Amar é ser capaz de viver um sentimento que se misture fundo com a vida, se torne corriqueiro, mal percebido, sem grandeza, sem efeitos extraordinários, emoções particulares ou excitantes.
Aqui reside, pois, as complicações do amor.
Só se torna visível quando ameaçado acabar.
Só o descobrimos quando se supõe nada mais sentir.
Está onde menos se espera. É profundo, vital, doador, independente de exaltações. Flui imperceptível, aparece ao sumir.
Pessoas que se separam, mesmo livres uma da outra, sentem um vazio, uma perda, um sentimento de possibilidade perdida.
É preciso muito viver, muito desiludir-se, muito sentir, muito experimentar, muito perder, muito renunciar, para encontrar o próprio amor, guardado não se sabe em que dobra da gente, e muitas vezes nunca descoberto.
Morrer sem descobrir o próprio amor escondido é frequente e terrível.
O que estamos fazendo com o amor que está em nós e diariamente trocamos pelas emoções passageiras, pela felicidade inconsequente, pelas alegrias passageiras?
O que estamos fazendo? O que?
Quando amamos, muitas das vezes não damos liberdade. Que tipo de amor é este, que tem medo de dar liberdade? Isto não é amor, é política.
O amor só pode existir em igualdade e em liberdade.
O amor é uma relação na qual ninguém é superior, na qual ambos são completamente conscientes de que são diferentes, de que as suas expectativas de vida são diferentes.
Aqui reside, pois, as complicações do amor.
Só se torna visível quando ameaçado acabar.
Só o descobrimos quando se supõe nada mais sentir.
Está onde menos se espera. É profundo, vital, doador, independente de exaltações. Flui imperceptível, aparece ao sumir.
Pessoas que se separam, mesmo livres uma da outra, sentem um vazio, uma perda, um sentimento de possibilidade perdida.
É preciso muito viver, muito desiludir-se, muito sentir, muito experimentar, muito perder, muito renunciar, para encontrar o próprio amor, guardado não se sabe em que dobra da gente, e muitas vezes nunca descoberto.
Morrer sem descobrir o próprio amor escondido é frequente e terrível.
O que estamos fazendo com o amor que está em nós e diariamente trocamos pelas emoções passageiras, pela felicidade inconsequente, pelas alegrias passageiras?
O que estamos fazendo? O que?
Quando amamos, muitas das vezes não damos liberdade. Que tipo de amor é este, que tem medo de dar liberdade? Isto não é amor, é política.
O amor só pode existir em igualdade e em liberdade.
O amor é uma relação na qual ninguém é superior, na qual ambos são completamente conscientes de que são diferentes, de que as suas expectativas de vida são diferentes.
É muito nobre amar alguém. Amando, elevamo-nos e tornamos a outra pessoa feliz.
No entanto, se nosso amor for acompanhado do apego, ele nos fará sofrer.
O apego faz-nos tolher o outro, desejando submetê-lo à nossa vontade.
Se amarrarmos, ainda que mentalmente, a outra pessoa, desejando que ela seja do jeito que queremos, ela acabará nos "escapando".
Ainda que não nos "escape" literalmente, ela poderá começar a nos evitar, a sair ou a voltar tarde, porque em casa não se sente a vontade.
A pessoa que possui amor-apego, não consegue receber a outra pessoa com alegria espontânea, sem restrições.
Mas aquela que possui o amor-despreendido, recebe a outra pessoa sempre carinhosamente, alegremente, com felicidade.
A pessoa que nutre o amor-apego, sente-se insegura, angustiada, insatisfeita e permanentemente receosa de perder a outra pessoa.
É por isso que é tão importante deixarmos o sentimento do apego.
Isto não significa tornarmo-nos indiferentes. Significa ter o amor que doa, o amor despreendido, o que é muito diferente.
É muito difícil amar desafogadamente, sem esperar retorno. Levamos, às vezes, a vida inteira para aprender o que é o amor sublime.
Portanto, não devemos desesperar pelo facto de haver apego na nossa mente.
O amor não é simplesmente uma questão de sentimento. O amar bem exige prática, como em qualquer arte, isto é, disciplina, paciência e persistência.
O amor proporciona-nos excitação, paixão, descobertas, milhões de coisas lindas, mas a paz só vem depois que superamos os medos que o amor traz. É pena que nós não tenhamos aprendido a dar valor ao facto de estarmos ao lado de quem amamos...
O que geralmente predomina são os nossos planos e os nossos receios, porque o amor traz-nos a secreta certeza de que a vida é um aprendizado, por isso, inacabada, provisória, incerta, além de que conecta o trivial e o superior, integra o imanente e o transcendente, eleva o materialista e erotiza o inocente.
No entanto, se nosso amor for acompanhado do apego, ele nos fará sofrer.
O apego faz-nos tolher o outro, desejando submetê-lo à nossa vontade.
Se amarrarmos, ainda que mentalmente, a outra pessoa, desejando que ela seja do jeito que queremos, ela acabará nos "escapando".
Ainda que não nos "escape" literalmente, ela poderá começar a nos evitar, a sair ou a voltar tarde, porque em casa não se sente a vontade.
A pessoa que possui amor-apego, não consegue receber a outra pessoa com alegria espontânea, sem restrições.
Mas aquela que possui o amor-despreendido, recebe a outra pessoa sempre carinhosamente, alegremente, com felicidade.
A pessoa que nutre o amor-apego, sente-se insegura, angustiada, insatisfeita e permanentemente receosa de perder a outra pessoa.
É por isso que é tão importante deixarmos o sentimento do apego.
Isto não significa tornarmo-nos indiferentes. Significa ter o amor que doa, o amor despreendido, o que é muito diferente.
É muito difícil amar desafogadamente, sem esperar retorno. Levamos, às vezes, a vida inteira para aprender o que é o amor sublime.
Portanto, não devemos desesperar pelo facto de haver apego na nossa mente.
O amor não é simplesmente uma questão de sentimento. O amar bem exige prática, como em qualquer arte, isto é, disciplina, paciência e persistência.
O amor proporciona-nos excitação, paixão, descobertas, milhões de coisas lindas, mas a paz só vem depois que superamos os medos que o amor traz. É pena que nós não tenhamos aprendido a dar valor ao facto de estarmos ao lado de quem amamos...
O que geralmente predomina são os nossos planos e os nossos receios, porque o amor traz-nos a secreta certeza de que a vida é um aprendizado, por isso, inacabada, provisória, incerta, além de que conecta o trivial e o superior, integra o imanente e o transcendente, eleva o materialista e erotiza o inocente.
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