Fico a pensar que o amor leva-nos a viver uma pontinha de egoísmo. Afinal, desejamos a eternidade para a pessoa que amamos e para nós mesmos, que estamos amando. Diante do amor renunciamos à interrupção, ao cansaço, o término e o passageiro e abraçamos a eternidade como projecto único e suficiente de vida. "Somos o que amamos" revela que a força do amor reside no desejo de ajudar no crescimento do outro fazendo-o melhorar e superar os seus limites. O amor não teme enfrentar o lado obscuro do outro e não desanima. Ao contrário, fala quando acredita na força de uma conversa brotada do amor. O amor é capaz de gerar um clima de empatia no qual os gestos e as palavras, nascidos do conhecimento do outro, penetram suave como a chuva fina e leve. O Amor incondicional e absoluto, é aquele que brota puro do Sagrado Coração do Ser... Não existe energia mais branda e ao mesmo tempo mais poderosa. É Escudo de Protecção, é lenitivo para o desalento, é bálsamo para qualquer dor, é porta aberta para o bem estar. É amanhecer. O Amor é um manto de cura na nossa doença de não ver, de não sentir, de não acreditar. É combustível que faz a roda da vida girar. É ele que liberta os véus, é dele o verdadeiro sopro que nos faz despertar, é ele amor puro e incondicional que nos faz vir à tona, encarar sempre o novo dia e pensar que tudo tem jeito, cada coisa a seu tempo, cada coisa no seu devido lugar.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
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