segunda-feira, 5 de abril de 2010

O ROSÁRIO


Toda pessoa humana gosta de receber presentes, gosta de receber elogios, sente-se bem quando alguém lhe dirige uma palavra de amor.
A maneira mais fácil de manifestar carinho é oferecer uma rosa. Maneira simples e sublime.
A rosa, economicamente, significa pouco. Mas sua mensagem é tudo. É um mistério da natureza humana. Um pouco de divino e um algo natural.
Se expressamos um amor muito grande quando oferecemos uma rosa a alguém, nosso amor será maior quando oferecemos mais rosas, quando mais demonstrações de carinho fizermos.
Porque amamos nossa Mãe, a Mãe de Jesus, a Mãe da igreja, nós gostamos de lhe oferecer rosas, gostamos de elogiar: "Ave, Maria, cheia de graça..."
Cada vez que rezamos uma Ave-Maria, é uma rosa que entregamos a nossa Mãe. O rosário é um buquê de rosas que oferecemos.
Ao mesmo tempo que saudamos e prestamos uma homenagem à Mãe de Deus e nossa, recordamos toda a história de nossa salvação, meditando nos fatos e relembrando as pessoas mais importantes dentro do plano que Deus estabeleceu para nossa salvação em Cristo.

O rosário se divide em quatro terços:
Mistérios Gozosos
Mistérios Dolorosos
Mistérios Gloriosos
Mistérios da Luz


O Rosário, “compêndio do Evangelho”

À contemplação do rosto de Cristo só podemos introduzir-nos escutando, no Espírito, a voz do Pai, porque « ninguém conhece o Filho senão o Pai » (Mt 11, 27). Nas proximidades de Cesaréia de Filipe, perante a confissão de Pedro, Jesus especificará a fonte de uma tão clara intuição da sua identidade: « Não foram a carne nem o sangue quem to revelou, mas o meu Pai que está nos céus » (Mt 16, 17). É, pois, necessária a revelação do alto. Mas, para acolhê-la, é indispensável colocar-se à escuta: “Só a experiência do silêncio e da oração oferece o ambiente adequado para maturar e desenvolver-se um conhecimento mais verdadeiro, aderente e coerente daquele mistério”.(27)

O Rosário é um dos percursos tradicionais da oração cristã aplicada à contemplação do rosto de Cristo. Paulo VI assim o descreveu: « Oração evangélica, centrada sobre o mistério da Encarnação redentora, o Rosário é, por isso mesmo, uma prece de orientação profundamente cristológica. Na verdade, o seu elemento mais característico – a repetição litânica do “Alegra-te, Maria”– torna-se também ele louvor incessante a Cristo, objectivo último do anúncio do Anjo e da saudação da mãe do Baptista: “Bendito o fruto do teu ventre” (Lc 1, 42). Diremos mais ainda: a repetição da Avé Maria constitui a urdidura sobre a qual se desenrola a contemplação dos mistérios; aquele Jesus que cada Avé Maria relembra é o mesmo que a sucessão dos mistérios propõe, uma e outra vez, como Filho de Deus e da Virgem Santíssima ».(28)

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