sexta-feira, 4 de abril de 2008
SE HÁ TANTA PAZ ...
Se há tanta paz no azul que o céu abriga,
E há tanto azul que tanto bem nos faz,
Se há tanto azul e há tanto céu, digam-me,
Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz no verde-mar da onda,
Que se faz verde e em branco se desfaz,
Se há tanta onda pelo mar, respondam-me:
Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz no olor das multicores Flores: orquídeas, rosas...
Se há tanta paz em cada flor e existem tantas flores,
Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz nos cânticos suaves,
Que entoam na alvorada os louvores,
Se há paz num canto de uma ave e existem tantas aves,
Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz na brisa que desliza,
Sobre as folhagens, tímida e fugaz,
Se há tanta paz na brisa e existe muita brisa,
Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz nas expressões tão mansas,
Que ao vir ao mundo uma criança traz,
E cada dia existem mais crianças,
Por que é que o homem não encontra a paz?
Se há tanta paz nos corações com fé,
Que atrai o bem e afasta as coisas más,
Então oremos juntos, todos de pé,
Para que o homem encontre um dia a paz.
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