Se queremos um amor real é preciso encarar a nossa realidade e a do outro. É um trabalho interior. Tirar os nossos mimos, as nossas protecções, sair da nossa imagem e viver a nossa verdade. Ninguém muda ninguém. Nós só mudamos por nós mesmos. Mudamos quando aceitamos a nossa realidade. Se não nos conseguimos aceitar a nós próprios, não conseguimos aceitar o outro. Cada um é só aquilo que é. Sem portas fechadas, e se está fechada foi porque alguém fechou. O coração é uma porta que só abre por dentro. Gostar é bom, mas exige inteligência, exige disciplina interior. Tudo há-de começar por nós. Ninguém dá o que não tem. Não há formas para nos adaptarmos. Não há fórmulas de relacionamentos perfeitos. Primeiro, precisamos acertar as coisas connosco, depois com o outro. Entender os nossos limites para poder entender os limites do outro. Sem isso acabamos por cobrar dele aquilo que não damos para nós mesmos. Ninguém é modelo.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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