terça-feira, 3 de maio de 2011

DESABAFO PROFÉTICO

Vivemos numa constante transformação, seja pessoal, emocional ou profissional, motivadas e direccionadas pelas situações e circunstâncias do meio em que vivemos, das pessoas à nossa volta, das nossas escolhas e atitudes.
Algumas transformações trazem-nos realização, alegria e bem estar, mas outras deixam-nos prostrado, aturdido, amargurado, fazendo-nos sentir injustiçados e consequentemente vitimas.
Como reagimos às transformações é que direccionará a melhor maneira de enfrentarmos as situações que temos que viver.
Respiremos fundo, porque tudo no universo se transforma, modifica-se, mas cabe-nos a nós direccionar esta transformação de forma a trazer-nos o melhor para a nossa vida.
Somos nós que temos as rédeas da nossa vida na nossa mão, e os caminhos somos nós próprios quem escolhe, e que mesmo que haja pessoas a tentarem influenciar o rumo que a nossa vida pode tomar, somos nós ainda assim que tem a escolha de tornar esse rumo agradável, em vez de nos colocarmos na situação de vítima da situação.
“Não se faz omelete sem ovos” e não existe progresso sem que uma mudança drástica aconteça na nossa vida.

É certo que todos nós temos sonhos e projectos, criamos expectativas diante destes sonhos, e se eles não se realizam ficamos frustrados, e como consequência ficamos abalados emocionalmente, criando monstros dentro de nós como a baixa auto-estima, a desvalorização, a insatisfação, o desencanto, e a sensação de fracasso.

Devemos ter cuidado com o acumular deste lixo emocional, poprque estes sentimentos negativos e mórbidos impedem o nosso bem estar, e isto dá-se porque traçamos uma meta do que queremos, do que é melhor para nós, e esquecemo-nos que temos que adaptar essas metas à vida, ao meio em que vivemos, e não o contrário.
Os fracassos ficam todos guardados no quarto escuro e abandonado da nossa vida. A energia do fracasso leva-nos por afinidade para o lugar onde todos os “não deu certo” estão guardados, um verdadeiro estômago mental , cheio de situações não digeridas, as úlceras amargas.

Ninguém quer esta sensação, e aí vem o medo de errar e voltar para este canto escuro da vida. É lá que mora o derrotado. Quando desiste de tentar, fica revoltado, descarregando toda a sua frustração, principalmente em quem ama, porque quanto mais forte a intenção e a acção, mais forte será a reação.
Não tenhamos medo de arriscar, porque quem se entrega ao medo é porque não acredita que possa realmente acontecer.
Não percamos o equilíbrio diante das transformações, não nos fechemos como uma concha diante da vida, não gastemos a força dos nossos pensamentos com o negativismo, porque devemo-nos empenhar em usar essa força para atrair para nós, o que nós estamos procurando.
Não pensemos que o nosso mundo está desmoronando, mas antes pensemos que nós o estamos a reformular para transformá-lo em algo mais bonito, mais confortável, mais agradável e que para isso necessitamos destruir tudo que é mau e feio, que nos incomoda, e que no fundo nós sabemos que não nos serve mais.
Para finalizar quero afirmar que toda a mudança é um exercício ao desapego e desprendimento para que coisas novas e melhores cheguem.
Se nos colocarmos como vítimas, isso vai fazer com que parecemos impotentes, e para que isto não aconteça, não nos podemos queixe, mas sim procurar a solução, assumindo o compromisso de nos ajudarmos a nós próprios.
Nós podemos viver situações de fracasso, mas isso não faz de nós uns fracassados, porque se passamos pelo obstáculo e demos a volta por cima, provamos que nós somos fortes e que podemos superar as todas adversidades.
Devemos abandonar o pessimismo e o negativismo, porque sermos positivos afirmamos a nossa crença no melhor para nós próprios, avaliando as situações de todos os ângulos.
Esta conduta vai levar-nos à prosperidade, à vitória final, contra tudo e contra aqueles que nos querem ver na lama, na rua da amargura entregues ao vício.

A NOSSA VITÓRIA, A GLÓRIA FINAL, NO OLIMPO, É O TRIUNFO SOBRE OS DRAGÕES INVISÍVEIS E AS MENTES FECHADAS, OS MENTECAPTOS, DITOS SENHORES DE UMA PSEUDO SUPERIORIDADE.

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