a riqueza.
Se todos os homens pensassem do mesmo modo, o marasmo e a mesmice tomariam conta do mundo.
Uma assembleia ou equipa composta de forma heterogénea possui grande potencial. Ocorre que conviver em harmonia com o diferente pressupõe maturidade.
Em qualquer género de relacionamento humano, é necessário respeitar o próximo.
Mas é preciso também manter o foco num objectivo maior.
Toda a associação humana possui uma finalidade.
No âmbito profissional, busca-se o crescimento no qual se participa.
Na esfera familiar, dá-se a educação e o preparo dos seus membros para a vida, num contexto de dignidade.
Numa associação filantrópica, tem-se por meta a prática do bem.
A noção clara do objectivo que se persegue facilita a convivência.
O facto de alguém discordar das vossas ideias não significa que esteja contra ti. O relevante é verificar qual o modo mais eficiente de atingir a meta almejada pelo grupo.
A convivência humana raramente deixa de produzir algum atrito.
Mas é preciso saber calar a discórdia.
Se o embate de ideias e posições não é mau, a agressividade e o radicalismo sempre o são.
Pensa sobre as instituições que tu integras ou podes vir a integrar.
A tua presença em tais ambientes visa o interesse colectivo, ou à exaltação do teu ego?
É melhor afastares-te delas do que, por mesquinhez, seres causa de desestabilização, zangas e brigas.
Mas o ideal é aprender a sacrificar o teu interesse pessoal em prol de uma causa maior. Se uma controvérsia surge, reflecte com serenidade sobre os pontos de vista envolvidos. Caso a tua posição não seja defensável, abdica dela.
Procura ser um elemento pacificador nos meios em que te movimentas.
Certas posturas são toleráveis apenas em pessoas muito jovens.
Na maturidade, a rebeldia e a vaidade sistemáticas são ridículas.
Não canses os teus semelhantes, com posições inflexíveis e injustificáveis.
Aprende a ceder e a compatibilizar, quando isso não comprometer a tua honestidade e a tua ética.
De que te adianta vencer um debate, se a causa que tu defendes sofre com isso? O homem sábio identifica quando deve avançar e quando deve recuar.
Mas sempre o faz de forma sincera e digna.
De nada adianta afectar concordância e semear a discórdia nos bastidores.
A dissimulação e a intriga são indignas de uma pessoa honrada.
Reflecte sobre isto, quando te vires envolvido em debates e contendas.
Quando te envolveres numa causa, serve-a com desinteresse, e jamais te permitas servires-te dela para aparecer.
Mas principalmente nunca a prejudiques por radicalismo e imaturidade.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Apesar de estarem na “ordem do dia”, as alterações climáticas ocorrem desde sempre. No passado resultavam de causas naturais, actualmente devem-se maioritariamente a acções humanas. Desde a revolução industrial, que a queima de combustíveis fósseis tem sido utilizada em larga escala como motor de desenvolvimento da nossa sociedade conduzindo à libertação do CO2 (dióxido de carbono) armazenado durante milhões de anos na forma de carvão, gás, petróleo… Nos últimos 200 anos o Homem lançou para a atmosfera cerca de 2 triliões de toneladas de CO2, metade das quais nos últimos 30 anos.
O CO2 é o mais importante dos gases de efeito estufa (GEE), embora existam outros que contribuem igualmente para este efeito: metano (CH4), dióxido de azoto (NO2), hidrofluorcarbonetos (HFCs), entre outros. Como consequência do efeito de estufa, no último século verificou-se um aumento médio global de temperatura de 0.7 °C. Os quatro anos mais quentes de que há registo foram 1998, 2002, 2003 e 2004.
O aquecimento global provoca alterações climáticas, que se manifestam através de fenómenos meteorológicos extremos (ex. seca, cheias, tempestades), e que provocam igualmente outro tipo de fenómenos como o degelo das calotes polares, por exemplo a cobertura de neve no Ártico reduziu-se em 10% nos últimos 30 anos, e o aumento da área das zonas desérticas. Por outro lado, as alterações climáticas têm efeitos nas mais diversas áreas, desde a saúde pública (ex. epidemias associadas a fenómenos climáticos extremos) à economia (ex. destruição de colheitas e bens).
Para inverter esta realidade, é fundamental uma verdadeira alteração de comportamentos que envolva todos os sectores da sociedade, com vista à obtenção de resultados credíveis e sustentados ao nível da redução das emissões de GEE.
A opção por um estilo de vida de baixo carbono está ao alcance de todos nós enquanto cidadãos, através da adopção de simples comportamentos diários (ex. usar lâmpadas economizadoras, desligar luzes que não estão a ser necessárias, desligar aparelhos em stand-by, optar pela compra de equipamentos (electrodomésticos) mais eficientes (classe A), utilizar transportes públicos). A nível de política de ambiente, a aposta na construção de edifícios eficientes do ponto de vista energético, e nas energias renováveis (painéis solares, fotovoltaicos, energia eólica, entre outras) contribuem para este (novo) estilo de vida baixo em carbono.
(QUERCUS)

O PRAZER DE SER BOM

O desejo da felicidade é inerente ao homem.
A busca do bem-estar constitui um dos factores do progresso.
Foi trabalhando para eliminar sensações desagradáveis que a humanidade desenvolveu o seu intelecto e habilidades.
Caso o ser humano não procurasse fugir da dor e do desconforto, ainda estaria nas cavernas.
Contudo, por mais que se procure incessantemente descobrir remédios e soluções para as dores, é impossível ignorar a fragilidade da vida material.
Tudo o que envolve a matéria encontra-se em contínuo processo de metamorfose. Todos os homens adoecem, envelhecem e morrem.
As pessoas esforçam-se para conquistar bons empregos, mas nada lhes assegura que os manterão para sempre.
A maior parte dos nossos amores, sejam familiares ou amigos, não ficará connosco até ao final da vida.
A estabilidade financeira constitui objecto de preocupação de quase todos nós, mas a fortuna é transitória e incerta.
Ao longo do tempo, famílias ricas caem na miséria. Ao mesmo tempo, muitos pobres enriquecem.
Esse contínuo alterar das condições materiais não evidencia crueldade da vida.
A divindade não se compara em brincar com os homens, para os desnortear. O persistente modificar e despedaçar que envolve a vida na terra destina-se a chamar a atenção dos homens para o que realmente importa.
Ao final de tudo, o que restará?
A beleza física fenece com o tempo. As elevadas posições sociais gradualmente perdem sua importância ou são ocupadas por outros. A riqueza material não é levada para o além-túmulo. A única bagagem que o espírito leva para a vida imortal são as suas conquistas morais.
Quem consegue, por entre as ilusões do mundo, desenvolver bondade, compaixão, pureza e rectidão de carácter, permanece para sempre assim.
Na Terra, no plano espiritual ou nas encarnações futuras, as virtudes acompanham o espírito. E a verdade é que ser bom dá muito prazer.
Trata-se do inverso do que ocorre com a maldade e os vícios de toda a ordem, que somente sobejam dor e sofrimento. Jamais se viu uma alma genuinamente bondosa mudar o seu rumo ou arrepender-se da sua bondade.
Contudo, inúmeras criaturas levianas ou maldosas, com frequência, alteram o seu comportamento. É um sinal evidente de que as virtudes causam prazer, ao passo que as imperfeições apenas dor e infelicidade.
Afinal, ninguém desiste do que é realmente bom.
As pessoas que conseguem enfrentar situações complicadas com serenidade causam admiração.
A harmonia e a paz são conquistas preciosas, que não surgem de um momento para o outro. Quem hoje se mostra tranquilo, certamente gastou muito tempo disciplinando o próprio carácter. Entretanto, viver em harmonia é extremamente delicioso.
O ódio, o rancor e a ira desgastam profundamente o ser humano. Quem consegue livrar-se desses vícios torna-se muito mais feliz. Então, o equilíbrio felicita a criatura, o mesmo ocorrendo com todas as outras virtudes. O homem que vence a posse e ama pelo prazer de ver feliz o ser amado desenvolve imenso bem-estar. Ele não mais se angustia tentando controlar a vida de seu amor.
Convém reflectirmos sobre essa realidade, fazendo uma análise criteriosa de nosso carácter.
Como desejamos a felicidade, é importante desenvolver em nós a única causa de permanente alegria:
O amor ao bem e às virtudes em geral.


A PALAVRA SINCERA

Sabiam que a palavra "sincera" foi inventada pelos romanos? Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.
Em alguns casos era possível distinguir os objectos guardados no interior do vaso. Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos: Como é lindo! Parece até que não tem cera.
"Sine cera" queria dizer "sem cera", uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através das suas paredes.
Com o tempo, o vocábulo "sine cera" se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao carácter humano.
Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
A pessoa sincera, à semelhança do vaso, deixa ver através das suas palavras e actos os nobres sentimentos do seu coração.
Assim, procuremos a virtude da sinceridade nos nossos corações. Sim, pois na forma de potencialidade ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la, e cultivá-la nos nossos dias.
Se buscamos a riqueza do espírito, esculpindo os seus valores ao longo do tempo, devemo-nos lembrar da sinceridade, deste revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.
Por que razão ocultar a verdade, se é a verdade que nos liberta da ignorância?
Por que razão usar disfarces, se mais cedo ou mais tarde eles caem e seremos obrigados a enfrentar as consequências funestas da mentira?
Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?
Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos, e por consequência o seu respeito.
Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades. Sejamos sinceros, lembrando sempre que esta virtude é delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade nos rostos alheios como uma rocha cortante. Sejamos sinceros como educadores dos nossos filhos, familiares e amigos. Primemos pela honestidade ensinando-lhes valores morais, principalmente através dos nossos exemplos.
Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam. Sejamos o vaso finíssimo que permite, a quem nos observa, perceber o seu rico conteúdo.
Sejamos sinceros, defensores da verdade acima de tudo, e carreguemos connosco não o fardo dos segredos, das malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que nos levarão a voos cada vez mais altos.
Por fim, lembremo-nos do vaso transparente de Roma, e procuremos tornar assim o nosso coração.


A FORÇA DA PALAVRA

A palavra tem uma força descomunal,
contém uma energia, sobrenatural.
Tanto agride e desconcerta,
quanto consola na hora certa.
Mal usada desencaminha e destrói,
Bem aplicada, orienta e reconstrói,
precipitada, mágoa e ofende,
reflectida, é escudo que defende.
Pode muito mais do que se imagina,
Deprime, mas acaba com a rotina,
Desfaz crenças e desperta a Fé,
Desencaminha e também orienta,
Liberta, aprisiona, apascenta.
Propala engodo, mostra verdade,
Expressa ódio, indiferença, calor,
Liberta a energia nela contida,
e podemos modificar a nossa vida,
de forma clara e consistente,
que queremos, podemos e devemos,
Viver em Paz e com Amor.
Crendo, realizar-se-á,
Pela força que na Palavra há.

SE,

Se alguém pretende magoar-te e tu não aceitas a ofensa, ele não o conseguirá, por mais que o tente.
Se alguém enunciou cruel calúnia para te desmoralizar, e ele mente, como é óbvio, tu prosseguirás como antes e como tens sempre feito, de cabeça erguida.
Se alguma pessoa de temperamento áspero não simpatiza contigo, e a tua atitude é de compreensão, de forma alguma tu serás afectada pelas suas vibrações negativas.
Se um amigo de à muito tempo desertou da tua companhia, acusando-te injustamente de algo, e tu te encontras com a consciência tranquila, não prosseguirá a sós.
Se tu foste acusada por perversidade ou inveja de alguém, e se permaneces consciente da tua honorabilidade, nada mudará na tua vida.
Se tu te vê a braços com inimigos ferrenhos, mas não devolves o mal que te desejam, tu conseguirás expressiva vitória na tua marcha ascensional.
Se és apupada e desrespeitada, tu percebes que o fazem por despeito e sentimentos inferiores, não se detendo na torpe situação, tu és uma vencedora.
Se algumas criaturas demonstram desagrado com a tua presença, e tu consegues desculpá-las, a tua é a posição adequada.
Nunca tomes para ti as agressões dos outros, mesmo quando citado nominalmente. A grande maioria dos indivíduos vê o seu próximo mediante a projecção dos próprios conflitos, e sequer dão-se conta da insensatez que os domina.
É fácil identificar nos outros ou transferir as próprias torpezas e insónias, raramente os tesouros das virtudes que escasseiam.
Mantêm-te em paz, não te consideres tão importante, que sejas sempre motivo da agressão e da maldade dos outros.
Sempre haverá opositores e vítimas da sociedade.
Que tu sejas a tranquilidade de consciência do bem libertador que revelas ter e ser.
Se tu assim procederes, o mal dos outros não te fará mal, mas o teu bem a todos fará muito bem.

AMIZADE

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei para proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.
Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
"quebrei a cara muitas vezes"!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.
(Charles Chaplin)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

“ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA”

Santíssima Virgem Maria que na Cova da Iria, vos dignastes aparecer a três humildes pastorinhos e lhes revelastes os tesouros de graças contidas na reza do Terço, infundi profundamente na nossa alma o devido apreço que devemos ter por esta devoção, a fim de que, meditando nos mistérios da nossa redenção, aproveitemos dos seus preciosos frutos e alcancemos as graças que vos pedirmos nesta devoção, se forem para a maior glória de Deus, honra vossa e salvação das nossas almas.
Amém.
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA, ROGAI POR NÓS.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

PENSAMENTO DO DIA

Uma onda de nostalgia parece nos envolver e fazer com que tenhamos um espírito de solidariedade maior, atitude que deveria ser cultivada em todos os dias da nossa vida. Mas, enfim, somos seres humanos com erros e falhas, simples mortais.
Desejo que em cada olhar as pessoas sintam mais alegria nos amigos, nos irmãos, em cada gesto mais esperança, em cada encontro, mais amor, amizade, bondade, compreensão, ternura, carinho e, sobretudo, mais perdão e menos rancor, em cada sorriso, mais sonhos realizados, e que todos possam ver e sentir a luz que iluminará os nossos caminhos rumo à tão merecida felicidade.
Que todos nós possamos compreender e aceitar a nossa vida como ela é, sem mágoas, sem revoltas, mas, sim, com o amor puro, sincero e verdadeiro que temos dentro dos nossos corações e que nos envergonhamos de demonstrar.
QUE O NOSSO DIA-A-DIA SEJA PROMISSOR E CHEIO DE PAZ E QUE O AMOR DESÇA À TERRA LIBERTANDO TODOS OS NOSSOS AIS .

CANDIDATA A EMPREGO

Muitos empregos conseguem-se assim. Pode não se ter curriculum nenhum, mas os atributos físicos podem ditar muita coisa.

APRENDER A LER

NOVO MÉTODO PARA SE APRENDER A LER. SEM COMENTÁRIOS... A IMAGEM DIZ TUDO... AHAHAHAH

REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA


SENTIMENTO


PARA RIR


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

AMOR E LIBERDADE

Nós seres humanos, somos naturalmente afectivos. Queremos amar, queremos ser amados, queremos expressar o nosso amor, e termos liberdade para essa expressão. A nossa vida geralmente gira em torno dos nossos afectos e a maioria das atitudes que tomamos na vida tem por base uma relação afectiva.
Será que nós somos pessoas dispostas ao amor, dispostas a ter um relacionamento verdadeiro, ou só estamos dispostos a relacionarmo-nos com os nossos sonhos e ilusões de viver um grande amor? Temos tantas ilusões dentro de nós que fica difícil relacionarmo-nos com os outros. Como aceitar o outro se, não aceitamos, nem mesmo a nós mesmos? Como permitir que o outro seja ele mesmo, se nós não nos permitimos ser como somos. Deixamos os nossos sonhos tomarem conta de nós, idealizamos um relacionamento e quando entramos em contacto com o relacionamento real ficamos decepcionados, magoados. Como ele ou ela não é como eu gostaria?
A mágoa vem do orgulho vem das fantasias que temos, essa ilusão de perfeição, de que tudo tinha que ser como eu imaginei e não como é. Vem de crenças que é o outro que tem de me fazer feliz. Ofendemo-nos, ficamos magoados, generalizamos posturas e experiências. Dizemos que "é sempre assim", que "a felicidade não existe", etc... Prometemos a nós mesmos que não vamos entrar noutra. Juramos que nunca mais seremos ingénuos e acabamos por fechar o nosso coração. Com o tempo, temos vontade de experimentar novamente, mas lá dentro de nós existe uma promessa de não arriscar mais para não sofrermos e não nos magoarmos outra vez.
Não é o mundo que está seco e distante. Somos nós que estamos assim no mundo. Não são as pessoas que me magoaram ou me decepcionaram, mas fui eu que me enchi de sonhos e esperei que o outro cumprisse o roteiro que eu fiz para ele. Será que somos capazes de perceber e aceitar que fizemos isto connosco? Será que somos capazes de aceitar o que passou na nossa vida? Será que nós fizemos um pacto com o nosso infeliz e que tudo tem que ser difícil para nós nos castigarmos pelos nossos enganos?
O medo de amar está aí porque não deixamos o passado passar. Não aceitamos que fomos incapazes de lidar com a realidade porque estávamos presos nos nossos sonhos. Quanto mais sonhamos, mais sofremos. É aquela coisa que dizemos: "Quanto maior a subida, maior o tombo". Chamamos de desgosto, de trauma, fazemos drama, tudo foi terrível e a culpa é sempre do outro que não soube entender o amor que tínhamos para dar. Mas eu pergunto: será que tínhamos amor para dar para um ser real ou para alguém que criamos em nossa fantasia?
Afectividade é a relação que temos com a realidade, generosidade é aceitar o outro como é, cada um é um, amamos o outro justamente porque ele é diferente de nós. Amamos a individualidade do outro, a natureza especial dele. Amar é aceitar o outro incondicionalmente. Mas, como posso dizer que amo o outro se não sei amar-me a mim mesmo? Como posso dizer que aceito o outro como ele é se eu não me aceito como sou? Trocamos sonhos? Trocamos ilusões de perfeição? Trocamos o que cada um imagina, que o outro deveria ser, para nos fazer felizes?
Afecto tem a ver com uma relação positiva, não tem falsidade ou sedução. Tem a consideração positiva pela existência do outro, o respeito pela verdade dele que é ao mesmo tempo o respeito pela minha verdade. Se a nossa parte afectiva está má é porque deixamos que ele fosse má. Nós estamos onde nos colocamos, onde as nossas ilusões nos levaram, onde o nosso orgulho nos colocou.
Se quisermos melhorar isso devemos ter a humildade de reconhecer a realidade.
Podemos falar: "Ah! Minha vida foi difícil. Os meus pais, a educação que tive, as experiências pelas quais passei … "É... Tu vais-te lembrar do quanto lutas-te, do que sofres-te, das encrencas , das decepções ,etc... Como tu queres ir para a frente se não deixas o passado ir embora? Como queres que as coisas sejam diferentes se tu não mudas. As situações são os espelhos das pessoas. Se foram maus é porque não éramos melhores. Toda a queixa é uma confissão. Se queremos o melhor temos que ir pelo melhor.
Nós nos deixamos ficar por baixo e depois queremos que o outro nos levante. Não é assim... Eu preciso de me colocar em pé, eu preciso assumir toda a responsabilidade pela minha felicidade, e eu é que tenho que mudar. O que adianta é eu ver porque carrego tantos sonhos. Não adianta trocar de parceiro se nós continuamos os mesmos. Se queremos um amor real é preciso encarar a nossa realidade e a do outro. É um trabalho interior. Tirar os nossos mimos, as nossas protecções, sair da nossa imagem e viver a nossa verdade. Ninguém muda ninguém. Nós só mudamos por nós mesmos. Mudamos quando aceitamos a nossa realidade. Se não conseguimos aceitar a nós, não conseguimos aceitar o outro. Cada um é só aquilo que é. Sem portas fechadas, e se está fechada foi porque eu fechei. O coração é uma porta que só abre por dentro. Gostar é bom, mas exige inteligência, exige disciplina interior. Tudo há-de começar por nós. Ninguém dá o que não tem. Não há formas para nos adaptarmos. Não há fórmulas de relacionamentos perfeitos. Primeiro, precisamos acertar as coisas connosco, depois com o outro. Entender os nossos limites para poder entender os limites do outro. Sem isso acabamos por cobrar dele aquilo que não damos para nós mesmos. Ninguém é modelo.
Somos diferentes, e a nossa indignação nunca é justa, pois com ela demonstramos a nossa recusa em aceitar a individualidade do outro. Devemos parar de pedir ao mundo o que só nós podemos fazer por nós próprios. Talvez achemos difícil essa tarefa. Talvez não saibamos como fazê-la. É possível, e às vezes não sabemos mesmo. Então a atitude positiva é procurar ajuda. Que tal se nós investirmos em nós próprios? Tenho a certeza que clarificando tudo connosco mesmos que tudo vai ficar muito mais saboroso. Quando nos colocamos no bem, tudo fica bem, pois, somos a causa de tudo.