segunda-feira, 17 de março de 2008
SEM PALAVRAS
Em Lisboa, o Instituto Hellen Keller, é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças permanecem ali por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.
Num jantar de beneficência do Instituto Hellen Keller, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar o Instituto e seu dedicado pessoal, perguntou:
"Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS
faz é feito com perfeição? O meu filho não pode entender as coisas como as outras crianças entendem. O meu filho não se pode lembrar de factos e números como as outras
crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?"
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas
ele continuou:
"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição
que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança."
Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:
Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns
meninos que o conheciam, estavam a jogar futebol.
Pedro perguntou-me: - Pai, tu achas que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipa. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia
jogar.
O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação dos seus
companheiros da equipa e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele
assumiu a responsabilidade e disse:
- Nós estamos perdendo por seis bolas a zero e o jogo está na 2ª parte.
Acho que ele pode entrar na nossa equipa e tentaremos colocá-lo para jogar o que restava da 2ª parte.
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta
do menino.
Pediram então que ele calçasse as chuteiras e fosse para o campo jogar.
No final da partida, a equipa de Pedro estava empatada, e o jogo ia para prolongamento. No final do prolongamento as equipas estavam empatadas. Pedro foi nomeado para continuar a jogar , para marcar penaltis.
Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipa deixaria Pedro, de facto,
marcar penaltis nesta circunstância e deitar fora a possibilidade de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado a oportunidade a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia chutar a bola com força.
Porém, quando Pedro tomou posição, era o último a chutar e a decidir o jogo, o guarda-redes adversário moveu-se alguns passos para agarrar a bola chutada por Pedro, mas ela entrou no canto.
Então todo o mundo começou a gritar golo e a entoar o nome dele: Pedro, Pedro, Pedro.
Nunca na sua vida ele tinha ouvido gritar tanto o seu nome, mas saiu
dali disparado com os olhos arregalados e assustado, e foi cumprimentar todos os seus colegas.
Toda a equipa o abraçou e gritou em coro: Pedro, obrigado, e pegando nele aos ombros, ergueram-no no ar fazendo dele o herói.
"Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre a face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!"
O facto é verdadeiro e ao mesmo tempo causa-nos tanta estranheza.
Entretanto, há pessoas que enviam mil piadas por e-mail e elas espalham-se como fogo, mas, quando enviamos mensagens sobre algo de bom, as pessoas pensam duas vezes antes de compartilhá-las.
É preocupante que coisas grotescas, vulgares e obscenas cruzem livremente o ciberespaço, mas, se tu decidires passar adiante esta mensagem, não a enviarás para muitos da tua lista de amigos, porque não estás segura quanto ao que eles acreditam, ou o que pensarão de ti.
Mostra que estás acima de qualquer tipo de discriminação e envia esta linda e verdadeira história.
Todos precisamos de parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida.
A amizade e a solidariedade nunca passarão de moda.
Basta querermos.
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