É muito comum, ainda, o desespero tomar conta dos familiares quando a sombra da morte paira sobre o lar e arrebata um dos seus membros.
Pais que ficam desarvorados, como se o chão lhes tivesse sido retirado e eles não têm onde pisar.
Meu filho era a razão da minha vida! Não consigo viver sem ele! - Dizem, entre a revolta e a angústia.
Mães insistem em deixar o quarto, o escritório, todos os pertences do filho amado, exactamente como se encontravam, no momento da partida dele para o Além.
É como se nutrissem a esperança do seu regresso, a qualquer momento, para continuar a utilizar tudo o que se servia até a pouco.
Esposos ou namorados lesados com a ausência do parceiro derramam lágrimas intermináveis sobre o cadáver, quando não fazem indagações em tom de acusação: Por que tu fizes-te isso comigo? Por que me deixaste? Estas atitudes e outras semelhantes têm a ver com a forma como fomos educados, e consequentemente, educamos os nossos filhos.
Ora, a única certeza que se tem, neste mundo, é de que quem nasce, mais dia, menos dia, tem de morrer.
De forma paradoxal, é aquilo com que menos nos preocupamos. Não falamos a respeito da morte, não explicamos aos pequenos o que é a morte.
Eis aqui a desmistificação da morte como a doença terrível, insaciável, que arrebata os amores e os transporta a lugares ignorados.
Devemos começar a elaborar quadros mentais a respeito da morte, diversos desses sombrios com que sempre a vestimos.
Pais que ficam desarvorados, como se o chão lhes tivesse sido retirado e eles não têm onde pisar.
Meu filho era a razão da minha vida! Não consigo viver sem ele! - Dizem, entre a revolta e a angústia.
Mães insistem em deixar o quarto, o escritório, todos os pertences do filho amado, exactamente como se encontravam, no momento da partida dele para o Além.
É como se nutrissem a esperança do seu regresso, a qualquer momento, para continuar a utilizar tudo o que se servia até a pouco.
Esposos ou namorados lesados com a ausência do parceiro derramam lágrimas intermináveis sobre o cadáver, quando não fazem indagações em tom de acusação: Por que tu fizes-te isso comigo? Por que me deixaste? Estas atitudes e outras semelhantes têm a ver com a forma como fomos educados, e consequentemente, educamos os nossos filhos.
Ora, a única certeza que se tem, neste mundo, é de que quem nasce, mais dia, menos dia, tem de morrer.
De forma paradoxal, é aquilo com que menos nos preocupamos. Não falamos a respeito da morte, não explicamos aos pequenos o que é a morte.
Eis aqui a desmistificação da morte como a doença terrível, insaciável, que arrebata os amores e os transporta a lugares ignorados.
Devemos começar a elaborar quadros mentais a respeito da morte, diversos desses sombrios com que sempre a vestimos.
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