segunda-feira, 14 de abril de 2008

ATITUDES HUMANAS


O homem é um animal como outro qualquer, só que dotado de inteligência. Será o homem mesmo inteligente ou tem apenas os sentidos mais aguçados do que os outros animais?
Deus deu ao ser humano um pouco mais de discernimento do que aos outros animais, deu ao homem o livre arbítrio, o poder de fazer o que ele quiser, porque ele, ser humano, pode fazer tudo o que quiser, mas é preciso que ele saiba que terá que dar conta dos seus actos, todos eles, senão hoje, amanhã ou depois, mesmo depois da sua morte, é precisos ter inteligência para ver que "tudo posso, mas nem tudo me convém".
Quando analisamos que "nem tudo me convém", então estamos sendo inteligentes, estamos procurando discernir entre o bom e o mau, não entre o que é do bem ou do mal, mas o que é bom ou mau para nós mesmos.
Quantas vezes tomamos decisões que depois nos arrependemos? O arrependimento não minimiza as nossas dores, nem nos absolve dos nossos actos impensados, mas poderá contudo levar-nos à reflexão e à correcção das nossas atitudes.
Quantas vezes fazemos coisas que sabemos não serem certas? Todas as vez que insistimos em fazer uma coisa que sabemos não estar correcta, mas que nos trará alguma vantagem ou prazer, devemos levar em conta as consequências do nosso acto e toda a responsabilidade que isso nos acarretará, porque em tudo há risco e temos um preço a pagar por cada atitude nossa.
Quantas vezes decidimos assumir os riscos das nossas decisões, mesmo sabendo que não são adequadas?
Há quatro coisas no mudo que não voltam jamais:
1 – A seta atirada ( ninguém consegue fazê-la voltar para o arco).
2 – A água que correu (águas passadas não movem moinhos).
3 – A palavra proferida (jamais volta atrás, o dito está dito).
4 – A oportunidade perdida (aproveitar as chances, pois elas não voltam mais).
Errar tentando acertar é uma coisa. Errar pelo simples prazer de errar, sabermos que estamos errados, mas, mesmo assim praticarmos o acto só para contrariar regras e princípios, esse, é o pior de todos os erros, porque a nossa vida é uma sequência de decisões, se decidirmos erradamente.
Será correcto tomarmos atitudes, fazermos coisas com a nossa vida não nos importando se com isso vamos ou não influenciar a vida dos outros? Podemos em sã consciência fazer uso do nosso livre arbítrio para fazer o que queremos, sem nos preocuparmos com as consequências?
Temos que ficar debaixo das regras da convivência, dos bons costumes, da moral, da ética ou podemos fazer as nossas próprias regras, sem nos importarmos com as consequências?
Agir correctamente é uma prerrogativa somente das pessoas dotadas de inteligência? Se assim o fosse, nós viveríamos num mundo caótico, pois, grande parte da população do nosso país é analfabeta ou quase isso.
O que será agir e pensar correctamente? Existirá alguma cartilha que nos mostre como devemos agir?
Quanto era criança, aprendi que devemos agir sempre segundo a nossa consciência e para isso é preciso termos uma consciência, que se forma na nossa infância e adolescência e se desenvolve quando ficamos adultos, que a nossa consciência é formada pelas coisas que aprendemos e vamos armazenando ao longo do nosso desenvolvimento intelectual durante a criancice, a puberdade, a juventude.
Pensemos um pouco nos nossos semelhantes, analisemos as nossas atitudes para com eles, reflictamos no que temos feito e ficaremos envergonhados de nós mesmos.

1 comentário:

jacyany disse...

muito sábia essas palavras.. veio para mim numa hora muito boa... é tudo que estava na minha mente e não conseguia falar ao destinatário.. mais agora consiguirei lhe enviando essas palavras.