No desatar das horas mortas e nocturnas ,
Em que nós , seres humanos de imensa fé ,
nos embrenhamos , gloriosamente ,
numa afectividade-emotiva ,
salvaguardando , a pureza do linho
que os nossos antepassados teceram ...
Pacientemente à mesma hora ,
que nós ( por sabermos quem somos ,
onde estamos e o que queremos ser ) ;
teimamos em glorificar , com actos heróicos
e pensamentos sãos , o que outros
com suor e sacrifício ousaram construir .
Possuímos a beleza natural ,
do amor e dos sentimentos ,
Que das rugas ( por onde corriam
gotas de orvalhos salgadas pelo sofrimento )
Não tinham vergonha , mas sim orgulho ...
Sim esse ... esse mesmo ... que temos !
O orgulho de sermos nós próprios
a todo o momento .
E sós , muito sós , embrenhados ,
em angustiosas solidões ,
contamos , histórias de histórias ,
enquanto nossas mãos engenhosas ,
vão desembrulhando o lenço de linho ,
que constantemente vai absorvendo ,
as honrosas lágrimas , que de nossos olhos brotam .
Cheguei ... à madrugada
através da noite , onde pensei na dor ,
que iria ter , quando corresse ,
para os queridos braços ,
por entre os pinheiros ;
E nas lágrimas que deles se desprendem ,
Que mais não são :
- Que as rugas de terra , de tempos feitos ,
das amarguras vividas ,
Que ali haviam sido deixadas apodrecer ,
Que ali se mantiveram a temporais ,
Como seus versos que assim ,
Jazeram em túmulos de espaço-tempo ,
que perduram para a eternidade .
“ As palavras são simples demasiado !
E há quem diga , o que não sabe sentir ,
E há quem não consiga exprimir ,
o que sente , por quem caminha a seu lado .
E quando se sente revolta ,
É uma revolta longa , por tudo ,
O revoltado em vez de lutar , fica mudo ,
destruindo-se , para nada destruir à sua volta .
Mas se alguém chega , como amigo ,
Recebido é , como inimigo ,
Pois ele é nada , nada vê , nada sente ,
Sente , só revolta , por si , por toda a gente . “
Em que nós , seres humanos de imensa fé ,
nos embrenhamos , gloriosamente ,
numa afectividade-emotiva ,
salvaguardando , a pureza do linho
que os nossos antepassados teceram ...
Pacientemente à mesma hora ,
que nós ( por sabermos quem somos ,
onde estamos e o que queremos ser ) ;
teimamos em glorificar , com actos heróicos
e pensamentos sãos , o que outros
com suor e sacrifício ousaram construir .
Possuímos a beleza natural ,
do amor e dos sentimentos ,
Que das rugas ( por onde corriam
gotas de orvalhos salgadas pelo sofrimento )
Não tinham vergonha , mas sim orgulho ...
Sim esse ... esse mesmo ... que temos !
O orgulho de sermos nós próprios
a todo o momento .
E sós , muito sós , embrenhados ,
em angustiosas solidões ,
contamos , histórias de histórias ,
enquanto nossas mãos engenhosas ,
vão desembrulhando o lenço de linho ,
que constantemente vai absorvendo ,
as honrosas lágrimas , que de nossos olhos brotam .
Cheguei ... à madrugada
através da noite , onde pensei na dor ,
que iria ter , quando corresse ,
para os queridos braços ,
por entre os pinheiros ;
E nas lágrimas que deles se desprendem ,
Que mais não são :
- Que as rugas de terra , de tempos feitos ,
das amarguras vividas ,
Que ali haviam sido deixadas apodrecer ,
Que ali se mantiveram a temporais ,
Como seus versos que assim ,
Jazeram em túmulos de espaço-tempo ,
que perduram para a eternidade .
“ As palavras são simples demasiado !
E há quem diga , o que não sabe sentir ,
E há quem não consiga exprimir ,
o que sente , por quem caminha a seu lado .
E quando se sente revolta ,
É uma revolta longa , por tudo ,
O revoltado em vez de lutar , fica mudo ,
destruindo-se , para nada destruir à sua volta .
Mas se alguém chega , como amigo ,
Recebido é , como inimigo ,
Pois ele é nada , nada vê , nada sente ,
Sente , só revolta , por si , por toda a gente . “
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