terça-feira, 8 de setembro de 2009

CORAÇÃO ABERTO


Aqui, Caros e Estimados Leitores e Seguidores deste simples e humilde blog, vos deixo uma declaração, um desabafo de coração aberto, uma confidência, um alerta.
Triste é sermos esquecidos e abandonados na altura em que mais precisamos por condicionalismos da vida e força das circunstâncias, por quem mais se ama, mas até isso é por assim dizer, esquecido e ultrapassado, perdoado até, porque o sentimento puro, honesto, verdadeiro e leal que brota do meu coração e que possuo, o amor,é poderoso, tudo desculpa, tudo perdoa, mas, sempre um maldito mas, nas águas cristalinas que estão inquinadas e que julgava sãs e livres das maiores suspeitas de contaminação, porque como o amor brota dos corações honrados, puros e fiéis, a água que corre abundantemente nas relações humanas devia estar protegida das impurezas da alma, neste mundo hipócrita, cruel e despido de valores, onde se atropela tudo e todos, ao sabor de vontades pessoais e de um prazer em fazer sofrer.
Não sei qual, nem quero saber, o motivo de tanto rancor para comigo? Será por ser um coração aberto ao mundo e às pessoas?
As acções e as palavras ficam para quem as pratica e fala, e pior cego é aquele que tem olhos e não quer ver.
Os conceitos que se apregoam são muito diferentes dos meus, e eu realmente sei o que quero, para onde caminho e qual o rumo a seguir, muito menos me sujeito a ser humilhado, a suplicar o que quer que seja e a ficar à espera de migalhas ou de humildade.
Se as pessoas dizem que me entendem e que me conhecem, então deviam conhecer a massa de que sou feito, e perceber os sinais que saem da minha alma, dos meus olhos, de todo o meu ser, e honrar a palavra dada.
Não sei se humildade é estar constantemente a pedir, a suplicar, a rogar, a implorar, ou simplesmente dar a entender o quanto se necessita de ajuda. Se humildade for a primeira explicação, isso não é humildade, é humilhação, subserviência, é espezinhar, e então berro ao mundo num grito surdo, que não sou assim, que podem dizer que não sou humilde.
Nunca tanto precisei de ajuda, como agora, neste preciso momento da minha vida, até por motivos que alguns conhecem, mas não pedirei o que quer que seja, até porque não sou de estar sempre a falar no mesmo, porque bastam os sinais, ou pequenas conversas que se têm.
Nunca abandonei ninguém nas horas de aflição, sempre estive presente nos piores momentos e muitas das vezes mesmo distante eu estava ali, mas ao contrário o que encontro, pergunto eu? Esquecimento, abandono, ingratidão, dor, etc, etc, etc...
Guardarei para mim aquilo que de mais profundo vai dentro da ferida alma com corrosão avançada, neste momento conturbado da minha existência, até porque basta de me expor, esquecido e até torturado psicologicamente. Não sirvo para jogos pessoais nem para jogos de prazer onde tudo vale.
É duro ouvir certas verdades, mas a natureza humana é sábia e profícua em conhecimentos que muitos julgam ser únicos possuidores da verdade e da sápia sabedoria. É triste o comportamento do ser humano, e no seu reino animal, não quero ofender os animais ao aplicar certos adjectivos qualificativos e quantitativos.
Sou um ser especial, com um modelo único de pensamento, de estar, de ser e de agir, digno e honrado, porque acima de tudo privilegio a honra, a dignidade, a palavra, a pureza nos sentimentos, a delicadeza e a proficuidade nas relações humanas, em vez de jogos de interesses meramente pessoais e de prazer em fazer sofrer, e tenho um código de conduta muito rígido com valores éticos e morais.
O que leva o ser humano a ser tão cruel, tão inegumero, tão despido de valores, crenças, fé e esperança? Para onde se caminha e qual o objectivo da seta apontada constantemente ao sofrimento alheio?
Será que tenho que colocar uma faixa na testa, publicar um anúncio nos jornais a suplicar ajuda? Será que não se perecebem sinais, fumos da revolta interior e que clama pelo apagar do fogo? Não suplicarei ajuda, nem pedirei um ombro amigo ou uma mão estendida para me consolar, porque os meus sinais são evidentes e eu encontro-me muito debilitado para o fazer, mas ainda sou forte para resistir às catástrofes, calamidades.
Quero desde já pedir desculpas se existir algumas palavras que possam ferir alguém, mas um leão ferido, ruge à selva.
O meu obrigado e desculpem alguma coisa.

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