A agressão é uma tendência que faz parte do nosso íntimo. Por isso, temos de lutar contra nós mesmos. Homens criados em ambientes rigorosamente não-violentos acabaram se transformando nos mais horríveis carniceiros. O que prova que a semente da mais insana agressividade mora nas profundezas de cada um de nós. Mas a nossa verdadeira natureza é de um modo geral pacífica. Todos nós conhecemos as agitações da alma humana, que está sujeita a imprevistos assustadores, mas essa não é a sua força dominante.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
PROFECIA
Se queres mudanças no teu viver, pede por isto e saberás que está nas tuas mãos a decisão de viver aquilo que desejas.
Toma a decisão e tudo virá ao teu encontro, dando-te as oportunidades necessárias para que te conheças a ti mesmo.
Mas, pede com coração, para que o teu coração abençoe, e por vezes, seja ele a guiar-te por caminhos ainda desconhecidos.
Pede com consciência, para que a tua consciência ilumine a noite que chega com a intenção de diluir a tua coragem em prosseguir.
Pede com humildade para que sintas a necessidade de partilhar o conhecimento que adquiris-te.
Pede com gentileza, para que as pedras sejam flores e a insegurança seja certeza, precisão.
Pede com entusiasmo, para que a vida seja digna de um ser que aspira florescer para depois desprender o seu perfume sobre a humanidade que arduamente espera por uma existência de paz.
Toma a decisão e tudo virá ao teu encontro, dando-te as oportunidades necessárias para que te conheças a ti mesmo.
Mas, pede com coração, para que o teu coração abençoe, e por vezes, seja ele a guiar-te por caminhos ainda desconhecidos.
Pede com consciência, para que a tua consciência ilumine a noite que chega com a intenção de diluir a tua coragem em prosseguir.
Pede com humildade para que sintas a necessidade de partilhar o conhecimento que adquiris-te.
Pede com gentileza, para que as pedras sejam flores e a insegurança seja certeza, precisão.
Pede com entusiasmo, para que a vida seja digna de um ser que aspira florescer para depois desprender o seu perfume sobre a humanidade que arduamente espera por uma existência de paz.
ORAÇÃO PARA PEDIR A PAZ NA FAMÍLIA
Meu Jesus, os profetas Vos anunciaram como o Príncipe da Paz.
Os anjos anunciaram paz aos homens,
por ocasião do vosso nascimento.
Morrestes na cruz para consolidar a paz
entre Deus e os homens.
"A paz esteja convosco!",
dissestes aos Apóstolos, no dia da ressurreição.
Aos mesmos Apóstolos ordenastes:
"Quando entrardes em alguma casa,
dizei: a paz esteja nesta casa".
Senhor, fazei entrar a paz em nossa família.
Que haja união, compreensão e amor.
Dai-me, especialmente a mim,
o espírito de humildade e paciência
para com a minha esposa (ou esposo),
amor e carinho para com meus pais e sogros,
dedicação aos meus filhos e bondade
para com todos em casa.
Fazei que os irmãos se tratem como verdadeiros irmãos.
Ajudai-nos a conservar a paz na família
para merecermos a paz definitiva no céu.
Ámen.
Os anjos anunciaram paz aos homens,
por ocasião do vosso nascimento.
Morrestes na cruz para consolidar a paz
entre Deus e os homens.
"A paz esteja convosco!",
dissestes aos Apóstolos, no dia da ressurreição.
Aos mesmos Apóstolos ordenastes:
"Quando entrardes em alguma casa,
dizei: a paz esteja nesta casa".
Senhor, fazei entrar a paz em nossa família.
Que haja união, compreensão e amor.
Dai-me, especialmente a mim,
o espírito de humildade e paciência
para com a minha esposa (ou esposo),
amor e carinho para com meus pais e sogros,
dedicação aos meus filhos e bondade
para com todos em casa.
Fazei que os irmãos se tratem como verdadeiros irmãos.
Ajudai-nos a conservar a paz na família
para merecermos a paz definitiva no céu.
Ámen.
ORAÇÃO PELA FAMÍLIA
Senhor Jesus Cristo,
vivendo em família com Maria, tua Mãe,
e com São José, teu pai adoptivo,
santificaste a família humana.
Vive também connosco, em nosso lar,
e assim formaremos uma pequena Igreja,
pela vida de fé e oração,
amor ao Pai e aos irmãos,
união no trabalho,
respeito pela santidade do matrimónio
e esperança viva na vida eterna.
Tua vida divina,
alimentada nos sacramentos,
especialmente na Eucaristia
e na tua palavra,
nos anime a fazer o bem a todos,
de modo particular
aos pobres e necessitados.
Em profunda comunhão de vida
nos amemos na verdade,
perdoando-nos quando necessário,
por um amor generoso,
sincero e constante.
Afasta dos nossos lares,
Senhor Jesus,
o pecado da infidelidade,
do divórcio,
do aborto,
do egoísmo,
da desunião
e toda influência do mal
e do demónio.
Desperta em nossas famílias
vocações para o serviço
e ministério dos irmãos,
em especial,
vocações sacerdotais e religiosas.
Que os nossos jovens,
conscientes e responsáveis,
se preparem dignamente
para o santo matrimónio.
Senhor Jesus Cristo, dá, enfim,
às nossas famílias,
coragem nas lutas,
conformidade nos sofrimentos,
alegria na caminhada
para a casa do Pai.
Ámen.
vivendo em família com Maria, tua Mãe,
e com São José, teu pai adoptivo,
santificaste a família humana.
Vive também connosco, em nosso lar,
e assim formaremos uma pequena Igreja,
pela vida de fé e oração,
amor ao Pai e aos irmãos,
união no trabalho,
respeito pela santidade do matrimónio
e esperança viva na vida eterna.
Tua vida divina,
alimentada nos sacramentos,
especialmente na Eucaristia
e na tua palavra,
nos anime a fazer o bem a todos,
de modo particular
aos pobres e necessitados.
Em profunda comunhão de vida
nos amemos na verdade,
perdoando-nos quando necessário,
por um amor generoso,
sincero e constante.
Afasta dos nossos lares,
Senhor Jesus,
o pecado da infidelidade,
do divórcio,
do aborto,
do egoísmo,
da desunião
e toda influência do mal
e do demónio.
Desperta em nossas famílias
vocações para o serviço
e ministério dos irmãos,
em especial,
vocações sacerdotais e religiosas.
Que os nossos jovens,
conscientes e responsáveis,
se preparem dignamente
para o santo matrimónio.
Senhor Jesus Cristo, dá, enfim,
às nossas famílias,
coragem nas lutas,
conformidade nos sofrimentos,
alegria na caminhada
para a casa do Pai.
Ámen.
sábado, 22 de agosto de 2009
PENSAMENTO DO DIA
Uma amizade tem o colorido que a pessoa lhe dá. A paisagem torna-se cinzenta ou plena de luz de acordo com as lentes de que se serve a pessoa para olhá-la. Sofrer a enfermidade e fechar-se na dor ou enfeitar de vivas cores o quadro que vive, é opção individual, mas que deve ser combatida.A vida e os laços sagrados da amizade são um lar, um templo onde podemos cultivar e manter as mais puras afeições e os mais sagrados laços de amor, e por isso, façamos da nossa amizade um santuário onde se possa aspirar o aroma da felicidade e florir o néctar da paz.
Mas a construção de uma amizade requer um investimento diferente, sendo necessário e preciso muita atenção, renúncia, entendimento, perdão, ternura, afecto, companheirismo e confiança.
Uma amizade assim jamais será destruída, porque os seus alicerces são invisíveis e resistentes até mesmo às mais ameaçadoras catástrofes.
Mas a construção de uma amizade requer um investimento diferente, sendo necessário e preciso muita atenção, renúncia, entendimento, perdão, ternura, afecto, companheirismo e confiança.
Uma amizade assim jamais será destruída, porque os seus alicerces são invisíveis e resistentes até mesmo às mais ameaçadoras catástrofes.
QUE TIPO DE DROGAS EXISTEM - INFORMAÇÃO
Existem 4 tipos, de acordo com os seus efeitos a nível do Sistema Nervoso Central (SNC) – as drogas depressoras (ex. heroína), as drogas estimulantes (ex. cocaína), as psicadélicas (ex. LSD) e os cannabinóides.Quanto tempo demoram as drogas a sair do organismo? Se fizer análises, a droga consumida aparece nos resultados?A possibilidade de detecção de substâncias no organismo vai depender de vários factores, entre os quais:
características da substância consumida (quantidade e a qualidade);
características do indivíduo (peso, altura, género, capacidade de metabolização da substância no organismo, humor, etc.);
características do consumo (frequência de consumo, circunstâncias do consumo, etc.);
método de detecção utilizado (teste na urina, sangue, cabelo, saliva ou suor). Na tabela seguinte apresentamos os períodos de detecção de variadas substâncias consoante o tipo de testes realizados, alertando para o facto de que os testes mais habituais serem realizados na urina.
Substância
Na urina
Álcool
6-24 h
Anfetaminas
1-4 dias
Cannabis (uso esporádico – até 4 vezes semana)
2-5 dias
Cannabis (consumo habitual/diário)
Mais 2 semanas
Cocaína
4-5 dias
Ecstasy
1-3 dias; 3-5 dias (consumo habitual)
Heroína
8 h
Nota – Intervalos variáveis, de acordo com as condições acima referidas.
O que leva um jovem a consumir drogas?
São variados os factores que levam ao consumo e geralmente estão combinados. Por exemplo:
curiosidade;
desejo de viver outras experiências;
procura do prazer/diversão;
desejo de testar limites e transgredir regras;
pressão dos pares;
desafio à autoridade;
desejo de afirmação;
informação incorrecta ou ausência de informação.
As drogas podem ser consumidas de diferentes formas, que vão do consumo experimental, ao frequente, do consumo recreativo ao abuso ou à dependência. Um consumo experimental não conduz necessariamente a uma dependência. É importante saber a diferença entre o uso de substâncias e o seu abuso. Do mesmo modo é fundamental responsabilizar o jovem pela consequência das suas decisões. Não são só os adolescentes que consomem drogas. Os consumos podem existir em qualquer idade e as razões para tal variam consoante as pessoas.
O que é um antagonista?
Um antagonista é um medicamento que ocupa, a nível do cérebro, os receptores da heroína (opiáceos). Por isso é dado aos dependentes de heroína, para ajudar ao “desmame”. O consumo de opiáceos em simultâneo com esta medicação não irá produzir os efeitos desejados: o consumidor pode procurar consumir doses mais elevadas de forma a obter os efeitos desejados. Esta situação aumentará a possibilidade de uma overdose.
Presentemente, a problemática da droga faz parte do nosso dia a dia.
Considera-se importante que os jovens tenham conhecimentos que lhes permitam compreender esta tão complexa problemática, de forma a facilitar a criação de mecanismos de defesa nas situações de risco de consumo.
A curiosidade, a pressão do grupo e o gosto pelo risco são as principais causas que levam os jovens a experimentar a droga. A fuga a determinados problemas afectivos, de ordem pessoal ou familiar é uma razão comum, tanto nos jovens como nos adultos.
O percurso do consumo de droga está intimamente ligado à dependência que esta cria no consumidor .O consumidor sente um intenso desejo de se drogar (dependência psicológica). O organismo fica dependente da droga e a falta desta provoca um grande mal estar físico (dependência física). Para conseguir o efeito desejado, o consumidor tem necessidade de ir aumentando a quantidade de droga.
Como já tínhamos referido existem vários tipos de drogas: as depressoras, as estimulantes e as psicadélicas.
As drogas depressoras são consideradas as mais perigosas. Temos o exemplo da heroína e o álcool.
As drogas estimulantes têm em comum o facto de acelerarem o funcionamento do sistema nervoso central, reduzirem o apetite e tirarem o sono a quem as consome. São as anfetaminas, o ecstasy, a cocaína e a nicotina.
Por último, as drogas psicadélicas confundem as mensagens que os sentidos enviam ao cérebro, alterando, assim, a percepção da realidade. Os objectos ficam distorcidos e as cores mais brilhantes. São disto exemplo a cannabis, o LSD e o nitrato de amyl/butyl, vendida em líquido, geralmente, numa garrafa pequena. Os seus vapores são inalados e provocam uma agitação no utilizador que os leva a um estado de euforia passageira.
A droga proporciona a satisfação ilusória, ou pelo menos o alívio, de uma necessidade, da qual a cultura favorece o desenvolvimento sem a satisfazer suficientemente. Se não existisse a necessidade insatisfeita, a droga não seria mais procurada do que tantos outros produtos acessíveis. Se a necessidade não fosse induzida mas genética, como acontece com as vitaminas, o consumo da droga, intencional ou não, seria generalizado e não se limitaria a algumas pessoas. Se, assim, a necessidade fosse satisfeita de forma autêntica e não ilusória, a droga seria utilizada por todas as pessoas confrontadas com os seus factores de indução, e não apenas por algumas delas. Se a necessidade pudesse ser satisfeita de forma autêntica por outros meios acessíveis, seriam perfeitamente estes os utilizados e não a droga. Se a droga agisse facilitando, por meio de um mecanismo biológico ou social, a produção de meios normais para satisfazer uma necessidade, o seu consumo seria subordinado a esses meios e não engendraria a toxicomania.
A exemplo da função neurotransmissora, na qual interferem a nível do sistema nervoso central, as drogas inscrevem-se nos sistemas culturais e sociais que permitem aos homens trocas entre si e com o seu meio ambiente. Os consumos de substâncias psicoactivas veiculam mensagens culturais e, reciprocamente, os valores sociais são vectores de consumos de drogas. Neste sentido as drogas são sociotransmissoras. O que significa que qualquer alteração nos comportamentos de consumo passa inevitavelmente por evoluções no próprio seio da cultura, e que a prevenção dos abusos de drogas deve ter o principal objecto não os produtos, mas a cultura e as necessidades que ela pode suscitar.
características da substância consumida (quantidade e a qualidade);
características do indivíduo (peso, altura, género, capacidade de metabolização da substância no organismo, humor, etc.);
características do consumo (frequência de consumo, circunstâncias do consumo, etc.);
método de detecção utilizado (teste na urina, sangue, cabelo, saliva ou suor). Na tabela seguinte apresentamos os períodos de detecção de variadas substâncias consoante o tipo de testes realizados, alertando para o facto de que os testes mais habituais serem realizados na urina.
Substância
Na urina
Álcool
6-24 h
Anfetaminas
1-4 dias
Cannabis (uso esporádico – até 4 vezes semana)
2-5 dias
Cannabis (consumo habitual/diário)
Mais 2 semanas
Cocaína
4-5 dias
Ecstasy
1-3 dias; 3-5 dias (consumo habitual)
Heroína
8 h
Nota – Intervalos variáveis, de acordo com as condições acima referidas.
O que leva um jovem a consumir drogas?
São variados os factores que levam ao consumo e geralmente estão combinados. Por exemplo:
curiosidade;
desejo de viver outras experiências;
procura do prazer/diversão;
desejo de testar limites e transgredir regras;
pressão dos pares;
desafio à autoridade;
desejo de afirmação;
informação incorrecta ou ausência de informação.
As drogas podem ser consumidas de diferentes formas, que vão do consumo experimental, ao frequente, do consumo recreativo ao abuso ou à dependência. Um consumo experimental não conduz necessariamente a uma dependência. É importante saber a diferença entre o uso de substâncias e o seu abuso. Do mesmo modo é fundamental responsabilizar o jovem pela consequência das suas decisões. Não são só os adolescentes que consomem drogas. Os consumos podem existir em qualquer idade e as razões para tal variam consoante as pessoas.
O que é um antagonista?
Um antagonista é um medicamento que ocupa, a nível do cérebro, os receptores da heroína (opiáceos). Por isso é dado aos dependentes de heroína, para ajudar ao “desmame”. O consumo de opiáceos em simultâneo com esta medicação não irá produzir os efeitos desejados: o consumidor pode procurar consumir doses mais elevadas de forma a obter os efeitos desejados. Esta situação aumentará a possibilidade de uma overdose.
Presentemente, a problemática da droga faz parte do nosso dia a dia.
Considera-se importante que os jovens tenham conhecimentos que lhes permitam compreender esta tão complexa problemática, de forma a facilitar a criação de mecanismos de defesa nas situações de risco de consumo.
A curiosidade, a pressão do grupo e o gosto pelo risco são as principais causas que levam os jovens a experimentar a droga. A fuga a determinados problemas afectivos, de ordem pessoal ou familiar é uma razão comum, tanto nos jovens como nos adultos.
O percurso do consumo de droga está intimamente ligado à dependência que esta cria no consumidor .O consumidor sente um intenso desejo de se drogar (dependência psicológica). O organismo fica dependente da droga e a falta desta provoca um grande mal estar físico (dependência física). Para conseguir o efeito desejado, o consumidor tem necessidade de ir aumentando a quantidade de droga.
Como já tínhamos referido existem vários tipos de drogas: as depressoras, as estimulantes e as psicadélicas.
As drogas depressoras são consideradas as mais perigosas. Temos o exemplo da heroína e o álcool.
As drogas estimulantes têm em comum o facto de acelerarem o funcionamento do sistema nervoso central, reduzirem o apetite e tirarem o sono a quem as consome. São as anfetaminas, o ecstasy, a cocaína e a nicotina.
Por último, as drogas psicadélicas confundem as mensagens que os sentidos enviam ao cérebro, alterando, assim, a percepção da realidade. Os objectos ficam distorcidos e as cores mais brilhantes. São disto exemplo a cannabis, o LSD e o nitrato de amyl/butyl, vendida em líquido, geralmente, numa garrafa pequena. Os seus vapores são inalados e provocam uma agitação no utilizador que os leva a um estado de euforia passageira.
A droga proporciona a satisfação ilusória, ou pelo menos o alívio, de uma necessidade, da qual a cultura favorece o desenvolvimento sem a satisfazer suficientemente. Se não existisse a necessidade insatisfeita, a droga não seria mais procurada do que tantos outros produtos acessíveis. Se a necessidade não fosse induzida mas genética, como acontece com as vitaminas, o consumo da droga, intencional ou não, seria generalizado e não se limitaria a algumas pessoas. Se, assim, a necessidade fosse satisfeita de forma autêntica e não ilusória, a droga seria utilizada por todas as pessoas confrontadas com os seus factores de indução, e não apenas por algumas delas. Se a necessidade pudesse ser satisfeita de forma autêntica por outros meios acessíveis, seriam perfeitamente estes os utilizados e não a droga. Se a droga agisse facilitando, por meio de um mecanismo biológico ou social, a produção de meios normais para satisfazer uma necessidade, o seu consumo seria subordinado a esses meios e não engendraria a toxicomania.
A exemplo da função neurotransmissora, na qual interferem a nível do sistema nervoso central, as drogas inscrevem-se nos sistemas culturais e sociais que permitem aos homens trocas entre si e com o seu meio ambiente. Os consumos de substâncias psicoactivas veiculam mensagens culturais e, reciprocamente, os valores sociais são vectores de consumos de drogas. Neste sentido as drogas são sociotransmissoras. O que significa que qualquer alteração nos comportamentos de consumo passa inevitavelmente por evoluções no próprio seio da cultura, e que a prevenção dos abusos de drogas deve ter o principal objecto não os produtos, mas a cultura e as necessidades que ela pode suscitar.
DROGAS
Conceito
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoila) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afectam o Sistema Nervoso Central, modificando as actividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral, injecção intravenosa ou aplicadas via rectal (supositório).
Tipos
Depressoras - podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, cloreto de etila, clorofórmio, ópio, morfina, etc.
Psicodislépticas ou alucinógenas – têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos: maconha, skunk, LSD, psilocibina, heroína.
Psicoanalépticas ou estimulantes - produzem aumento da actividade cerebral, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos activados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina, MDMA ou ecstasy, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Quanto à forma de produção, classificam-se como:
Naturais
Semi-sintéticas
Sintéticas
Motivos associados ao uso
Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:
*problemas pessoais e sociais;
*influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
*sensação imediata de prazer que produzem;
*a facilidade de acesso e obtenção;
*desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
*fuga;
*estimular;
*acalmar;
*ficar acordado ou dormir;
*emagrecer ou engordar;
*esquecer ou memorizar;
*fugir ou enfrentar;
*inspirar;
*fortalecer;
*aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
*aguentar situações difíceis, privações e carências;
*encontrar novas sensações, novas satisfações;
*força do hábito;
*ritual.
Críticas
Qualquer droga é potencialmente tóxica, e o grau de intoxicação depende da intensidade de seu uso, sendo directamente proporcional.
Mesmo com drogas aceites, toleradas ou até incentivadas pela sociedade é possível chegar ao abuso e dependência química.
A pessoa que usa drogas acaba ficando dependente por um bom tempo, até que resolva tratar-se ou decidir abandonar as drogas
Segundo a Organização Mundial da Saúde a definição estrita da toxicomania corresponde a quatro elementos:
uma compulsão de consumir o produto;
uma tendência para aumentar as doses;
uma dependência psicológica e/ou física;
consequências nefastas sobre a vida quotidiana (emotivas, sociais, económicas).
As Substâncias
Conheça as drogas, os seus efeitos, vias de administração e aspectos farmacológicos.ÁlcoolO consumo de álcool, produzido pela fermentação natural ou espontânea de alguns produtos vegetais.
1-Anfetaminas (Psicofármaco)
A Éfedra é uma planta relativamente abundante no mediterrâneo, cuja utilização na medicina nunca foi conhecida.
2-Barbitúricos (Psicofármaco)
Desde que, em 1863, Von Baeger sintetizou o ácido barbitúrico no dia de Santa Bárbara (daí o nome).
3-Base livre e crack (Derivado da coca)
Não se trata de substâncias novas, nem sequer de cocaína sintética.
4-Benzodiazepinas (Psicofármaco)
No final dos anos cinquenta, Sternbach sintetizou a primeira benzodiazepina.
5-CannabináceasAs cannabináceas são compostos derivados de uma planta denominada Cannabis Sativa, que se cultiva em grandes zonas geográficas.
6-Cloridrato de cocaína (Derivado da coca)
Diversos achados arqueológicos permitem afirmar que a utilização da folha de coca é ancestral.
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoila) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afectam o Sistema Nervoso Central, modificando as actividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral, injecção intravenosa ou aplicadas via rectal (supositório).
Tipos
Depressoras - podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, diluentes, cloreto de etila, clorofórmio, ópio, morfina, etc.
Psicodislépticas ou alucinógenas – têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos: maconha, skunk, LSD, psilocibina, heroína.
Psicoanalépticas ou estimulantes - produzem aumento da actividade cerebral, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos activados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina, MDMA ou ecstasy, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Quanto à forma de produção, classificam-se como:
Naturais
Semi-sintéticas
Sintéticas
Motivos associados ao uso
Os motivos que normalmente levam alguém a provar ou a usar ocasionalmente drogas incluem:
*problemas pessoais e sociais;
*influência de amigos, traficantes assim como da sociedade e publicidade de fabricantes de drogas lícitas;
*sensação imediata de prazer que produzem;
*a facilidade de acesso e obtenção;
*desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas, ou aliviar as ansiedades;
*fuga;
*estimular;
*acalmar;
*ficar acordado ou dormir;
*emagrecer ou engordar;
*esquecer ou memorizar;
*fugir ou enfrentar;
*inspirar;
*fortalecer;
*aliviar dores, tensões, angústias, depressões;
*aguentar situações difíceis, privações e carências;
*encontrar novas sensações, novas satisfações;
*força do hábito;
*ritual.
Críticas
Qualquer droga é potencialmente tóxica, e o grau de intoxicação depende da intensidade de seu uso, sendo directamente proporcional.
Mesmo com drogas aceites, toleradas ou até incentivadas pela sociedade é possível chegar ao abuso e dependência química.
A pessoa que usa drogas acaba ficando dependente por um bom tempo, até que resolva tratar-se ou decidir abandonar as drogas
Segundo a Organização Mundial da Saúde a definição estrita da toxicomania corresponde a quatro elementos:
uma compulsão de consumir o produto;
uma tendência para aumentar as doses;
uma dependência psicológica e/ou física;
consequências nefastas sobre a vida quotidiana (emotivas, sociais, económicas).
As Substâncias
Conheça as drogas, os seus efeitos, vias de administração e aspectos farmacológicos.ÁlcoolO consumo de álcool, produzido pela fermentação natural ou espontânea de alguns produtos vegetais.
1-Anfetaminas (Psicofármaco)
A Éfedra é uma planta relativamente abundante no mediterrâneo, cuja utilização na medicina nunca foi conhecida.
2-Barbitúricos (Psicofármaco)
Desde que, em 1863, Von Baeger sintetizou o ácido barbitúrico no dia de Santa Bárbara (daí o nome).
3-Base livre e crack (Derivado da coca)
Não se trata de substâncias novas, nem sequer de cocaína sintética.
4-Benzodiazepinas (Psicofármaco)
No final dos anos cinquenta, Sternbach sintetizou a primeira benzodiazepina.
5-CannabináceasAs cannabináceas são compostos derivados de uma planta denominada Cannabis Sativa, que se cultiva em grandes zonas geográficas.
6-Cloridrato de cocaína (Derivado da coca)
Diversos achados arqueológicos permitem afirmar que a utilização da folha de coca é ancestral.
7-Cogumelos mágicos (alucinogéneos)
Há dezenas de espécies de cogumelos mágicos com efeitos alucinogéneos ou psicadélicos.
Há dezenas de espécies de cogumelos mágicos com efeitos alucinogéneos ou psicadélicos.
8-Ecstasy (Droga de síntese)
A MDMA conta com um longo percurso, uma vez que se trata de uma substância "descoberta" muito antes das anfetaminas ou dos alucinogéneos.
9-Esteróides anabolizantes
São derivados sintéticos da hormona masculina testosterona.
A MDMA conta com um longo percurso, uma vez que se trata de uma substância "descoberta" muito antes das anfetaminas ou dos alucinogéneos.
9-Esteróides anabolizantes
São derivados sintéticos da hormona masculina testosterona.
10-GHB (Gamma hydroxybutyrato)
GHB (Gamma hydroxybutyrato) foi sintetizada por Henry Laborit em 1961, como substituto do neurotransmissor GABA para tratar convulsões tendo revelado propriedades anestésicas.
11-Heroína (Opiáceo)
Devido ao elevado número de viciados em morfina e às nefastas consequências que esta droga trouxe à sociedade no século XIX, impôs-se a necessidade de encontrar uma nova substância.90InalantesA inalação de diferentes substâncias que fazem parte de rituais sociais ou cerimónias religiosas é uma prática comum.
12-KetaminaA Ketamina foi sintetizada em 1962 para uso humano como anestésico e actualmente é utilizada em medicina veterinária.
13-LSD (Alucinogéneo)
Trata-se de um produto sintético extraído da cravagem do centeio.
14-Mescalina (Alucinogéneo)
A mescalina obtém-se do cacto (Lophophora Wlliansii) que cresce nas zonas desérticas do norte do México.
15-Morfina (Opiáceo)
O principal elemento activo do ópio foi isolado, a morfina.130Ópio (Opiáceo)
O ópio é o produto natural de um tipo de planta chamada papoila.
16-TabacoO tabaco é uma planta do género nicotínico e existem mais de cinquenta espécies diferentes.
GHB (Gamma hydroxybutyrato) foi sintetizada por Henry Laborit em 1961, como substituto do neurotransmissor GABA para tratar convulsões tendo revelado propriedades anestésicas.
11-Heroína (Opiáceo)
Devido ao elevado número de viciados em morfina e às nefastas consequências que esta droga trouxe à sociedade no século XIX, impôs-se a necessidade de encontrar uma nova substância.90InalantesA inalação de diferentes substâncias que fazem parte de rituais sociais ou cerimónias religiosas é uma prática comum.
12-KetaminaA Ketamina foi sintetizada em 1962 para uso humano como anestésico e actualmente é utilizada em medicina veterinária.
13-LSD (Alucinogéneo)
Trata-se de um produto sintético extraído da cravagem do centeio.
14-Mescalina (Alucinogéneo)
A mescalina obtém-se do cacto (Lophophora Wlliansii) que cresce nas zonas desérticas do norte do México.
15-Morfina (Opiáceo)
O principal elemento activo do ópio foi isolado, a morfina.130Ópio (Opiáceo)
O ópio é o produto natural de um tipo de planta chamada papoila.
16-TabacoO tabaco é uma planta do género nicotínico e existem mais de cinquenta espécies diferentes.
17-XantinasSão um grupo de substâncias que potenciam, em maior ou menor grau, as diferentes acções do sistema nervoso central.
Porque se consome?
Não se pode dizer que há uma única razão que leve ao consumo de drogas mas sim vários factores que podem influenciar o consumo ou o não consumo. Estes factores podem ser individuais, sociais, familiares, ambientais e inerentes a cada substância.Existem diferentes formas de consumo com diferentes significados e as razões que levam as pessoas a experimentar uma droga são diferentes das razões que as levam a ficar dependentes.
No início, ou seja, numa fase de experimentação, há um conjunto de factores que podem levar a esse consumo dos quais se destaca: a curiosidade, a vontade de pertencer a um grupo, o desejo de diversão, o medo da exclusão do grupo, a disponibilidade da droga, a ilusão da resolução de problemas, uma representação positiva das substâncias, entre outros. Este consumo experimental poderá não conduzir a um consumo esporádico ou habitual mas pode também tornar-se numa dependência.
O consumo recreativo está associado à diversão e ao lazer. Uma das suas principais características é a busca de um prazer imediato num contexto de dança ou diversão.
O último estádio dos consumos é quando está instalada a dependência. O consumo passa a ser o principal objectivo e motivação na vida, tudo gira em seu redor.De qualquer maneira, em cada caso há sempre um conjunto de factores que deverão ser analisados por um técnico especializado de modo a programar um esquema terapêutico adequado.
Porque se consome?
Não se pode dizer que há uma única razão que leve ao consumo de drogas mas sim vários factores que podem influenciar o consumo ou o não consumo. Estes factores podem ser individuais, sociais, familiares, ambientais e inerentes a cada substância.Existem diferentes formas de consumo com diferentes significados e as razões que levam as pessoas a experimentar uma droga são diferentes das razões que as levam a ficar dependentes.
No início, ou seja, numa fase de experimentação, há um conjunto de factores que podem levar a esse consumo dos quais se destaca: a curiosidade, a vontade de pertencer a um grupo, o desejo de diversão, o medo da exclusão do grupo, a disponibilidade da droga, a ilusão da resolução de problemas, uma representação positiva das substâncias, entre outros. Este consumo experimental poderá não conduzir a um consumo esporádico ou habitual mas pode também tornar-se numa dependência.
O consumo recreativo está associado à diversão e ao lazer. Uma das suas principais características é a busca de um prazer imediato num contexto de dança ou diversão.
O último estádio dos consumos é quando está instalada a dependência. O consumo passa a ser o principal objectivo e motivação na vida, tudo gira em seu redor.De qualquer maneira, em cada caso há sempre um conjunto de factores que deverão ser analisados por um técnico especializado de modo a programar um esquema terapêutico adequado.
ÁLCOOL, HISTÓRIA E DOENÇAS
Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano data de aproximadamente 6000 a.C., sendo portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos factores responsáveis pela manutenção do hábito de beber ao longo do tempo.
Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como por exemplo o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas, que passaram a ser utilizadas na sua forma destilada. Nesta época, este tipo de bebida passou a ser considerado como um remédio para todas as doenças, pois "dissipavam as preocupações mais rapidamente do que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alívio mais eficiente da dor", surgindo então a palavra whisky (do gálico usquebaugh, que significa "água da vida").
A partir da Revolução Industrial, registrou-se um grande aumento na oferta deste tipo de bebida, contribuindo para um maior consumo e, consequentemente, gerando um aumento no número de pessoas que passaram a apresentar algum tipo de problema devido ao uso excessivo de álcool. gerais
Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool também é considerado uma droga psicotrópica, pois ele actua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência. O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada, quando comparado com as demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, passa a ser um problema. Além dos inúmeros acidentes de trânsito e da violência associada a episódios de embriaguez, o consumo de álcool a longo prazo, dependendo da dose, frequência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo. Desta forma, o consumo inadequado do álcool é um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando altos custos para sociedade e envolvendo questões, médicas, psicológicas, profissionais e familiares.
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora.Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma.Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber. Um outro exemplo está relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte terá uma maior resistência aos efeitos do álcool.O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como enrubescimento da face, dor de cabeça e um mal-estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool. Os orientais, em geral, tem uma maior probabilidade de sentir esses efeitos.
Conforme já citado neste texto, a pessoa que consome bebidas alcoólicas de forma excessiva, ao longo do tempo, pode desenvolver dependência do álcool, condição esta conhecida como "alcoolismo". Os factores que podem levar ao alcoolismo são variados, podendo ser de origem biológica, psicológica, sociocultural ou ainda ter a contribuição resultante de todos estes factores. A dependência do álcool é uma condição frequente, atingindo cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira.A transição do beber moderado ao beber problemático ocorre de forma lenta, tendo uma interface que, em geral, leva vários anos. Alguns dos sinais do beber problemático são: desenvolvimento da tolerância, ou seja, a necessidade de beber cada vez maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos; o aumento da importância do álcool na vida da pessoa; a percepção do "grande desejo" de beber e da falta de controle em relação a quando parar; síndrome de abstinência (aparecimento de sintomas desagradáveis após ter ficado algumas horas sem beber) e o aumento da ingestão de álcool para aliviar a síndrome de abstinência.A síndrome de abstinência do álcool é um quadro que aparece pela redução ou parada brusca da ingestão de bebidas alcoólicas após um período de consumo crónico. A síndrome tem início 6-8 horas após a parada da ingestão de álcool, sendo caracterizada pelo tremor das mãos, acompanhado de distúrbios gastrointestinais, distúrbios de sono e um estado de inquietação geral (abstinência leve). Cerca de 5% dos que entram em abstinência leve evoluem para a síndrome de abstinência severa ou delirium tremens que, além da acentuação dos sinais e sintomas acima referidos, caracteriza-se por tremores generalizados, agitação intensa e desorientação no tempo e espaço.
Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças. As mais frequentes são as doenças do fígado (esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose). Também são frequentes problemas do aparelho digestivo (gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite), no sistema cardiovascular (hipertensão e problemas no coração). Também são frequentes os casos de poli neurite alcoólica, caracterizada por dor, formigamento e cãibras nos membros inferiores.
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer consequências para o recém-nascido, sendo que, quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto. Desta forma, é recomendável que toda gestante evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebé através do leite materno.Cerca de um terço dos bebés de mães dependentes do álcool, que fizeram uso excessivo durante a gravidez, são afectados pela "Síndrome Fetal pelo Álcool". Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores (sintomas que lembram a síndrome de abstinência). As crianças severamente afectadas e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem apresentar problemas físicos e mentais que variam de intensidade de acordo com a gravidade do caso.
Bebidas alcoólicas são aquelas que contêm, na sua composição, álcool etílico que, pode derivar da fermentação, como acontece no vinho na cerveja, ou da destilação, como acontece no whisky, gim, licores e no vodka.
A quantidade de álcool presente numa bebida é determinante para o grau de álcool no sangue. Uma Cerveja tem uma graduação de 5º, meia garrafa de vinho tem 11º e um whisky 40º. Isso poderá corresponder mais ou menos a 7, 35 e 15 gramas de álcool no sangue, pois apesar da maior graduação, a quantidade ingerida também vai influir na quantidade de álcool presente no sangue.
Após ser ingerido, o álcool, é absorvido no intestino e entra na corrente sanguínea. A absorção dá-se 5 a 15 minutos depois da ingestão se não há alimentos no estômago e 30 a 60 minutos depois da ingestão se for ingerido durante a refeição. Uma vez na corrente sanguínea o álcool passa pelo fígado onde é metabolizado. O fígado é capaz de destruir 24 gramas de álcool por dia. O álcool não metabolizado pode por mecanismos variados, afectar alguns órgão do corpo humano. Essa agressão irá depender de vários factores:
1 - da quantidade ingerida;
2 - do teor alcoólico da bebida;
3 - da facilidade de absorção (se é ingerido em jejum, o teor de álcool no sangue é um terço mais elevado);
4 - da velocidade com que se dá absorção;
5 - da pessoa (cada organismo reage de maneira diferente ao álcool. É difícil estabelecer limites certos para a quantidade que pode ser prejudicial).
Os preconceitos, as ideias falsas relacionados com o tipo de bebida, com o processo de fabrico, com o acto de beber, com os alimentos acompanhantes, com as misturas realizadas, e sobre as possíveis influências que tudo isso possa ter no grau de alcoolémia são inúmeras e difíceis de combater.
O álcool directa ou indirectamente causa, no Aparelho Digestivo:
Inicialmente, as bebidas tinham conteúdo alcoólico relativamente baixo, como por exemplo o vinho e a cerveja, já que dependiam exclusivamente do processo de fermentação. Com o advento do processo de destilação, introduzido na Europa pelos árabes na Idade Média, surgiram novos tipos de bebidas alcoólicas, que passaram a ser utilizadas na sua forma destilada. Nesta época, este tipo de bebida passou a ser considerado como um remédio para todas as doenças, pois "dissipavam as preocupações mais rapidamente do que o vinho e a cerveja, além de produzirem um alívio mais eficiente da dor", surgindo então a palavra whisky (do gálico usquebaugh, que significa "água da vida").
A partir da Revolução Industrial, registrou-se um grande aumento na oferta deste tipo de bebida, contribuindo para um maior consumo e, consequentemente, gerando um aumento no número de pessoas que passaram a apresentar algum tipo de problema devido ao uso excessivo de álcool. gerais
Apesar do desconhecimento por parte da maioria das pessoas, o álcool também é considerado uma droga psicotrópica, pois ele actua no sistema nervoso central, provocando uma mudança no comportamento de quem o consome, além de ter potencial para desenvolver dependência. O álcool é uma das poucas drogas psicotrópicas que tem seu consumo admitido e até incentivado pela sociedade. Esse é um dos motivos pelo qual ele é encarado de forma diferenciada, quando comparado com as demais drogas. Apesar de sua ampla aceitação social, o consumo de bebidas alcoólicas, quando excessivo, passa a ser um problema. Além dos inúmeros acidentes de trânsito e da violência associada a episódios de embriaguez, o consumo de álcool a longo prazo, dependendo da dose, frequência e circunstâncias, pode provocar um quadro de dependência conhecido como alcoolismo. Desta forma, o consumo inadequado do álcool é um importante problema de saúde pública, especialmente nas sociedades ocidentais, acarretando altos custos para sociedade e envolvendo questões, médicas, psicológicas, profissionais e familiares.
A ingestão de álcool provoca diversos efeitos, que aparecem em duas fases distintas: uma estimulante e outra depressora.Nos primeiros momentos após a ingestão de álcool, podem aparecer os efeitos estimulantes como euforia, desinibição e loquacidade (maior facilidade para falar). Com o passar do tempo, começam a aparecer os efeitos depressores como falta de coordenação motora, descontrole e sono. Quando o consumo é muito exagerado, o efeito depressor fica exacerbado, podendo até mesmo provocar o estado de coma.Os efeitos do álcool variam de intensidade de acordo com as características pessoais. Por exemplo, uma pessoa acostumada a consumir bebidas alcoólicas sentirá os efeitos do álcool com menor intensidade, quando comparada com uma outra pessoa que não está acostumada a beber. Um outro exemplo está relacionado a estrutura física; uma pessoa com uma estrutura física de grande porte terá uma maior resistência aos efeitos do álcool.O consumo de bebidas alcoólicas também pode desencadear alguns efeitos desagradáveis, como enrubescimento da face, dor de cabeça e um mal-estar geral. Esses efeitos são mais intensos para algumas pessoas cujo organismo tem dificuldade de metabolizar o álcool. Os orientais, em geral, tem uma maior probabilidade de sentir esses efeitos.
Conforme já citado neste texto, a pessoa que consome bebidas alcoólicas de forma excessiva, ao longo do tempo, pode desenvolver dependência do álcool, condição esta conhecida como "alcoolismo". Os factores que podem levar ao alcoolismo são variados, podendo ser de origem biológica, psicológica, sociocultural ou ainda ter a contribuição resultante de todos estes factores. A dependência do álcool é uma condição frequente, atingindo cerca de 5 a 10% da população adulta brasileira.A transição do beber moderado ao beber problemático ocorre de forma lenta, tendo uma interface que, em geral, leva vários anos. Alguns dos sinais do beber problemático são: desenvolvimento da tolerância, ou seja, a necessidade de beber cada vez maiores quantidades de álcool para obter os mesmos efeitos; o aumento da importância do álcool na vida da pessoa; a percepção do "grande desejo" de beber e da falta de controle em relação a quando parar; síndrome de abstinência (aparecimento de sintomas desagradáveis após ter ficado algumas horas sem beber) e o aumento da ingestão de álcool para aliviar a síndrome de abstinência.A síndrome de abstinência do álcool é um quadro que aparece pela redução ou parada brusca da ingestão de bebidas alcoólicas após um período de consumo crónico. A síndrome tem início 6-8 horas após a parada da ingestão de álcool, sendo caracterizada pelo tremor das mãos, acompanhado de distúrbios gastrointestinais, distúrbios de sono e um estado de inquietação geral (abstinência leve). Cerca de 5% dos que entram em abstinência leve evoluem para a síndrome de abstinência severa ou delirium tremens que, além da acentuação dos sinais e sintomas acima referidos, caracteriza-se por tremores generalizados, agitação intensa e desorientação no tempo e espaço.
Os indivíduos dependentes do álcool podem desenvolver várias doenças. As mais frequentes são as doenças do fígado (esteatose hepática, hepatite alcoólica e cirrose). Também são frequentes problemas do aparelho digestivo (gastrite, síndrome de má absorção e pancreatite), no sistema cardiovascular (hipertensão e problemas no coração). Também são frequentes os casos de poli neurite alcoólica, caracterizada por dor, formigamento e cãibras nos membros inferiores.
O consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação pode trazer consequências para o recém-nascido, sendo que, quanto maior o consumo, maior a chance de prejudicar o feto. Desta forma, é recomendável que toda gestante evite o consumo de bebidas alcoólicas, não só ao longo da gestação como também durante todo o período de amamentação, pois o álcool pode passar para o bebé através do leite materno.Cerca de um terço dos bebés de mães dependentes do álcool, que fizeram uso excessivo durante a gravidez, são afectados pela "Síndrome Fetal pelo Álcool". Os recém-nascidos apresentam sinais de irritação, mamam e dormem pouco, além de apresentarem tremores (sintomas que lembram a síndrome de abstinência). As crianças severamente afectadas e que conseguem sobreviver aos primeiros momentos de vida, podem apresentar problemas físicos e mentais que variam de intensidade de acordo com a gravidade do caso.
Bebidas alcoólicas são aquelas que contêm, na sua composição, álcool etílico que, pode derivar da fermentação, como acontece no vinho na cerveja, ou da destilação, como acontece no whisky, gim, licores e no vodka.
A quantidade de álcool presente numa bebida é determinante para o grau de álcool no sangue. Uma Cerveja tem uma graduação de 5º, meia garrafa de vinho tem 11º e um whisky 40º. Isso poderá corresponder mais ou menos a 7, 35 e 15 gramas de álcool no sangue, pois apesar da maior graduação, a quantidade ingerida também vai influir na quantidade de álcool presente no sangue.
Após ser ingerido, o álcool, é absorvido no intestino e entra na corrente sanguínea. A absorção dá-se 5 a 15 minutos depois da ingestão se não há alimentos no estômago e 30 a 60 minutos depois da ingestão se for ingerido durante a refeição. Uma vez na corrente sanguínea o álcool passa pelo fígado onde é metabolizado. O fígado é capaz de destruir 24 gramas de álcool por dia. O álcool não metabolizado pode por mecanismos variados, afectar alguns órgão do corpo humano. Essa agressão irá depender de vários factores:
1 - da quantidade ingerida;
2 - do teor alcoólico da bebida;
3 - da facilidade de absorção (se é ingerido em jejum, o teor de álcool no sangue é um terço mais elevado);
4 - da velocidade com que se dá absorção;
5 - da pessoa (cada organismo reage de maneira diferente ao álcool. É difícil estabelecer limites certos para a quantidade que pode ser prejudicial).
Os preconceitos, as ideias falsas relacionados com o tipo de bebida, com o processo de fabrico, com o acto de beber, com os alimentos acompanhantes, com as misturas realizadas, e sobre as possíveis influências que tudo isso possa ter no grau de alcoolémia são inúmeras e difíceis de combater.
O álcool directa ou indirectamente causa, no Aparelho Digestivo:
No esófago:
- Síndrome de Mallory-Weiss: é uma rasgadura na transição entre o esófago e o estômago, que pode ser causa de hemorragia. É causada pelo esforço do vómito, por vezes, mas nem sempre, associado à ingestão de álcool.
- Cancro de esófago: A causa do cancro do esófago é desconhecida mas há uma incidência maior de cancro do esófago, nos alcoólicos.
- Varizes esofágicas: a cirrose do fígado forma uma barragem ao sangue que vem dos intestinos pela veia porta para, através do fígado, atingir a veia cava inferior e o coração. Para vencer esse obstáculo, essa barragem, forma-se uma circulação colateral ( bypass ) do sangue pelas veias do esófago e do estômago. O aumento da tensão do sangue nessas veias forma varizes no estômago e, sobretudo no esófago. Essas varizes podem romper e ser causa de hemorragia.
No estômago:
-
Gastrite aguda: O álcool poderá, eventualmente, ser responsável pela formação de erosões agudas do estômago.-
Associada à hipertensão da veia porta pode existir uma gastrite específica chamada gastropatia hipertensiva ou gastropatia congestiva.
No fígado:
-
Fígado gordo ( esteatose ) A esteatose ou depósito de gordura nas células do fígado pode ser um fenómeno normal que pode atingir cerca de 10% das células. Uma esteatose mais exuberante, com aumento do volume do fígado, pode estar associada ao álcool e a muitas outras situações das quais a obesidade é a mais frequente. A esteatose alcoólica não evolui para hepatite aguda alcoólica nem para cirrose alcoólica e desaparece após 3 meses de abstinência de álcool.-
Hepatite aguda alcoólica: o álcool é uma das causas de hepatite aguda. A hepatite aguda alcoólica tem mau prognóstico atingindo uma mortalidade elevada.. Os doentes que recuperam podem evoluir para cirrose se continuarem a beber.
- Cirrose alcoólica: O álcool e a hepatite C são as causas mais frequentes de cirrose em Portugal. As lesões provocadas no fígado que levam à cirrose são atribuídas a uma acção directa do álcool e o risco de se desenvolver uma doença do fígado está relacionado com uma quantidade de álcool diária superior a 60 gramas para o homem e 40 gramas para a mulher. Para aparecer cirrose são necessários 5 - 10 anos de consumo, sendo o consumo diário mais agressivo que o consumo esporádico. Os mecanismos que levam ao aparecimento de lesões no fígado em algumas pessoas e não noutras são mal conhecidos. Poucos doentes que não deixam de beber sobrevivem mais de 5 anos depois do aparecimento da cirrose.
Cancro do fígado: A cirrose alcoólica pode estar associada ao cancro do fígado, no entanto a hepatite crónica B e a hepatite cónica C são as causas mais frequentes do cancro do fígado a nível mundial.
Cancro do fígado: A cirrose alcoólica pode estar associada ao cancro do fígado, no entanto a hepatite crónica B e a hepatite cónica C são as causas mais frequentes do cancro do fígado a nível mundial.
No pâncreas:
Pancreatite aguda e crónica: a causa mais frequente de pancreatite aguda é a litíase da vesícula mas o álcool, é responsável por cerca de 5% das pancreatites agudas. O álcool é no entanto o principal responsável ( cerca de 70% ) pela pancreatite crónica e pela agudização destas pancreatites.
Pancreatite aguda e crónica: a causa mais frequente de pancreatite aguda é a litíase da vesícula mas o álcool, é responsável por cerca de 5% das pancreatites agudas. O álcool é no entanto o principal responsável ( cerca de 70% ) pela pancreatite crónica e pela agudização destas pancreatites.
No intestino:
Síndrome de má-absorção.
Síndrome de má-absorção.
ÁLCOOL
Bebida alcoólica é toda a bebida que contenha álcool etílico ou etanol, sendo que o álcool (do árabe al-kohul) seja uma classe de compostos orgânicos de fórmula R-OH na qual R é um radical alquila.
O álcool é produzido pela fermentação de açúcares contidos em frutas, grãos e em caules (como na cana-de-açúcar). As bebidas alcoólicas são classificadas em: fermentadas, destiladas e compostas.
Todas as civilizações conhecem a produção de álcool. No entanto, existe uma grande diversidade de atitudes diante das bebidas alcoólicas. Se para algumas as bebidas alcoólicas fazem parte do dia a dia (para o bem e para o mal) e das principais comemorações (além de constituírem importante fonte de renda e de impostos), em outras, notadamente as civilizações que seguem a religião islâmica, as bebidas alcoólicas são estritamente proibidas.
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta e o alcoolismo dela decorrente é um sério problema de saúde pública.
Pesquisas recentes sobre os efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa substância, consumida num padrão considerado nocivo, afecta as regiões responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e principalmente a motivação.
O álcool é produzido pela fermentação de açúcares contidos em frutas, grãos e em caules (como na cana-de-açúcar). As bebidas alcoólicas são classificadas em: fermentadas, destiladas e compostas.
Todas as civilizações conhecem a produção de álcool. No entanto, existe uma grande diversidade de atitudes diante das bebidas alcoólicas. Se para algumas as bebidas alcoólicas fazem parte do dia a dia (para o bem e para o mal) e das principais comemorações (além de constituírem importante fonte de renda e de impostos), em outras, notadamente as civilizações que seguem a religião islâmica, as bebidas alcoólicas são estritamente proibidas.
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta e o alcoolismo dela decorrente é um sério problema de saúde pública.
Pesquisas recentes sobre os efeitos do álcool no cérebro de adolescentes mostram que essa substância, consumida num padrão considerado nocivo, afecta as regiões responsáveis por habilidades como memória, aprendizado, autocontrole e principalmente a motivação.
O
álcool:não abre o apetite e não facilita a digestão;
não alimenta e não dá forças;
não mata a sede, não aquece nem estimula;
não faz bem ao coração (faz bem em apenas 1 copo de vinho por refeição, sendo no máximo 2 por dia, caso a pessoa não seja alcoólica e não tenha predisposição ao alcoolismo).
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) é considerado um bebedor moderado aqueles que tem um consumo inferior à 21 unidades de álcool por semana para homens e 14 para mulheres. Cada unidade de álcool equivale à 10ml de álcool puro, por exemplo 350ml de cerveja com 4% de álcool equivale à 1,5 unidades de álcool. Isto quer dizer que homens podem consumir no máximo por volta de 2 latas de cerveja por dia (ao longo do dia) e mulheres 1 lata. É importante ressaltar que não se deve consumir as 21 ou 14 unidades de álcool concentradas em um único dia, ou em poucos dias, isto poderá levar a pessoa a desenvolver problemas futuros (alcoolismo) ou imediatos (acidentes de trânsito, situações sociais embaraçosas, etc).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o “consumo baixo ou moderado de álcool” resulta numa redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS adverte que “outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso”.
Foi comprovado que o consumo moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina no peito, fracturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite. O consumo moderado também pode dificultar a memória e o aprendizado, e até piora a pontuação em testes de QI.
Porém, um estudo sobre vinhos publicado na American Journal of Clinical Nutrition descobriu que vinhos sem álcool possuem os mesmos benefícios do vinho comum, e que o álcool pode reduzir os benefícios. Acredita-se que sejam os flavonóides presentes no vinho da uva que protegem contra doenças do coração e alguns tipos de cancro. Eles aceleram o sangue durante o consumo de bebida.
Quem bebe moderadamente tende a ter melhor saúde que quem é abstémio ou bebe demais, mas essa diferença pode possivelmente ser explicada pelo fato de que muitos abstémios são ex-alcoólatras ou possuem problemas de saúde ou tomam remédios que possuem efeitos colaterais se combinados com álcool.
O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais custos traz. Com excepção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.
Apesar do abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o mecanismo biológico do alcoolismo ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros factores geralmente contribuem para que o uso de álcool se torne em alcoolismo. Esses factores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive, a saúde emocional e a predisposição genética.
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta e o alcoolismo dela decorrente é um sério problema de saúde pública.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estudos apontam que o “consumo baixo ou moderado de álcool” resulta numa redução no risco de doenças coronárias. Porém, a OMS adverte que “outros riscos para a saúde e o coração associados ao álcool não favorecem uma recomendação geral de seu uso”.
Foi comprovado que o consumo moderado de álcool está associado a um maior risco de doença de Alzheimer e outras doenças senis, angina no peito, fracturas e osteoporose, diabetes, úlcera duodenal, cálculo biliar, hepatite A, linfomas, pedras nos rins, síndrome metabólica, câncer no pâncreas, doença de Parkinson, artrite reumática e gastrite. O consumo moderado também pode dificultar a memória e o aprendizado, e até piora a pontuação em testes de QI.
Porém, um estudo sobre vinhos publicado na American Journal of Clinical Nutrition descobriu que vinhos sem álcool possuem os mesmos benefícios do vinho comum, e que o álcool pode reduzir os benefícios. Acredita-se que sejam os flavonóides presentes no vinho da uva que protegem contra doenças do coração e alguns tipos de cancro. Eles aceleram o sangue durante o consumo de bebida.
Quem bebe moderadamente tende a ter melhor saúde que quem é abstémio ou bebe demais, mas essa diferença pode possivelmente ser explicada pelo fato de que muitos abstémios são ex-alcoólatras ou possuem problemas de saúde ou tomam remédios que possuem efeitos colaterais se combinados com álcool.
O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O alcoolismo é um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais custos traz. Com excepção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.
Apesar do abuso do álcool ser um pré-requisito para o que é definido como alcoolismo, o mecanismo biológico do alcoolismo ainda é incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros factores geralmente contribuem para que o uso de álcool se torne em alcoolismo. Esses factores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive, a saúde emocional e a predisposição genética.
A bebida alcoólica pode ser considerada como a droga mais vendida no planeta e o alcoolismo dela decorrente é um sério problema de saúde pública.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
PROFECIA
Somos nós, criaturas humanas, presas ao momento presente descrentes, ao ponto de quase sucumbir diante de qualquer dificuldade, seja um revés na vida ou seja outra coisa qualquer. O medo e a incerteza tiram o nosso sono, e passamos minutos infindáveis, imaginando o pior, temerosos de que de um momento para o outro, algo possa cair sobre as nossas cabeças, as nossas vidas. Não há como ignorar os sentimentos que tomam de assalto os nossos frágeis corações.
Permanecemos sofrendo por dificuldades passageiras, que não nos damos conta da grandiosidade do mundo e das verdades da vida.
Se ainda choramos de medo e não temos coragem bastante para enfrentar as realidades que não nos parecem favoráveis ou agradáveis, é porque na nossa intimidade a não temos fé , esperança.
Falta-nos coragem para acreditar. Falta-nos humildade para crer .
As dores que nos chegam e que nos tocam são oportunidades de aprendizagem e de mudança para um novo estágio de evolução, porque são indispensáveis para a nossa purificação e renovação.
Será que estamos interessados na aprendizagem?
Tudo é fugaz e momentâneo, mas tudo, também, tem o seu motivo e a sua utilidade no nosso desenvolvimento.
Permanecemos sofrendo por dificuldades passageiras, que não nos damos conta da grandiosidade do mundo e das verdades da vida.
Se ainda choramos de medo e não temos coragem bastante para enfrentar as realidades que não nos parecem favoráveis ou agradáveis, é porque na nossa intimidade a não temos fé , esperança.
Falta-nos coragem para acreditar. Falta-nos humildade para crer .
As dores que nos chegam e que nos tocam são oportunidades de aprendizagem e de mudança para um novo estágio de evolução, porque são indispensáveis para a nossa purificação e renovação.
Será que estamos interessados na aprendizagem?
Tudo é fugaz e momentâneo, mas tudo, também, tem o seu motivo e a sua utilidade no nosso desenvolvimento.
DESABAFO PROFÉTICO
Somos ágeis em relacionar o que não nos agrada nos mais diversos lugares e ambientes. Temos olhos de águia para criticar e condenar.
Estabelecemos listas infindáveis de coisas a serem melhoradas e corrigidas pelos outros.
Temos a convicção de que "se não fosse pelos erros dos outros o mundo poderia ser muito melhor."
Agimos como se fôssemos meros espectadores e como se não nos coubesse qualquer responsabilidade perante a vida.
Esperamos que as coisas se resolvam por si só, ou ainda, que as outras pessoas façam algo por nós.
Queremos um mundo onde as estradas sejam aveludadas para garantir maciez aos nossos pés. Mas, esperamos que os outros cubram os nossos caminhos com belos e ricos tapetes.
Delegamos ao resto da humanidade a responsabilidade por toda a nossa desdita e pela nossa ventura.
Em virtude disso, vemo-nos destinados a reclamar infinitamente pela não realização dos nossos sonhos. Sonhos esses que teriam grandes chances de se concretizar se nos dispuséssemos a fazer a parte que nos cabe.
Não aguardemos pela iniciativa dos que nos cercam na realização do que a todos compete efectuar.
Quem cruza os braços em função da inércia alheia, confunde-se na multidão dos que nada fazem.
Responsabilizar os outros não produz nada de útil.
Apontar equívocos alheios não nos autoriza a ignorar os nossos próprios.
Ser capaz de reclamar não nos aprimora, nem garante a correcção das falhas que apuramos.
Abandonemos a acomodação que há tanto nos acompanha e livremo-nos das garras da preguiça que nos alicia.
Tenhamos disposição para fazer o que nosso conhecimento e a nossa capacidade nos permitem.
Pouco a pouco, a gota corrompe a pedra. O raio de luz vence a escuridão. O vento move a montanha e esculpe as rochas. Demonstra a natureza que cada qual detém a possibilidade de alterar o que parece imutável.
Cada um, singela e constantemente agindo, pode marcar a face da história e transformar o rumo da vida. Actos simples que não exigirão heroísmo, nem bravura, de nenhum de nós. Actos quotidianos e aparentemente banais, mas que, em verdade, integram a missão individual de cada um perante a sociedade e a humanidade.
Estabelecemos listas infindáveis de coisas a serem melhoradas e corrigidas pelos outros.
Temos a convicção de que "se não fosse pelos erros dos outros o mundo poderia ser muito melhor."
Agimos como se fôssemos meros espectadores e como se não nos coubesse qualquer responsabilidade perante a vida.
Esperamos que as coisas se resolvam por si só, ou ainda, que as outras pessoas façam algo por nós.
Queremos um mundo onde as estradas sejam aveludadas para garantir maciez aos nossos pés. Mas, esperamos que os outros cubram os nossos caminhos com belos e ricos tapetes.
Delegamos ao resto da humanidade a responsabilidade por toda a nossa desdita e pela nossa ventura.
Em virtude disso, vemo-nos destinados a reclamar infinitamente pela não realização dos nossos sonhos. Sonhos esses que teriam grandes chances de se concretizar se nos dispuséssemos a fazer a parte que nos cabe.
Não aguardemos pela iniciativa dos que nos cercam na realização do que a todos compete efectuar.
Quem cruza os braços em função da inércia alheia, confunde-se na multidão dos que nada fazem.
Responsabilizar os outros não produz nada de útil.
Apontar equívocos alheios não nos autoriza a ignorar os nossos próprios.
Ser capaz de reclamar não nos aprimora, nem garante a correcção das falhas que apuramos.
Abandonemos a acomodação que há tanto nos acompanha e livremo-nos das garras da preguiça que nos alicia.
Tenhamos disposição para fazer o que nosso conhecimento e a nossa capacidade nos permitem.
Pouco a pouco, a gota corrompe a pedra. O raio de luz vence a escuridão. O vento move a montanha e esculpe as rochas. Demonstra a natureza que cada qual detém a possibilidade de alterar o que parece imutável.
Cada um, singela e constantemente agindo, pode marcar a face da história e transformar o rumo da vida. Actos simples que não exigirão heroísmo, nem bravura, de nenhum de nós. Actos quotidianos e aparentemente banais, mas que, em verdade, integram a missão individual de cada um perante a sociedade e a humanidade.
SEM DEIXAR PARA AMANHÃ
A vida sempre surpreende. Ou talvez se deva dizer que a morte surpreende a vida? Afinal, ela sempre aparece num momento inoportuno.
Quando estamos para nos reformarmos e gozar do que consideramos um merecido descanso. Ou quando estamos nos preparando para o casamento.
Ou, ainda, quando acabamos de passar por um concurso que nos garantiria uma carreira de sucesso.
Por isso mesmo, nunca devemos deixar para amanhã as declarações de afecto. Por vezes, tivemos um professor que nos influenciou muito e realmente deu sentido, propósito e direcção à nossa vida. Entretanto, nunca reservamos um tempo para lhe agradecer.
De repente, ele morre e ficamos a pensar: "meu Deus, ao menos eu deveria ter-lhe escrito uma carta."
De outras vezes, chateamo-nos com alguém e punimos a pessoa com o nosso silêncio. Passam-se os dias, os meses, os anos. E continuamos com a punição. Aí a pessoa morre. O que acontece? Quase sempre o remorso nos alcança e começamos a cogitar: "eu devia ter falado com ela."
Para compensar a nossa culpa, vamos à florista e compramos muitas flores, para enfeitar o caixão, a capela mortuária, o túmulo. Teria sido muito mais compensador ter comprado algumas flores antes, um pequeno ramalhete e ter tentado fazer as pazes. Reatar o relacionamento. É até possível que a pessoa rejeitasse as flores, as jogasse no chão. E nos virasse as costas. Mas, então, o problema não seria mais nosso, mas exclusivamente dela. Não permitamos que a morte arrebate a chance de dizermos o quanto amamos as pessoas que nos amam, cuidam de nós, nos protegem, amparam e guardam. O quanto elas são importantes para nós. Pode ser uma avó, um irmão, um amigo íntimo, ou até um namorado ou companheiro. Mesmo que outro alguém tenha insinuado que parecemos tolos quando ficamos afirmando a intensidade do nosso amor, da nossa amizade e da nossa ternura.
Quando estamos para nos reformarmos e gozar do que consideramos um merecido descanso. Ou quando estamos nos preparando para o casamento.
Ou, ainda, quando acabamos de passar por um concurso que nos garantiria uma carreira de sucesso.
Por isso mesmo, nunca devemos deixar para amanhã as declarações de afecto. Por vezes, tivemos um professor que nos influenciou muito e realmente deu sentido, propósito e direcção à nossa vida. Entretanto, nunca reservamos um tempo para lhe agradecer.
De repente, ele morre e ficamos a pensar: "meu Deus, ao menos eu deveria ter-lhe escrito uma carta."
De outras vezes, chateamo-nos com alguém e punimos a pessoa com o nosso silêncio. Passam-se os dias, os meses, os anos. E continuamos com a punição. Aí a pessoa morre. O que acontece? Quase sempre o remorso nos alcança e começamos a cogitar: "eu devia ter falado com ela."
Para compensar a nossa culpa, vamos à florista e compramos muitas flores, para enfeitar o caixão, a capela mortuária, o túmulo. Teria sido muito mais compensador ter comprado algumas flores antes, um pequeno ramalhete e ter tentado fazer as pazes. Reatar o relacionamento. É até possível que a pessoa rejeitasse as flores, as jogasse no chão. E nos virasse as costas. Mas, então, o problema não seria mais nosso, mas exclusivamente dela. Não permitamos que a morte arrebate a chance de dizermos o quanto amamos as pessoas que nos amam, cuidam de nós, nos protegem, amparam e guardam. O quanto elas são importantes para nós. Pode ser uma avó, um irmão, um amigo íntimo, ou até um namorado ou companheiro. Mesmo que outro alguém tenha insinuado que parecemos tolos quando ficamos afirmando a intensidade do nosso amor, da nossa amizade e da nossa ternura.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
QUANDO...
Quando as horas de desgosto e desalento que me invadem a alma e as lágrimas que surgem nos meus olhos, devo-me lembrar das palavras que me dizem, mas que são só palavras, não actos, pois essas palavras leva-as o vento.
E quando eu me sentir incompreendido pelos que me rodeiam, sou na maioria dos casos, e perceber que a indiferença ronda à sua volta, devo fazer ver às pessoas a pureza das minhas intenções e a nobreza dos meus sentimentos. Mas até nisso já não acreditam.
Quando o ânimo para suportar as vicissitudes da vida que está em mim prestes a se extinguir em que eu estou prestes a desfalecer, quem devo chamar, para me ajudar a ter forças para ser capaz de remover as pedras dos caminhos e ajudar-me a superar as adversidades do mundo?
Onde encontrar um refúgio seguro, em cujo seio eu encontrarei guarida para o meu corpo e tranquilidade para o meu espírito?
Quando me faltar a calma nos momentos de maior aflição e, como agora e me considerar incapaz de conservar a serenidade de espírito, quem me ajuda a vencer os transes mais dolorosos e a triunfar nas situações mais difíceis?
As dores que se abatem sobre o meu corpo que me fazem sentir a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, quem estará disposto a ser o meu bálsamo que cicatriza as chagas e minora os padecimentos?
Quando o mundo, as pessoas me iludirem com promessas falsas e eu perceber que ninguém assume responsabilidades, quem será capaz de ser sincero e saber corresponder à franqueza das minhas atitudes e à nobreza dos meus ideais?
A tristeza e a melancolia que estão no meu coração e que tudo me causa aborrecimento, quem estará disposto a ser a alegria que me insufla um alento novo e me faz conhecer os encantos do seu mundo interior?
Quando os meus ideais mais belos se começarem a perder e eu me sentir no auge do desespero, quem será que estará disposto a ser a esperança para que me robusteça a fé, a esperança e me acalente os sonhos?
Quem me ensina a esquecer a ingratidão dos homens, a hipocrisia nas relações humanas e a incompreensão do mundo?
Quem me ensina e me ajuda nestas interrogações todas?
Quando é que isto sucederá? Quando?
E quando eu me sentir incompreendido pelos que me rodeiam, sou na maioria dos casos, e perceber que a indiferença ronda à sua volta, devo fazer ver às pessoas a pureza das minhas intenções e a nobreza dos meus sentimentos. Mas até nisso já não acreditam.
Quando o ânimo para suportar as vicissitudes da vida que está em mim prestes a se extinguir em que eu estou prestes a desfalecer, quem devo chamar, para me ajudar a ter forças para ser capaz de remover as pedras dos caminhos e ajudar-me a superar as adversidades do mundo?
Onde encontrar um refúgio seguro, em cujo seio eu encontrarei guarida para o meu corpo e tranquilidade para o meu espírito?
Quando me faltar a calma nos momentos de maior aflição e, como agora e me considerar incapaz de conservar a serenidade de espírito, quem me ajuda a vencer os transes mais dolorosos e a triunfar nas situações mais difíceis?
As dores que se abatem sobre o meu corpo que me fazem sentir a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, quem estará disposto a ser o meu bálsamo que cicatriza as chagas e minora os padecimentos?
Quando o mundo, as pessoas me iludirem com promessas falsas e eu perceber que ninguém assume responsabilidades, quem será capaz de ser sincero e saber corresponder à franqueza das minhas atitudes e à nobreza dos meus ideais?
A tristeza e a melancolia que estão no meu coração e que tudo me causa aborrecimento, quem estará disposto a ser a alegria que me insufla um alento novo e me faz conhecer os encantos do seu mundo interior?
Quando os meus ideais mais belos se começarem a perder e eu me sentir no auge do desespero, quem será que estará disposto a ser a esperança para que me robusteça a fé, a esperança e me acalente os sonhos?
Quem me ensina a esquecer a ingratidão dos homens, a hipocrisia nas relações humanas e a incompreensão do mundo?
Quem me ensina e me ajuda nestas interrogações todas?
Quando é que isto sucederá? Quando?
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
PROFECIA
Hoje em dia as pessoas, de um modo geral, temem muitas coisas e situações, e por isso sentem-se inseguras, só saindo de casa quando não têm remédio, porque temem a violência, o escárnio, a hipocrisia. Não fazem amigos porque temem aproximar-se de alguma pessoa indesejável.
Deixam de conhecer alguém especial por temor de estreitar laços com estranhos. Perdem oportunidades de adquirir novos conhecimentos porque temem não ter capacidade para aprender.
Evitam expor o seu verdadeiro carácter por temerem o julgamento dos outros e a não aceitação.
Não se entregam a um grande amor por medo de sofrerem. Não abrem mão de costumes e ideias enraizadas com medo de enfrentarem o que é diferente ou é novo.
Como se pode perceber, o temor é um grande obstáculo ao progresso e à felicidade do ser humano na face da Terra.
Assim, se tu és uma destas pessoas que guarda temor de alguma coisa, pensa nas muitas vantagens que terias se superasses este grande obstáculo.
Perde o medo de ser vulnerável e sente a emoção de um abraço de ternura. Perde o temor de viver o bem que já sabes e sente a leveza de uma consciência tranquila.
Perde o medo de ser simples e desfruta do prazer da verdadeira liberdade.
Perde o medo de arriscares e retira as grandes lições que trazem as derrotas.
Perde o temor de superar os teus limites e contempla os horizontes que estão além das montanhas.
Perde o medo do amanhã, e recebe de presente o hoje.
Perde o temor de dar o primeiro passo e prepara-te para a alegria da chegada.
Perde o temor de não estar sempre com a razão e aprende com a sabedoria dos outros.
Liberta-te do medo da morte e ganha a imortalidade.
Abandona a culpa e prepara-te para as alegrias de uma vida de acertos.
Perde o medo de seres feliz e prepara-te para gozar tudo o que a vida te oferece de útil e agradável.
Perde o medo de errar e prepara-te para a chegada vitoriosa.
Perde o temor das cicatrizes e rende-te ao revigorante poder do amor. Se tu sentes que o temor está sendo um entrave a parar ao teus passos, livra-te dele e verás que o horizonte ira-se abrir naturalmente.
E se, ao caminhares na direcção desse horizonte, tu perceberes que ele se afasta de ti na mesma proporção, não desanimes, pois a finalidade do horizonte é essa mesma: a de fazer com que tu caminhes para frente e para o alto. Sem temores nem incertezas.
Deixam de conhecer alguém especial por temor de estreitar laços com estranhos. Perdem oportunidades de adquirir novos conhecimentos porque temem não ter capacidade para aprender.
Evitam expor o seu verdadeiro carácter por temerem o julgamento dos outros e a não aceitação.
Não se entregam a um grande amor por medo de sofrerem. Não abrem mão de costumes e ideias enraizadas com medo de enfrentarem o que é diferente ou é novo.
Como se pode perceber, o temor é um grande obstáculo ao progresso e à felicidade do ser humano na face da Terra.
Assim, se tu és uma destas pessoas que guarda temor de alguma coisa, pensa nas muitas vantagens que terias se superasses este grande obstáculo.
Perde o medo de ser vulnerável e sente a emoção de um abraço de ternura. Perde o temor de viver o bem que já sabes e sente a leveza de uma consciência tranquila.
Perde o medo de ser simples e desfruta do prazer da verdadeira liberdade.
Perde o medo de arriscares e retira as grandes lições que trazem as derrotas.
Perde o temor de superar os teus limites e contempla os horizontes que estão além das montanhas.
Perde o medo do amanhã, e recebe de presente o hoje.
Perde o temor de dar o primeiro passo e prepara-te para a alegria da chegada.
Perde o temor de não estar sempre com a razão e aprende com a sabedoria dos outros.
Liberta-te do medo da morte e ganha a imortalidade.
Abandona a culpa e prepara-te para as alegrias de uma vida de acertos.
Perde o medo de seres feliz e prepara-te para gozar tudo o que a vida te oferece de útil e agradável.
Perde o medo de errar e prepara-te para a chegada vitoriosa.
Perde o temor das cicatrizes e rende-te ao revigorante poder do amor. Se tu sentes que o temor está sendo um entrave a parar ao teus passos, livra-te dele e verás que o horizonte ira-se abrir naturalmente.
E se, ao caminhares na direcção desse horizonte, tu perceberes que ele se afasta de ti na mesma proporção, não desanimes, pois a finalidade do horizonte é essa mesma: a de fazer com que tu caminhes para frente e para o alto. Sem temores nem incertezas.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
SER-SE SIMPLES
Muitas pessoas reclamam da corrida desenfreada das suas vidas, porque acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno e da sociedade em que vivem, mas inúmeras dessas pessoas multiplicam as suas tarefas sem real necessidade.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas. A rigor, digo eu, as pessoas esquecem-se da vida em si enquanto procuram coisas, muitas delas meras utopias, porque angustiadas por múltiplos compromissos, não reflectem sobre a sua realidade íntima, e quando suplicam por aquilo que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas inúteis e vãs.
De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio.
Se o ser humano não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todos os fins de semana, etc, etc, etc.
É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade. O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância à sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele. A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções, porque ela experiencia a alegria de ser, apenas, não se tratando de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância, uma infância como virtude, não como estágio da vida, uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer. A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.
Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, comer gelados, beber um café, etc, tudo isto compõe a simplicidade do existir.
Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para se ser feliz, mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.
Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso, e é muito bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se, porque progredir sempre é uma necessidade humana, mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo das infinitas actividades.
Se o preço do sucesso for a ausência de paz, talvez ele não valha a pena, porque as coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde, existindo tesouros imateriais que jamais se esgotam.
As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Presta atenção em como gastas o teu tempo, porque deves analisar as coisas que valorizas e verificar se muitas delas não são apenas um peso desnecessário na tua existência, e sobretudo desapegares-te dos excessos, porque deste modo ao optares por seres simples, talvez redescubras a alegria de viver.
Viver com simplicidade é uma opção que se faz.
Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas. A rigor, digo eu, as pessoas esquecem-se da vida em si enquanto procuram coisas, muitas delas meras utopias, porque angustiadas por múltiplos compromissos, não reflectem sobre a sua realidade íntima, e quando suplicam por aquilo que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas inúteis e vãs.
De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio.
Se o ser humano não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.
Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todos os fins de semana, etc, etc, etc.
É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade. O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância à sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele. A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções, porque ela experiencia a alegria de ser, apenas, não se tratando de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância, uma infância como virtude, não como estágio da vida, uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer. A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.
Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, comer gelados, beber um café, etc, tudo isto compõe a simplicidade do existir.
Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para se ser feliz, mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.
Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso, e é muito bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se, porque progredir sempre é uma necessidade humana, mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo das infinitas actividades.
Se o preço do sucesso for a ausência de paz, talvez ele não valha a pena, porque as coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde, existindo tesouros imateriais que jamais se esgotam.
As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.
Presta atenção em como gastas o teu tempo, porque deves analisar as coisas que valorizas e verificar se muitas delas não são apenas um peso desnecessário na tua existência, e sobretudo desapegares-te dos excessos, porque deste modo ao optares por seres simples, talvez redescubras a alegria de viver.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - O que é?
O coração é um músculo formado por duas metades, a direita e a esquerda. Quando uma dessas cavidades falha como bomba, não sendo capaz de enviar adiante todo o sangue que recebe, falamos que há insuficiência cardíaca.
A Insuficiência Cardíaca (IC) não é uma doença do coração por si só. É uma incapacidade do coração efectuar as suas funções de forma adequada como consequência de outras enfermidades, do próprio coração ou de outros órgãos.
Como se desenvolve?
Existem a Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA) e a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC). A Insuficiência Cardíaca Aguda é um acontecimento súbito e catastrófico e que ocorre devido à qualquer situação que torne o coração incapaz de uma acção eficaz.
Geralmente a Insuficiência Cardíaca Aguda é consequente a um enfarte do miocárdio, ou a uma arritmia severa do coração.
Existem ainda as Insuficiências Cardíacas Agudas provocadas por doenças não cardíacas.
Exemplo delas são a hemorragia severa, o traumatismo cerebral grave e o choque eléctrico de alta voltagem.
A Insuficiência Cardíaca Aguda é uma situação grave, exige tratamento médico de emergência, e mesmo assim é, muitas vezes, fatal.
A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo mas geralmente se desenvolve gradualmente, às vezes durante anos. Sendo uma condição crónica, gera a possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada, às vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada correctamente.
As principais causas de insuficiência cardíaca são as que se seguem:
Doenças que podem alterar a contractilidade do coração. A causa mais frequente é a doença arteriosclerótica do coração.
Doenças que exigem um esforço maior do músculo cardíaco. É o que ocorre na hipertensão arterial ou na estenose (estreitamento) da válvula aórtica que, com o tempo, podem levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo esquerdo. Doenças pulmonares como o enfisema podem aumentar a resistência para a parte direita do coração e eventualmente levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo direito.
Doenças que podem fazer com que uma quantidade maior de sangue retorne ao coração, como o hipertireoidismo, a anemia severa e as doenças congénitas do coração. A insuficiência de válvulas (quando não fecham bem) pode fazer com que uma quantidade de sangue maior reflua para dentro das cavidades e o coração poderá descompensar por ser incapaz de bombear o excesso de oferta.
As manifestações de Insuficiência Cardíaca Congestiva variam conforme a natureza do stress ao qual o coração é submetido, da sua resposta, bem como de qual dos ventrículos está mais envolvido. O ventrículo esquerdo costuma falhar antes do direito, mas às vezes os dois estão insuficientes simultaneamente.
A Insuficiência Cardíaca (IC) não é uma doença do coração por si só. É uma incapacidade do coração efectuar as suas funções de forma adequada como consequência de outras enfermidades, do próprio coração ou de outros órgãos.
Como se desenvolve?
Existem a Insuficiência Cardíaca Aguda (ICA) e a Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC). A Insuficiência Cardíaca Aguda é um acontecimento súbito e catastrófico e que ocorre devido à qualquer situação que torne o coração incapaz de uma acção eficaz.
Geralmente a Insuficiência Cardíaca Aguda é consequente a um enfarte do miocárdio, ou a uma arritmia severa do coração.
Existem ainda as Insuficiências Cardíacas Agudas provocadas por doenças não cardíacas.
Exemplo delas são a hemorragia severa, o traumatismo cerebral grave e o choque eléctrico de alta voltagem.
A Insuficiência Cardíaca Aguda é uma situação grave, exige tratamento médico de emergência, e mesmo assim é, muitas vezes, fatal.
A Insuficiência Cardíaca Congestiva pode aparecer de modo agudo mas geralmente se desenvolve gradualmente, às vezes durante anos. Sendo uma condição crónica, gera a possibilidade de adaptações do coração o que pode permitir uma vida prolongada, às vezes com alguma limitação aos seus portadores, se tratada correctamente.
As principais causas de insuficiência cardíaca são as que se seguem:
Doenças que podem alterar a contractilidade do coração. A causa mais frequente é a doença arteriosclerótica do coração.
Doenças que exigem um esforço maior do músculo cardíaco. É o que ocorre na hipertensão arterial ou na estenose (estreitamento) da válvula aórtica que, com o tempo, podem levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo esquerdo. Doenças pulmonares como o enfisema podem aumentar a resistência para a parte direita do coração e eventualmente levar à Insuficiência Cardíaca Congestiva do ventrículo direito.
Doenças que podem fazer com que uma quantidade maior de sangue retorne ao coração, como o hipertireoidismo, a anemia severa e as doenças congénitas do coração. A insuficiência de válvulas (quando não fecham bem) pode fazer com que uma quantidade de sangue maior reflua para dentro das cavidades e o coração poderá descompensar por ser incapaz de bombear o excesso de oferta.
As manifestações de Insuficiência Cardíaca Congestiva variam conforme a natureza do stress ao qual o coração é submetido, da sua resposta, bem como de qual dos ventrículos está mais envolvido. O ventrículo esquerdo costuma falhar antes do direito, mas às vezes os dois estão insuficientes simultaneamente.
O que se sente?
Falhando o ventrículo esquerdo, o território que congestiona é o pulmonar. Isso explica a falta de ar, que de início surge aos grandes esforços, depois aos médios, terminando pela falta de ar mesmo em repouso. Com a piora surge a ortopnéia, a falta de ar quando deitado. A pessoa pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a obriga a sentar para obter algum alívio. É a dispnéia paroxística nocturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro ainda mais grave de descompensação esquerda denominado de edema agudo de pulmão, grave, e que termina em morte se não tratado de urgência.
Falhando o ventrículo direito surge o edema, ou o inchaço, principalmente das pernas e do fígado, além de outros órgãos, tudo provocado pelo acúmulo de líquidos nesses órgãos.
Falhando o ventrículo esquerdo, o território que congestiona é o pulmonar. Isso explica a falta de ar, que de início surge aos grandes esforços, depois aos médios, terminando pela falta de ar mesmo em repouso. Com a piora surge a ortopnéia, a falta de ar quando deitado. A pessoa pode acordar durante a noite devido a falta de ar o que a obriga a sentar para obter algum alívio. É a dispnéia paroxística nocturna. Isso pode evoluir ainda para um quadro ainda mais grave de descompensação esquerda denominado de edema agudo de pulmão, grave, e que termina em morte se não tratado de urgência.
Falhando o ventrículo direito surge o edema, ou o inchaço, principalmente das pernas e do fígado, além de outros órgãos, tudo provocado pelo acúmulo de líquidos nesses órgãos.
Como o médico faz o diagnóstico?
O médico faz o diagnóstico através de um exame clínico:
*Ausculta cardíaca (sopros)
*Ausculta pulmonar (chiado)
*Edema das pernas
Pode, ainda, utilizar exames complementares como:
*Radiografia de tórax (que visualiza o aumento do coração).
*Ecocardiografia (que mostra o coração em funcionamento, podendo ser visualizada a insuficiência cardíaca mais detalhadamente), entre outros.
O médico faz o diagnóstico através de um exame clínico:
*Ausculta cardíaca (sopros)
*Ausculta pulmonar (chiado)
*Edema das pernas
Pode, ainda, utilizar exames complementares como:
*Radiografia de tórax (que visualiza o aumento do coração).
*Ecocardiografia (que mostra o coração em funcionamento, podendo ser visualizada a insuficiência cardíaca mais detalhadamente), entre outros.
Como se trata?
Há a necessidade de tratar, se possível, a doença subjacente que desencadeou a Insuficiência Cardíaca Congestiva. Como exemplo, temos a estenose da válvula aórtica ou mitral, e a hipertensão arterial.
Deve-se também tratar o coração insuficiente. Para isso, restringe-se a ingestão de sal. É aconselhável emagrecer. Usam-se medicamentos chamados diuréticos, além de outros que agem directamente no músculo cardíaco ou que corrigem as arritmias existentes.
Com essas medidas, um médico consegue prolongar por anos a vida de um paciente acometido de Insuficiência Cardíaca Congestiva.
Poderá haver necessidade de transplante cardíaco como última solução.
Há a necessidade de tratar, se possível, a doença subjacente que desencadeou a Insuficiência Cardíaca Congestiva. Como exemplo, temos a estenose da válvula aórtica ou mitral, e a hipertensão arterial.
Deve-se também tratar o coração insuficiente. Para isso, restringe-se a ingestão de sal. É aconselhável emagrecer. Usam-se medicamentos chamados diuréticos, além de outros que agem directamente no músculo cardíaco ou que corrigem as arritmias existentes.
Com essas medidas, um médico consegue prolongar por anos a vida de um paciente acometido de Insuficiência Cardíaca Congestiva.
Poderá haver necessidade de transplante cardíaco como última solução.
DOENÇAS CARDÍACAS - Factores de Risco
O que é?
São condições que predispõem uma pessoa a maior risco de desenvolver doenças do coração e dos vasos.
Existem diversos factores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis.
Factores imutáveis
São factores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. São eles :
Hereditários:
Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares tem uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Descendentes de raça negra são mais propensos a hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais severo.
Idade:
Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que tiverem um ataque cardíaco terão uma chance dupla de morrer em poucas semanas.
Sexo:
Os homens tem maiores chances de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa, quando a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é tão elevada como a dos homens.
Factores mutáveis
São os factores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando.
Fumo:
O risco de um ataque cardíaco num fumador é duas vezes maior do que num não fumante. O fumador tem uma chance duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que um não fumador. Os fumadores passivos também têm o risco de um ataque cardíaco aumentado.
Colesterol elevado:
Os riscos de doença do coração aumentam na medida que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros factores de risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Esse factor de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.
Pressão arterial elevada:
Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque num hipertenso aumenta várias vezes, junto com o cigarro, o diabete, a obesidade e o colesterol elevado.
Vida sedentária:
A falta de actividade física é outro factor de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são mais indicados. A actividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.
Obesidade:
O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros factores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.
Diabete melito:
O diabete é um sério factor de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros factores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores.
Anticoncepcionais orais:
Os actuais ACOs têm pequenas doses de harmónios e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumadoras, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.
Existem outros factores que são citados como podendo influenciar negativamente os factores já citados. Por exemplo, estar constantemente sob tensão emocional (stress) pode fazer com que uma pessoa coma mais, fume mais e tenha a sua pressão elevada. Certos medicamentos podem ter efeitos semelhantes, por exemplo, a cortisona, os anti-inflamatórios e os harmónios sexuais masculinos e seus derivados.
São condições que predispõem uma pessoa a maior risco de desenvolver doenças do coração e dos vasos.
Existem diversos factores de risco para doenças cardiovasculares, os quais podem ser divididos em imutáveis e mutáveis.
Factores imutáveis
São factores imutáveis aqueles que não podemos mudar e por isso não podemos tratá-los. São eles :
Hereditários:
Os filhos de pessoas com doenças cardiovasculares tem uma maior propensão para desenvolverem doenças desse grupo. Descendentes de raça negra são mais propensos a hipertensão arterial e neles ela costuma ter um curso mais severo.
Idade:
Quatro entre cincos pessoas acometidas de doenças cardiovasculares estão acima dos 65 anos. Entre as mulheres idosas, aquelas que tiverem um ataque cardíaco terão uma chance dupla de morrer em poucas semanas.
Sexo:
Os homens tem maiores chances de ter um ataque cardíaco e os seus ataques ocorrem numa faixa etária menor. Mesmo depois da menopausa, quando a taxa das mulheres aumenta, ela nunca é tão elevada como a dos homens.
Factores mutáveis
São os factores sobre os quais podemos influir, mudando, prevenindo ou tratando.
Fumo:
O risco de um ataque cardíaco num fumador é duas vezes maior do que num não fumante. O fumador tem uma chance duas a quatro vezes maior de morrer subitamente do que um não fumador. Os fumadores passivos também têm o risco de um ataque cardíaco aumentado.
Colesterol elevado:
Os riscos de doença do coração aumentam na medida que os níveis de colesterol estão mais elevados no sangue. Junto a outros factores de risco como pressão arterial elevada e fumo esse risco é ainda maior. Esse factor de risco é agravado pela idade, sexo e dieta.
Pressão arterial elevada:
Para manter a pressão elevada, o coração realiza um trabalho maior, com isso vai hipertrofiando o músculo cardíaco, que se dilata e fica mais fraco com o tempo, aumentando os riscos de um ataque. A elevação da pressão também aumenta o risco de um acidente vascular cerebral, de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. O risco de um ataque num hipertenso aumenta várias vezes, junto com o cigarro, o diabete, a obesidade e o colesterol elevado.
Vida sedentária:
A falta de actividade física é outro factor de risco para doença das coronárias. Exercícios físicos regulares, moderados a vigorosos tem um importante papel em evitar doenças cardiovasculares. Mesmo os exercícios moderados, desde que feitos com regularidade são benéficos, contudo os mais intensos são mais indicados. A actividade física também previne a obesidade, a hipertensão, o diabete e abaixa o colesterol.
Obesidade:
O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um acidente vascular cerebral ou doença cardíaca, mesmo na ausência de outros factores de risco. A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabete. Diminuir de 5 a 10 quilos no peso já reduz o risco de doença cardiovascular.
Diabete melito:
O diabete é um sério factor de risco para doença cardiovascular. Mesmo se o açúcar no sangue estiver sob controle, o diabete aumenta significativamente o risco de doença cardiovascular e cerebral. Dois terços das pessoas com diabete morrem das complicações cardíacas ou cerebrais provocadas. Na presença do diabete, os outros factores de risco se tornam mais significativos e ameaçadores.
Anticoncepcionais orais:
Os actuais ACOs têm pequenas doses de harmónios e os riscos de doenças cardiovasculares são praticamente nulos para a maioria das mulheres. Fumadoras, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais por aumentar em muito o risco de doenças cardiovasculares.
Existem outros factores que são citados como podendo influenciar negativamente os factores já citados. Por exemplo, estar constantemente sob tensão emocional (stress) pode fazer com que uma pessoa coma mais, fume mais e tenha a sua pressão elevada. Certos medicamentos podem ter efeitos semelhantes, por exemplo, a cortisona, os anti-inflamatórios e os harmónios sexuais masculinos e seus derivados.
sábado, 8 de agosto de 2009
POBRES DE ESPÍRITO
Numa certa passagem do Evangelho, existe a seguinte afirmação proferida por Jesus: "Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o reino dos céus".
Esta afirmativa costuma ainda, apesar de estarmos no século XXI, ser mal compreendida, porque se imagina que pobre de espírito é o simplório ou o ignorante.
Assim, o melhor modo de garantir o céu seria permanecer na ignorância.
O desenvolvimento intelectual poderia trazer prejuízo para a salvação espiritual, sendo que o candidato à futura felicidade faria bem em continuar tosco e iletrado.
Muitas outras passagens do Evangelho elucidam a importância de colaborar na construção de um mundo melhor, porque quanto mais recursos um ser humano movimentar, mais apto ele se encontra para influenciar positivamente a sociedade. Um ser humano, deve ser um cristão que seja o sal da Terra e a luz do Mundo, mas isto é impossível se ele estiver em estado total de ignorância, e para que ele ilumine é necessário não estar nas trevas da falta de conhecimento. A inteligência, a palavra bem-posta e a educação são meios preciosos para influenciar positivamente a vida dos nossos semelhantes, e nenhum talento deve ser desperdiçado, pois todos representam bênçãos divinas em favor da humanidade. O homem inteligente tem a missão de esclarecer e conduzir os irmãos de caminhada por caminhos de paz e bem-estar, e por isso afirmo categoricamente que a ignorância não constitui um estado ideal e meritório, porque toda a ignorância deve ser esclarecida e toda a inteligência precisa ser cultivada, e deste modo, o termo "pobre de espírito" não se refere a alguém tosco ou iletrado.
No contexto dos ensinamentos que os evangelhos nos dão, "pobre de espírito" possui o sentido de pessoa humilde, sendo que a humildade é apontada como condição para acesso à felicidade e à realização pessoal.
O Universo é demasiado amplo e magnífico para ser totalmente explicado pelo pouco que a humanidade já logrou apreender, e existem preciosas lições a serem aprendidas, mas elas exigem humildade.
Jamais devemos alimentar qualquer ilusão de superioridade.
A humildade vai-nos possibilitar agir com compaixão, pois nos fará perceber e entender o próximo como um igual se ele for digno da nossa confiança, honrado e merecedor do nosso trabalho e esforço, e não continuar a agir como um hipócrita.
Esta afirmativa costuma ainda, apesar de estarmos no século XXI, ser mal compreendida, porque se imagina que pobre de espírito é o simplório ou o ignorante.
Assim, o melhor modo de garantir o céu seria permanecer na ignorância.
O desenvolvimento intelectual poderia trazer prejuízo para a salvação espiritual, sendo que o candidato à futura felicidade faria bem em continuar tosco e iletrado.
Muitas outras passagens do Evangelho elucidam a importância de colaborar na construção de um mundo melhor, porque quanto mais recursos um ser humano movimentar, mais apto ele se encontra para influenciar positivamente a sociedade. Um ser humano, deve ser um cristão que seja o sal da Terra e a luz do Mundo, mas isto é impossível se ele estiver em estado total de ignorância, e para que ele ilumine é necessário não estar nas trevas da falta de conhecimento. A inteligência, a palavra bem-posta e a educação são meios preciosos para influenciar positivamente a vida dos nossos semelhantes, e nenhum talento deve ser desperdiçado, pois todos representam bênçãos divinas em favor da humanidade. O homem inteligente tem a missão de esclarecer e conduzir os irmãos de caminhada por caminhos de paz e bem-estar, e por isso afirmo categoricamente que a ignorância não constitui um estado ideal e meritório, porque toda a ignorância deve ser esclarecida e toda a inteligência precisa ser cultivada, e deste modo, o termo "pobre de espírito" não se refere a alguém tosco ou iletrado.
No contexto dos ensinamentos que os evangelhos nos dão, "pobre de espírito" possui o sentido de pessoa humilde, sendo que a humildade é apontada como condição para acesso à felicidade e à realização pessoal.
O Universo é demasiado amplo e magnífico para ser totalmente explicado pelo pouco que a humanidade já logrou apreender, e existem preciosas lições a serem aprendidas, mas elas exigem humildade.
Jamais devemos alimentar qualquer ilusão de superioridade.
A humildade vai-nos possibilitar agir com compaixão, pois nos fará perceber e entender o próximo como um igual se ele for digno da nossa confiança, honrado e merecedor do nosso trabalho e esforço, e não continuar a agir como um hipócrita.
INVEJA
A inveja é um sentimento inferior que se traduz pelo desejo da pessoa ser o que o outro é, ou possuir o que o outro detém.
É comum invejarem-se as pessoas ricas, famosas, as que têm poder.
O que não se analisa, nem se analisa é que a riqueza, a fama e os postos de comando têm um preço.
Vendo as personagens que invejamos desfilarem nas páginas das revistas ricamente ilustradas, ou nas imagens televisivas, constatamos somente a parte boa, o lado positivo.
As pessoas famosas, entretanto, não conseguem ter vida particular e nem realizar coisas simples, que desejariam.
Dramas familiares, que desejariam que ficassem guardados entre as paredes do lar, logo se tornam notícia do domínio público. Já pensamos como se sentiram aqueles, que porventura, tiveram na comunicação social a filha que se envolveu com drogas, ou o filho que se prostituiu? Nos momentos de luto e dor, nem podem expressar toda a sua verdadeira dor, porque as câmeras de televisão estão a focá-los, os microfones estão a postos para tudo registar e captar.
A sua vida é do interesse da sociedade, e todos querem ver, falar, opinar, tocar.
Antes de invejarmos a vida do outro, o cargo, o poder, a riqueza, pensemos se teríamos condições de suportar e pagar o preço que é exigido, porque a fama, a riqueza, o poder não são meras circunstâncias na vida, sendo meras provações ou expiações para o espírito, tanto quanto o anonimato e a pobreza, e também porque todas são etapas de crescimento e de progresso e cada um, onde quer que esteja, delas se deve utilizar com sabedoria, extraindo toda a experiência que oferecem. Cada um de nós está colocado no lugar exacto, e não existe ninguém que esteja recebendo o que não merece. Enquanto nos colocamos na posição de invejosos, sonhando e desejando ardentemente o que os outros usufruem, esquecemo-nos de valorizar o que possuímos e o que somos, esquecemo-nos de quem realmente nos ama desinteressadamente, cuida, protege, ampara e nos guarda, das bênçãos da família que nos sustenta afectivamente, do emprego que nos permite aprendizagem e nos garante o salário da honra.
É comum invejarem-se as pessoas ricas, famosas, as que têm poder.
O que não se analisa, nem se analisa é que a riqueza, a fama e os postos de comando têm um preço.
Vendo as personagens que invejamos desfilarem nas páginas das revistas ricamente ilustradas, ou nas imagens televisivas, constatamos somente a parte boa, o lado positivo.
As pessoas famosas, entretanto, não conseguem ter vida particular e nem realizar coisas simples, que desejariam.
Dramas familiares, que desejariam que ficassem guardados entre as paredes do lar, logo se tornam notícia do domínio público. Já pensamos como se sentiram aqueles, que porventura, tiveram na comunicação social a filha que se envolveu com drogas, ou o filho que se prostituiu? Nos momentos de luto e dor, nem podem expressar toda a sua verdadeira dor, porque as câmeras de televisão estão a focá-los, os microfones estão a postos para tudo registar e captar.
A sua vida é do interesse da sociedade, e todos querem ver, falar, opinar, tocar.
Antes de invejarmos a vida do outro, o cargo, o poder, a riqueza, pensemos se teríamos condições de suportar e pagar o preço que é exigido, porque a fama, a riqueza, o poder não são meras circunstâncias na vida, sendo meras provações ou expiações para o espírito, tanto quanto o anonimato e a pobreza, e também porque todas são etapas de crescimento e de progresso e cada um, onde quer que esteja, delas se deve utilizar com sabedoria, extraindo toda a experiência que oferecem. Cada um de nós está colocado no lugar exacto, e não existe ninguém que esteja recebendo o que não merece. Enquanto nos colocamos na posição de invejosos, sonhando e desejando ardentemente o que os outros usufruem, esquecemo-nos de valorizar o que possuímos e o que somos, esquecemo-nos de quem realmente nos ama desinteressadamente, cuida, protege, ampara e nos guarda, das bênçãos da família que nos sustenta afectivamente, do emprego que nos permite aprendizagem e nos garante o salário da honra.
TENTAÇÕES
Tentação é uma palavra que traz em si mesma uma ideia temível.
Quase sempre que este termo é pronunciado os nossos gestos são de repulsa. No entanto, a tentação é o recurso que a sabedoria emprega para nos dar o conhecimento de nós mesmos.
Se o dinheiro não nos sugerisse a busca desenfreada do prazer e da satisfação dos sentidos e se não lhe opuséssemos o travão do discernimento, como poderíamos saber que ele deve ser utilizado para a criação das alegrias nobres que nos enriquecem a alma?
Se o mal não nos convidasse algum dia a cultivar-lhe os desequilíbrios e se não lhe resistíssemos aos impulsos, de que maneira aprenderíamos que o bem deve ser incorporado no nosso campo para ser usado naturalmente por nós como o ar que respiramos?
Quando somos cegos ou paralíticos já vivemos sob um regime de bloqueio transitório entre a força da vida e ninguém pode imaginar, de imediato, o que faríamos da luz ou do movimento, se os tivéssemos ao nosso dispor.
Assim é que ninguém se faz claramente conhecido enquanto está limitado por alguma força natural.
Somente quando a tentação nos encontra aptos a aceitar ou não o seu convite, é que poderemos saber, verdadeiramente, o que já somos, e o que nos cabe fazer.
A filosofia da tentação, é inteiramente baseada nos nossos senãos morais.
E só seremos tentados naquilo que ainda possa despertar em nós o desejo de aceitar o convite, seja ele qual for.
A tentação só pode representar perigo em quem encontrar pontos de contacto, e se já eliminamos de nossa intimidade os possíveis pontos de contacto, então não seremos mais tentados, por mais que se apresentem os incentivos. Achamo-nos todos em evolução, e por conseguinte, sujeitos às tentações que nos chegam directamente ou por tabela, mas cabe a cada um de nós saber superá-las para crescer e nos elevarmos.
Sem as tentações é impossível a tarefa da perfeição, porque precisamos delas para saber exactamente em que ponto ainda somos vulneráveis e o que devemos fazer para eliminar esse ponto.
Fazendo pequenos esforços atingiremos vencer em nós mesmo as más tendências que nos levam a resvalar nos precipícios dos vícios e de outros desequilíbrios, porque cruzaremos o mar agitado dos chamamentos menos felizes, sem nos deixarmos afundar nas ondas deprimentes que nos tentam fazer quebrar.
Fazendo pequenos esforços, deixaremos de tomar os estreitos e tortuosos caminhos das ilusões, que nos levam aos sofrimentos, para seguirmos pela larga avenida iluminada que nos conduzirá à felicidade desejada e sonhada, felicidade suprema que todos almejamos.
Quase sempre que este termo é pronunciado os nossos gestos são de repulsa. No entanto, a tentação é o recurso que a sabedoria emprega para nos dar o conhecimento de nós mesmos.
Se o dinheiro não nos sugerisse a busca desenfreada do prazer e da satisfação dos sentidos e se não lhe opuséssemos o travão do discernimento, como poderíamos saber que ele deve ser utilizado para a criação das alegrias nobres que nos enriquecem a alma?
Se o mal não nos convidasse algum dia a cultivar-lhe os desequilíbrios e se não lhe resistíssemos aos impulsos, de que maneira aprenderíamos que o bem deve ser incorporado no nosso campo para ser usado naturalmente por nós como o ar que respiramos?
Quando somos cegos ou paralíticos já vivemos sob um regime de bloqueio transitório entre a força da vida e ninguém pode imaginar, de imediato, o que faríamos da luz ou do movimento, se os tivéssemos ao nosso dispor.
Assim é que ninguém se faz claramente conhecido enquanto está limitado por alguma força natural.
Somente quando a tentação nos encontra aptos a aceitar ou não o seu convite, é que poderemos saber, verdadeiramente, o que já somos, e o que nos cabe fazer.
A filosofia da tentação, é inteiramente baseada nos nossos senãos morais.
E só seremos tentados naquilo que ainda possa despertar em nós o desejo de aceitar o convite, seja ele qual for.
A tentação só pode representar perigo em quem encontrar pontos de contacto, e se já eliminamos de nossa intimidade os possíveis pontos de contacto, então não seremos mais tentados, por mais que se apresentem os incentivos. Achamo-nos todos em evolução, e por conseguinte, sujeitos às tentações que nos chegam directamente ou por tabela, mas cabe a cada um de nós saber superá-las para crescer e nos elevarmos.
Sem as tentações é impossível a tarefa da perfeição, porque precisamos delas para saber exactamente em que ponto ainda somos vulneráveis e o que devemos fazer para eliminar esse ponto.
Fazendo pequenos esforços atingiremos vencer em nós mesmo as más tendências que nos levam a resvalar nos precipícios dos vícios e de outros desequilíbrios, porque cruzaremos o mar agitado dos chamamentos menos felizes, sem nos deixarmos afundar nas ondas deprimentes que nos tentam fazer quebrar.
Fazendo pequenos esforços, deixaremos de tomar os estreitos e tortuosos caminhos das ilusões, que nos levam aos sofrimentos, para seguirmos pela larga avenida iluminada que nos conduzirá à felicidade desejada e sonhada, felicidade suprema que todos almejamos.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
PENSAMENTO DO DIA
Somente o conhecimento da verdade nos fará livres, livres de tantas esquisitices e fórmulas sem sentido que só nos retardam o acesso à felicidade que tanto desejamos, porque em vez de optarmos pelo conhecimento das coisas com fé, coragem e determinação sem vacilarmos e enterrarmos de vez o passado, vivemos da crença cega, que nos leva a grandes decepções e desilusões.
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