Sou o que sou, sinto o que sinto, faço o que faço, mas tudo com Amor, porque não sei viver sem ele, pois ele é o combustível para a minha alma, para todo o meu ser.
Amo e vou continuar a Amar.
Devemos lutar com todas as nossas forças para além das nossas capacidades para que o Amor vença e triunfe sempre.
Para amarmos teremos de ser capazes de viver, porque viver, é ter consciência da realidade que se esconde atrás da aparência, é ver além dos cinco sentidos, é observar com os olhos da alma. A vida materializa os nossos pensamentos. Conforme acreditarmos na vida e essencialmente no Amor, ele se torna mais vivo, mais puro, mais vivido, mas se não acreditarmos nele, cultivamos o medo, a falta de amor, o egoísmo e a descrença. As pessoas querem, mas as suas atitudes revelam o oposto. Para se receber é preciso primeiro dar e para atrair é preciso irradiar. Esta é a força da vida.
A dor, o sofrimento, a maldade, o ódio, a ignorância, vêm da nossa necessidade de percebermos a vida e o amor. Sem a tristeza, a alegria não seria apreciada, e sem a carência a abundância não teria significado.
Por isto tudo afirmo que o sofrimento humano é um pano de fundo para que o bem seja notado, seja apreciado.
Quando alguém fica sabendo que é amado, aceite, perdoado, então está livre para responder em arrependimento. O perdão vem primeiro. O arrependimento é motivado pela experiência do verdadeiro perdão. Assumir o que foi feito, escolher um novo comportamento, expressar intenções claras para o futuro, é o único passo possível para se alcançar o perdão, porque o perdão é um acto de integridade que reconhece que um erro aconteceu, foi assumido, e que ambas as partes envolvidas lidaram com ele de maneira responsável. Quando não há arrependimento o amor deve agir - O amor escolhe ver o outro novamente como alguém de valor, apesar do erro. O amor restaura as atitudes de valorizar-se e importar-se com o outro. O amor é a base para o perdão, mas é apenas o primeiro passo. O arrependimento é o segundo. Quando a confiança estiver restaurada e houver reconhecimento mútuo de que se voltou a ter um relacionamento construtivo, então o perdão tornou-se realidade.
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