quarta-feira, 20 de maio de 2009

ENTRE ASPAS

Os nossos maiores tesouros são as virtudes.
A compaixão, a fraternidade, a solidariedade, a ternura, o afecto, são elementos importantes na construção da beleza e da harmonia.
A honestidade, a dignidade, a humildade, a indulgência e a justiça, são virtudes essenciais para as construções sólidas e indestrutíveis.
Assim sendo, vale a pena investir nesses tesouros desde hoje, pois a imortalidade não é uma proposta para ser pensada depois da morte, é uma realidade para ser vivida hoje.
A pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é, corre sérios riscos de entrar em depressão.
Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa.
Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência.
Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros.
Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas acções, e sim à nossa consciência.
A lealdade irrestrita é uma recompensa em si mesma, pois confere dignidade e auto-respeito.
A honestidade é justamente uma das primeiras virtudes a serem conquistadas por quem deseja a paz e a felicidade.
Mas não é possível harmonizar-se com leis sem o rigoroso atendimento dos próprios deveres.
A harmonia e a paz são o resultado de vivências nobres do espírito.
Ao agir honestamente, ninguém faz mais do que a obrigação.
Mas não há como desenvolver harmonia interior se nem a honestidade ainda foi assimilada.
Ser honesto implica demonstrar lealdade em todos os aspectos da existência.
A torpeza dos outros não nos deveria servir de desculpa.
Antes de nos preocuparmos com a ausência de ética alheia, deveríamos analisar o nosso modo de viver.
Deveríamos pensar se nós temos condições de assumir tudo o que fazemos e dizemos. A lealdade irrestrita é uma recompensa em si mesma, pois confere dignidade e auto-respeito. Assim, se tu desejas viver em paz, deves ser honesto.
Afinal, a conquista da paz pressupõe poder observar o próprio proceder sem remorso ou vergonha.

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