A mentira faz parte da vida de muitos seres humanos e serve para justificar aquilo que não é justificável, mas só é cego aquele que tiver olhos e não quiser ver a pobreza de espírito que reina nos corações humanos.
sábado, 31 de outubro de 2009
ÓLEO DA VIDA
PROFECIA
A amizade é algo profundo, e de facto, é uma forma de amor, é verdade. A verdade é a luz que se expande. Aquece sem queimar e vivifica sem produzir cansaço. A meditação facilita-lhe o contacto, a oração aproxima o homem da sua matriz e a caridade propicia a vivência com ela. A humildade abre a porta para que entre no coração do homem e a fé facilita-lhe a hospedagem nos sentimentos.A vida sempre surpreende. Ou talvez se deva dizer que a morte surpreende a vida? Afinal, ela sempre aparece num momento inoportuno.A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos. Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida. Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia. Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento. Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos. Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se caímos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem aleijarmos quem esteja por perto. Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.
AMIGO VERDADEIRO, LEAL E PURO, NÃO É SER HIPÓCRITA, FALSO, LAMBE-BOTAS, MAS ANTES UM PORTO SEGURO, UM ABRIGO DE TEMPESTADES, UMA PRESENÇA ASSÍDUA NO INFORTÚNIO E NA DOENÇA, NÃO SE ESQUECENDO DO PASSADO.
ALERTA
As pessoas brincam e gozam com as minhas palavras, que podem ser consideradas autênticas profecias. Nunca me enganei até aos dias de hoje, e só lamento que seja objecto de risada entre paredes de família e amigos, mas também pouco me importa o que pensam de mim, porque o meu caminho é só um, o da verdade, o da justiça, desprezando a mentira, a falsidade, especialmente a existente nas relações humanas, a hipocrisia e o interesse desmedido por jogos de bastidores e facadinhas nas costas.
Lamento que seres humanos se interessem mais por coisas materiais e financeiras, do que pelos valores éticos, morais e da honra com dignidade. Mas que posso fazer?
A vida é de cada um, e o caminho escolhido é da responsabilidade de quem toma o mapa que quer.
Pode ser que este alerta seja demasiado tarde para as mentes mais fechadas, onde o esquecimento brota dentro dos seus corações.
FRASE PROFÉTICA
FRASE DO DIA
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
FRASE DO DIA
PROFECIA
Há dias em que sentimos com mais intensidade o fardo da solidão. À medida que nos elevamos, monte acima, no desempenho do próprio dever, experimentamos a solidão dos cimos e profunda tristeza nos dilacera a alma sensível. Onde se encontram os que sorriam connosco no parque primaveril da primeira mocidade? Onde pousam os corações que nos buscavam o aconchego nas horas de fantasia? Onde se acolhem quantos nos partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras felizes do início? Por certo, ficaram... Ficaram no vale, voando em círculo estreito, à maneira das borboletas douradas, que se esfacelam ao primeiro contacto da menor chama de luz que se lhes descortine à frente. Em torno de nós, a claridade, mas também o silêncio... Dentro de nós, a felicidade de saber, mas igualmente a dor de não sermos compreendidos... A nossa voz grita sem eco e o nosso anseio se alonga em vão. Entretanto, se realmente subimos, que ouvidos nos poderiam escutar a grande distância e que coração faminto de calor do vale se abalançaria a entender, de pronto, os nossos ideais de altura? Choramos, indagamos e sofremos... Contudo, que espécie de renascimento não será doloroso? A ave, para libertar-se, destrói o berço da casca em que se formou, e a semente, para produzir, sofre a dilaceração na cova desconhecida. A solidão com o serviço aos semelhantes gera a grandeza. A rocha que sustenta a planície costuma viver isolada e o sol que alimenta o mundo inteiro brilha sozinho. Não nos cansemos de aprender a ciência da elevação.
CARIDADE
Quem acende a luz da caridade, é sempre o primeiro a beneficiar dela, e ela tem muitas maneiras de se apresentar:
Pode ser um sorriso gentil;
Uma palavra que anima e consola;
Um abraço de ternura;
Um aperto de mão;
Um pedaço de pão;
Um minuto de atenção;
Um gesto de carinho;
Uma frase de esperança;
E quem de nós pode dizer que não necessita ou nunca necessitará dessas pequenas coisas?
Pode ser um sorriso gentil;
Uma palavra que anima e consola;
Um abraço de ternura;
Um aperto de mão;
Um pedaço de pão;
Um minuto de atenção;
Um gesto de carinho;
Uma frase de esperança;
E quem de nós pode dizer que não necessita ou nunca necessitará dessas pequenas coisas?
MENSAGEM PROFÉTICA
Hoje existem edifícios mais altos e estradas mais largas, porém temperamentos pequenos e pontos de vista mais estreitos. Gastamos mais, porém desfrutamos menos. Temos casas maiores, porém famílias menores. Temos mais compromissos, porém menos tempo. Temos mais conhecimentos, porém menos discernimento. Temos mais remédios, porém menos saúde. Multiplicamos os nossos bens, porém reduzimos os nossos valores humanos.Falamos muito, amamos pouco e odiamos demais. Chegamos à Lua, porém temos problemas para atravessar a rua e conhecer o nosso vizinho. Conquistamos o espaço exterior, porém não o interior. Temos dinheiro, porém menos moral.... Há mais liberdade, porém menos alegrias... Por tudo isto, proponho que de hoje em diante e para sempre: Não deixes nada para uma ocasião especial, porque cada dia que viveres será uma ocasião especial;Lê mais, senta-te na varanda e admira a paisagem sem te importares com as tempestades; Passa mais tempo com quem mais gostas, come a tua comida preferida, visita os lugares que amas, mas não desprezes quem sempre esteve do teu lado e cuida de ti, mesmo na sombra da vida.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
TRISTEZA
Tu já recebeste, alguma vez, a visita da tristeza?
A tristeza, em si mesma, nem sempre deve ser encarada como um mal.
Quando chega trazida pela separação de um ente caro, por exemplo, pode ocasionar uma espécie de um retiro de reflexão que é de salutar.
A dor promovida pela ausência dos afectos leva-nos a meditar sobre os verdadeiros valores da vida. Sobre a importância dos seres amados nas nossas existências, e por vezes, faz-nos mudar radicalmente o nosso temperamento para melhor.
Neste ponto, a tristeza pode-se constituir numa alavanca para o nosso progresso moral.
Todavia, existem aquelas pessoas que se deixam conduzir por uma espécie de depressão total e muito perigosa.
A perda do apetite, do sono, da memória, chegando mesmo a perder totalmente a vontade de viver.
Esta entrega passiva à tristeza pode desencadear consequências desastrosas na vida das criaturas.
Quando a tristeza nos visita, geralmente a nossa tendência é procurar o isolamento. Ver filmes dramáticos, ouvir músicas melancólicas, lembrar de factos deprimentes.
No entanto, os profissionais da psicologia humana têm-nos alertado quanto à necessidade de procurar saída para a crise com motivos que nos levantem os ânimos.
Uma comédia, uma música alegre, a lembrança de momentos felizes, a busca por companhias optimistas.
Quem se deixa levar passivamente pela tristeza, pode ter sérias dificuldades para sair dela.
Os mais fracos procuram afogar a tristeza com o álcool, ou noutros tipos de drogas, sem perceberem que mais se distanciam da alegria saudável.
Por esta razão, se tu receberes a visita da tristeza, procura imediatamente motivos para não te deixares prender nos seus perigosos tentáculos.
A oração é um excelente antídoto contra este e outros males.
A meditação séria a respeito dos motivos que nos levaram a esse estado de alma, também é de salutar.
Se nada acontece por acaso em nossas vidas, pensemos no porque da visita e procuremos entender o seu recado.
É possível que a tristeza nos traga a mensagem de que precisamos rever os nossos valores, pensar em como temos vivido os nossos dias, e tenhamos sempre em mente que nesses dias temos que redobrar a vigilância e aumentar a atenção em tudo o que nos cerca.
Se te sentes sitiado pela depressão ou com os movimentos paralisados pelas malhas perigosas da melancolia, expulsa com um esforço titânico as trevas que te envolvem e faz uma luz íntima, acendendo a lâmpada da oração sincera na mente em turbilhão.
A tristeza, em si mesma, nem sempre deve ser encarada como um mal.
Quando chega trazida pela separação de um ente caro, por exemplo, pode ocasionar uma espécie de um retiro de reflexão que é de salutar.
A dor promovida pela ausência dos afectos leva-nos a meditar sobre os verdadeiros valores da vida. Sobre a importância dos seres amados nas nossas existências, e por vezes, faz-nos mudar radicalmente o nosso temperamento para melhor.
Neste ponto, a tristeza pode-se constituir numa alavanca para o nosso progresso moral.
Todavia, existem aquelas pessoas que se deixam conduzir por uma espécie de depressão total e muito perigosa.
A perda do apetite, do sono, da memória, chegando mesmo a perder totalmente a vontade de viver.
Esta entrega passiva à tristeza pode desencadear consequências desastrosas na vida das criaturas.
Quando a tristeza nos visita, geralmente a nossa tendência é procurar o isolamento. Ver filmes dramáticos, ouvir músicas melancólicas, lembrar de factos deprimentes.
No entanto, os profissionais da psicologia humana têm-nos alertado quanto à necessidade de procurar saída para a crise com motivos que nos levantem os ânimos.
Uma comédia, uma música alegre, a lembrança de momentos felizes, a busca por companhias optimistas.
Quem se deixa levar passivamente pela tristeza, pode ter sérias dificuldades para sair dela.
Os mais fracos procuram afogar a tristeza com o álcool, ou noutros tipos de drogas, sem perceberem que mais se distanciam da alegria saudável.
Por esta razão, se tu receberes a visita da tristeza, procura imediatamente motivos para não te deixares prender nos seus perigosos tentáculos.
A oração é um excelente antídoto contra este e outros males.
A meditação séria a respeito dos motivos que nos levaram a esse estado de alma, também é de salutar.
Se nada acontece por acaso em nossas vidas, pensemos no porque da visita e procuremos entender o seu recado.
É possível que a tristeza nos traga a mensagem de que precisamos rever os nossos valores, pensar em como temos vivido os nossos dias, e tenhamos sempre em mente que nesses dias temos que redobrar a vigilância e aumentar a atenção em tudo o que nos cerca.
Se te sentes sitiado pela depressão ou com os movimentos paralisados pelas malhas perigosas da melancolia, expulsa com um esforço titânico as trevas que te envolvem e faz uma luz íntima, acendendo a lâmpada da oração sincera na mente em turbilhão.
INTERROGAÇÕES
Tu és uma pessoa optimista?
Acreditas que tudo pode se resolver com esforço, calma e perseverança?
Ou tu já não acreditas em muitas coisas?
Achas que existem muitas situações contra as quais não adianta lutar?
A esperança sempre acalma o desespero e contorna a dificuldade.
A tua voz nunca pára de cantar.
A tua música abençoada dá claridade à noite do sofrimento, acalmando o infortúnio. Ninguém consegue avançar, nos caminhos rudes da vida, sem a presença da esperança, fé, coragem e determinação.
Onde quer que apareça, a esperança, a fé, a coragem e a determinação, alteram a paisagem, inspirando coragem, tudo embelezando com cor, perfume e beleza.
Acreditas que tudo pode se resolver com esforço, calma e perseverança?
Ou tu já não acreditas em muitas coisas?
Achas que existem muitas situações contra as quais não adianta lutar?
A esperança sempre acalma o desespero e contorna a dificuldade.
A tua voz nunca pára de cantar.
A tua música abençoada dá claridade à noite do sofrimento, acalmando o infortúnio. Ninguém consegue avançar, nos caminhos rudes da vida, sem a presença da esperança, fé, coragem e determinação.
Onde quer que apareça, a esperança, a fé, a coragem e a determinação, alteram a paisagem, inspirando coragem, tudo embelezando com cor, perfume e beleza.
ESTADO
Tu costumas maldizer as tribulações que a vida te oferece?
Muitas vezes costumamos reclamar das adversidades pelas quais passamos, sem reflectir nas lições de que são portadoras.
Aqueles que dizem crer em Deus jamais deveriam maldizer as situações que se apresentam no caminho, mas deveriam aceitá-las como uma oportunidade de aprendizagem.
Uma semente, por exemplo, passa pela solidão, no interior da terra, para que a flor e o fruto possam surgir, enriquecendo a vida.
A fonte passa sobre o lodo e as pedras para que os campos não sejam reduzidos à esterilidade.
A lâmpada suporta a carga de força que gradativamente a consome, para dissolver as trevas.
Assim acontece também em todos os campos de edificação e do sentimento.
Se a criança não se desenvolvesse, transformando-se em adulto, a ingenuidade jamais daria lugar à experiência.
Se a cultura não crescesse, não haveria progresso.
Se a teoria não avançasse para a realização, nunca passaria de um montão de palavras.
Desta forma, entendamos transposição, atrito, provas e desafios como condições de melhoria e aperfeiçoamento, ajuste e elevação.
À vista disto, aceitemos em paz as tribulações que a existência nos impõe.
Se as lutas e tropeços, conflitos e lágrimas não visitassem os nossos corações, o nosso espírito se deteria preso na ilusão e na insensatez, nas sombras da ignorância e do primitivismo.
Agradeçamos os obstáculos que nos chegam em forma de alteração ou mudança, quebrando-nos a inércia e renovando-nos a vida.
Recordemos a águia recém nascida.
Não fosse o rompimento do invólucro que a constringe, não desenvolveria as próprias asas para ganhar as alturas.
E sem os empurrões da mãe águia talvez o filhote não encontrasse coragem suficiente para se lançar penhasco abaixo e descobrir as maravilhas de poder voar, livre, pela imensidão dos ares.
Não fossem os tombos, na tentativa dos primeiros passos, não aprenderíamos a nos sustentar sobre as próprias pernas.
Sem as enfermidades que apodrecem a nossa tola vaidade, não desenvolveríamos a salutar humildade.
Se não existisse o sofrimento, que arrebenta a concha do nosso egoísmo, não encontraríamos o caminho que conduz à felicidade efectiva e eterna.
Observando a vida sob este ponto de vista, não mais reclamaremos das tribulações, mas saberemos retirar, de cada uma delas, as lições necessárias ao nosso crescimento.
Muitas vezes costumamos reclamar das adversidades pelas quais passamos, sem reflectir nas lições de que são portadoras.
Aqueles que dizem crer em Deus jamais deveriam maldizer as situações que se apresentam no caminho, mas deveriam aceitá-las como uma oportunidade de aprendizagem.
Uma semente, por exemplo, passa pela solidão, no interior da terra, para que a flor e o fruto possam surgir, enriquecendo a vida.
A fonte passa sobre o lodo e as pedras para que os campos não sejam reduzidos à esterilidade.
A lâmpada suporta a carga de força que gradativamente a consome, para dissolver as trevas.
Assim acontece também em todos os campos de edificação e do sentimento.
Se a criança não se desenvolvesse, transformando-se em adulto, a ingenuidade jamais daria lugar à experiência.
Se a cultura não crescesse, não haveria progresso.
Se a teoria não avançasse para a realização, nunca passaria de um montão de palavras.
Desta forma, entendamos transposição, atrito, provas e desafios como condições de melhoria e aperfeiçoamento, ajuste e elevação.
À vista disto, aceitemos em paz as tribulações que a existência nos impõe.
Se as lutas e tropeços, conflitos e lágrimas não visitassem os nossos corações, o nosso espírito se deteria preso na ilusão e na insensatez, nas sombras da ignorância e do primitivismo.
Agradeçamos os obstáculos que nos chegam em forma de alteração ou mudança, quebrando-nos a inércia e renovando-nos a vida.
Recordemos a águia recém nascida.
Não fosse o rompimento do invólucro que a constringe, não desenvolveria as próprias asas para ganhar as alturas.
E sem os empurrões da mãe águia talvez o filhote não encontrasse coragem suficiente para se lançar penhasco abaixo e descobrir as maravilhas de poder voar, livre, pela imensidão dos ares.
Não fossem os tombos, na tentativa dos primeiros passos, não aprenderíamos a nos sustentar sobre as próprias pernas.
Sem as enfermidades que apodrecem a nossa tola vaidade, não desenvolveríamos a salutar humildade.
Se não existisse o sofrimento, que arrebenta a concha do nosso egoísmo, não encontraríamos o caminho que conduz à felicidade efectiva e eterna.
Observando a vida sob este ponto de vista, não mais reclamaremos das tribulações, mas saberemos retirar, de cada uma delas, as lições necessárias ao nosso crescimento.
INVEJA
A inveja é um sentimento inferior que se traduz pelo desejo da pessoa ser o que o outro é, ou possuir o que o outro detém.
É comum invejarem-se as pessoas ricas, famosas, as que têm poder.
O que não se analisa, nem se cogita é que a riqueza, a fama e os postos de comando têm um preço.
Vendo as personagens que invejamos desfilarem nas páginas das revistas ricamente ilustradas, ou nas imagens televisivas, constatamos somente a parte boa, a positiva.
As pessoas famosas, entretanto, não conseguem ter vida particular e nem realizar coisas simples, que desejariam.
Para saírem à rua, necessitam de esquemas de segurança, disfarces, horários próprios, uma série de cuidados.
Vivem em mansões ou palácios, mas não têm o direito de andar pelas ruas, olhando as montras descontraídas.
Não se podem sentar num banco de jardim público, comer pipocas e ficar olhando o ir e vir das pessoas, numa tarde de sol morno.
Viajam em jactos particulares, têm uma agenda disputada, compromissos infindáveis e não conseguem um minuto de paz. Onde quer que estejam, fotógrafos, repórteres encontram-se à espreita para fotografar, criticar, mostrar ao público.
Frequentam lugares sofisticados e caros, onde se sentem sempre como se estivessem numa vitrina, observadas por todos.
Quando não, perseguidas por uma legião de fãs que tudo querem ver, saber, conhecer, disputar.
Se adoecem, não têm direito à privacidade. Detalhes dos exames realizados, do diagnóstico, tudo é do interesse do público.
Dramas familiares, que desejariam ficassem guardados entre as paredes do lar, logo se tornam de domínio público. Já pensamos como se sentiram aqueles que, porventura, tiveram apresentados a público a filha que se envolveu com drogas, ou o filho que se prostituiu?
Antes de invejarmos a vida do outro, o cargo, o poder, a riqueza, pensemos se teríamos condições de suportar e pagar o preço que é exigido.
Porque a fama, a riqueza, o poder não são meras circunstâncias na vida. São provas para o nosso ser. Tanto quanto o anonimato, a pobreza.
Todas são etapas de crescimento e de progresso e cada um, onde esteja, delas se deve utilizar com sabedoria, extraindo toda a experiência que oferecem.
Cada um de nós está colocado no lugar exacto, e ninguém está a receber o que não merece.
Enquanto nos colocamos na posição de invejosos, sonhando e desejando ardentemente o que os outros usufruem, esquecemo-nos de valorizar o que possuímos e o que somos, esquecemo-nos das bênçãos da família que nos sustenta afectivamente, do emprego que nos permite aprendizagem e nos garante o salário da honra.
É comum invejarem-se as pessoas ricas, famosas, as que têm poder.
O que não se analisa, nem se cogita é que a riqueza, a fama e os postos de comando têm um preço.
Vendo as personagens que invejamos desfilarem nas páginas das revistas ricamente ilustradas, ou nas imagens televisivas, constatamos somente a parte boa, a positiva.
As pessoas famosas, entretanto, não conseguem ter vida particular e nem realizar coisas simples, que desejariam.
Para saírem à rua, necessitam de esquemas de segurança, disfarces, horários próprios, uma série de cuidados.
Vivem em mansões ou palácios, mas não têm o direito de andar pelas ruas, olhando as montras descontraídas.
Não se podem sentar num banco de jardim público, comer pipocas e ficar olhando o ir e vir das pessoas, numa tarde de sol morno.
Viajam em jactos particulares, têm uma agenda disputada, compromissos infindáveis e não conseguem um minuto de paz. Onde quer que estejam, fotógrafos, repórteres encontram-se à espreita para fotografar, criticar, mostrar ao público.
Frequentam lugares sofisticados e caros, onde se sentem sempre como se estivessem numa vitrina, observadas por todos.
Quando não, perseguidas por uma legião de fãs que tudo querem ver, saber, conhecer, disputar.
Se adoecem, não têm direito à privacidade. Detalhes dos exames realizados, do diagnóstico, tudo é do interesse do público.
Dramas familiares, que desejariam ficassem guardados entre as paredes do lar, logo se tornam de domínio público. Já pensamos como se sentiram aqueles que, porventura, tiveram apresentados a público a filha que se envolveu com drogas, ou o filho que se prostituiu?
Antes de invejarmos a vida do outro, o cargo, o poder, a riqueza, pensemos se teríamos condições de suportar e pagar o preço que é exigido.
Porque a fama, a riqueza, o poder não são meras circunstâncias na vida. São provas para o nosso ser. Tanto quanto o anonimato, a pobreza.
Todas são etapas de crescimento e de progresso e cada um, onde esteja, delas se deve utilizar com sabedoria, extraindo toda a experiência que oferecem.
Cada um de nós está colocado no lugar exacto, e ninguém está a receber o que não merece.
Enquanto nos colocamos na posição de invejosos, sonhando e desejando ardentemente o que os outros usufruem, esquecemo-nos de valorizar o que possuímos e o que somos, esquecemo-nos das bênçãos da família que nos sustenta afectivamente, do emprego que nos permite aprendizagem e nos garante o salário da honra.
VAIDADE
A vaidade é uma brecha moral que leva muita infelicidade à humanidade.
A luta por posições de realce ocupa muito tempo aos seres humanos, e mesmo quem não tem vocação para encargos elevados, frequentemente os procura, não fazendo por espírito de serviço, mas para aparecer.
Valoriza-se muito a vitória aparente no mundo, mesmo quando conquistada à custa da própria paz.
Mas será que isso compensa?
Não valerá mais a pena viver humildemente, mas com dignidade?
Ocupar postos de destaque traz grande responsabilidade. Para quem não está preparado, a derrocada moral pode ser grande.
Satisfazer a vaidade é um grande perigo.
A tentação de evidenciar a própria grandeza pode fazer um ser humano cair no ridículo. Há pouca coisa mais lamentável do que alguém com falta de preparação desempenhando um grande papel.
A ausência de discernimento pode levar a ver virtudes onde elas não existem. A aceitar conselhos de quem não merece confiança. A tomar decisões sob falsas perspectivas.
A vaidade manifesta-se sob muitas formas. Está presente na vontade de dizer sempre a última palavra.
Por relevante que seja o argumento do outro, o vaidoso não consegue dar-lhe o devido valor.
Imagina, que se o fizer, diminuirá o seu próprio brilho.
O vaidoso tem dificuldade em admitir quando erra, mesmo sendo isso evidente, porque ele não consegue perceber a grandeza que existe em admitir um equívoco, sendo mais louvável rectificar o próprio caminho do que persistir no erro. A vaidade também dificulta o processo de perdoar.
O vaidoso considera muito importante a própria personalidade, e todas as ofensas que lhe são dirigidas são gravíssimas, mas os prejuízos que causa aos outros são sempre pequenos, considerando o próximo invariavelmente mais insignificante do que ele próprio.
Como todo vício moral, a vaidade impede uma apreciação precisa da realidade.
Quem comporta este defeito não percebe que apenas se complica, ao cultivá-o, e que seria muito mais feliz ao viver com simplicidade, e que ao tentar brilhar cada vez mais, frequentemente cai no ridículo e se torna alvo de chacota.
Analisem os vossos caracteres e reflictam se possuem excesso de vaidade. Tu reconheces facilmente os teus erros?
Elogias as virtudes e os sucessos alheios?
Admites quando a razão está com os outros?
Caso te reconheças um ser vaidoso, toma cuidado com os teus actos.
Esforça-te por perceber o teu real papel do mundo.
Reflecte que a vaidade é um peso a ser carregado ao longo do tempo.
Simplifica a tua vida, valorizando os outros, e admitindo os próprios equívocos.
Ao abrires mão da vaidade, o teu viver tornar-se-á muito mais leve e cheio de prazer.
A luta por posições de realce ocupa muito tempo aos seres humanos, e mesmo quem não tem vocação para encargos elevados, frequentemente os procura, não fazendo por espírito de serviço, mas para aparecer.
Valoriza-se muito a vitória aparente no mundo, mesmo quando conquistada à custa da própria paz.
Mas será que isso compensa?
Não valerá mais a pena viver humildemente, mas com dignidade?
Ocupar postos de destaque traz grande responsabilidade. Para quem não está preparado, a derrocada moral pode ser grande.
Satisfazer a vaidade é um grande perigo.
A tentação de evidenciar a própria grandeza pode fazer um ser humano cair no ridículo. Há pouca coisa mais lamentável do que alguém com falta de preparação desempenhando um grande papel.
A ausência de discernimento pode levar a ver virtudes onde elas não existem. A aceitar conselhos de quem não merece confiança. A tomar decisões sob falsas perspectivas.
A vaidade manifesta-se sob muitas formas. Está presente na vontade de dizer sempre a última palavra.
Por relevante que seja o argumento do outro, o vaidoso não consegue dar-lhe o devido valor.
Imagina, que se o fizer, diminuirá o seu próprio brilho.
O vaidoso tem dificuldade em admitir quando erra, mesmo sendo isso evidente, porque ele não consegue perceber a grandeza que existe em admitir um equívoco, sendo mais louvável rectificar o próprio caminho do que persistir no erro. A vaidade também dificulta o processo de perdoar.
O vaidoso considera muito importante a própria personalidade, e todas as ofensas que lhe são dirigidas são gravíssimas, mas os prejuízos que causa aos outros são sempre pequenos, considerando o próximo invariavelmente mais insignificante do que ele próprio.
Como todo vício moral, a vaidade impede uma apreciação precisa da realidade.
Quem comporta este defeito não percebe que apenas se complica, ao cultivá-o, e que seria muito mais feliz ao viver com simplicidade, e que ao tentar brilhar cada vez mais, frequentemente cai no ridículo e se torna alvo de chacota.
Analisem os vossos caracteres e reflictam se possuem excesso de vaidade. Tu reconheces facilmente os teus erros?
Elogias as virtudes e os sucessos alheios?
Admites quando a razão está com os outros?
Caso te reconheças um ser vaidoso, toma cuidado com os teus actos.
Esforça-te por perceber o teu real papel do mundo.
Reflecte que a vaidade é um peso a ser carregado ao longo do tempo.
Simplifica a tua vida, valorizando os outros, e admitindo os próprios equívocos.
Ao abrires mão da vaidade, o teu viver tornar-se-á muito mais leve e cheio de prazer.
ÓSCAR CARDOZO, REI DA EUROPA
Um paraguaio com o diabo no corpo! Óscar Cardozo leva onze golos marcados na Liga (cinco de grande penalidade), em oito jornadas, o que o coloca no trono do futebol europeu em termos de média de golos apontados, tomando em consideração as 21 ligas mais competitivas da Europa, que são definidas pelo ranking de coeficientes da UEFA e que são as mais valorizadas nas contas da Bota de Ouro. O uruguaio Luís Suarez, do Ajax, é o único que se aproxima do dianteiro das águias, até ao momento.Com o hat-trick frente ao Nacional, Cardozo tem agora 41 golos pelo Benfica na Liga, entrando assim para o ranking dos 30 melhores marcadores de sempre do clube no campeonato nacional. E neste particular é já o quarto melhor estrangeiro, atrás de Magnusson (63) Isaías (53) e Manniche (47). Se à Liga somarmos todas as outras competições, Cardozo ainda não surge nos 30 mais mas quase: é 32.º com 54 tentos.Voltando apenas ao escalão principal, o Tacuara apresenta esta temporada uma média de 1,38 golos por jogo, o que significa que, se mantivesse este ritmo até final, terminaria a prova com 41 golos, o que lhe valeria a entrada para a restrita galeria dos goleadores que conseguiram passar a barreira das quatro dezenas de remates certeiros: Peyroteo em 1946/47 e 1948/49 (43 e 40, respectivamente), Eusébio em 1967/68 e 1972/73 (42 e 40, respectivamente), Yazalde em 1973/74 (46) e Jardel em 2001/02 (42). Acrescente-se que o Benfica não tem um Bola de Prata há 18 anos. O último foi Rui Águas na longínqua temporada de 1990/91, com 25 golos.
(Por Gonçalo Guimarães-A Bola-28-10-2009)
Goleadas do Benfica fazem de Fábio Coentrão o "rei" das assistências
O médio Fábio Coentrão está a capitalizar as goleadas do Benfica na Liga Sagres para se assumir como o "rei" das assistências, num "ranking" em que os lisboetas e o FC Porto colocam três jogadores entre os 10 primeiros.
Apesar de ter falhado um jogo e de ter apenas disputado dois outros na condição de titular, Fábio Coentrão já ofereceu quatro dos 30 golos marcados pela equipa "encarnada", o que representa uma média de 0,57 por partida.
O jogador do Benfica é seguido de perto pelo argentino Belluschi, médio do FC Porto, autor de três assistências em seis encontros, à média de 0,50, a mesma do benfiquista César Peixoto, que deu menos um golo a marcar, mas apenas disputou quatro jogos, dois dos quais a titular.
O avançado paraguaio Cardozo, melhor marcador da Liga, com 11 golos, é o terceiro jogador do Benfica no "top ten" e o único titular indiscutível da equipa lisboeta nesta classificação, também com duas assistências, mas com a média de 0,25.
O FC Porto também tem três jogadores entre os 10 melhores da prova, casos do brasileiro Hulk, com duas assistências, e do colombiano Guarín, com uma, enquanto o Sporting coloca apenas o suplente Saleiro, autor de uma assistência nos dois encontros que realizou.
Apesar de ter falhado um jogo e de ter apenas disputado dois outros na condição de titular, Fábio Coentrão já ofereceu quatro dos 30 golos marcados pela equipa "encarnada", o que representa uma média de 0,57 por partida.
O jogador do Benfica é seguido de perto pelo argentino Belluschi, médio do FC Porto, autor de três assistências em seis encontros, à média de 0,50, a mesma do benfiquista César Peixoto, que deu menos um golo a marcar, mas apenas disputou quatro jogos, dois dos quais a titular.
O avançado paraguaio Cardozo, melhor marcador da Liga, com 11 golos, é o terceiro jogador do Benfica no "top ten" e o único titular indiscutível da equipa lisboeta nesta classificação, também com duas assistências, mas com a média de 0,25.
O FC Porto também tem três jogadores entre os 10 melhores da prova, casos do brasileiro Hulk, com duas assistências, e do colombiano Guarín, com uma, enquanto o Sporting coloca apenas o suplente Saleiro, autor de uma assistência nos dois encontros que realizou.
(Nota: Dados recolhidos pela WTvision.)
terça-feira, 27 de outubro de 2009
TRANSFORMAÇÕES
Durante a nossa existência todos nós passamos por várias transformações. Além das transformações que a idade nos traz, há aquelas causadas por doenças, e mais aquelas intelectuais e morais.
No geral, as transformações podem ser rápidas e passageiras, ou podem vir para ficar, dependendo do que as gerou.
Um acidente, por exemplo, pode causar transformações passageiras ou duradouras, dependendo das circunstâncias e das consequências que acarrete. Se do acidente resultou uma limitação física, uma paralisia qualquer, o nosso comportamento pode mudar radicalmente, tanto no nível físico como psicológico. Um facto ou uma circunstância também pode ser um agente de transformação no nosso comportamento.
Quando vemos no inverno, uma pessoa tremendo de frio, o facto leva-nos ao sentimento da compaixão e há uma transformação moral, uma vez que sentimos vontade de atender ao próximo.
No entanto, essa transformação necessariamente não será duradoura. Nem sempre fica para sempre no nosso comportamento.
As transformações intelectuais dão-se no campo das ideias.
Lemos um livro e deixamo-nos influenciar pelas ideias do autor.
Assistimos a um filme e transformamos a nossa maneira de pensar e agir. Folheamos uma revista de moda e deixamo-nos levar pela proposta do sector da moda e dos seus criadores.
Ou ainda, assistimos a determinados programas ou novelas e transformamos a nossa maneira de vestir e falar, segundo as personagens.
Essas transformações surgem do exterior e são temporais, passageiras, acabando juntamente com as causas que as provocaram, acabando por vir outra ideia, outra moda.
Contudo, distinta das transformações ditas psicológicas, há a chamada conversão pessoal, que é efectiva e duradoura.
Essa conversão pode acontecer aos poucos ou de uma única vez, instantaneamente. É importante que nos deixemos influenciar pelas ideias saudáveis de autores nobres. Também é importante que nos deixemos envolver pelo sentimento de compaixão, ainda que fugido.
Mas é imprescindível que pensemos nos exemplos de conversão pessoal, e empreendamos esforços por conseguir a nossa própria conversão, que certamente está se dando progressivamente, mas que seja contínua e persistente.
No geral, as transformações podem ser rápidas e passageiras, ou podem vir para ficar, dependendo do que as gerou.
Um acidente, por exemplo, pode causar transformações passageiras ou duradouras, dependendo das circunstâncias e das consequências que acarrete. Se do acidente resultou uma limitação física, uma paralisia qualquer, o nosso comportamento pode mudar radicalmente, tanto no nível físico como psicológico. Um facto ou uma circunstância também pode ser um agente de transformação no nosso comportamento.
Quando vemos no inverno, uma pessoa tremendo de frio, o facto leva-nos ao sentimento da compaixão e há uma transformação moral, uma vez que sentimos vontade de atender ao próximo.
No entanto, essa transformação necessariamente não será duradoura. Nem sempre fica para sempre no nosso comportamento.
As transformações intelectuais dão-se no campo das ideias.
Lemos um livro e deixamo-nos influenciar pelas ideias do autor.
Assistimos a um filme e transformamos a nossa maneira de pensar e agir. Folheamos uma revista de moda e deixamo-nos levar pela proposta do sector da moda e dos seus criadores.
Ou ainda, assistimos a determinados programas ou novelas e transformamos a nossa maneira de vestir e falar, segundo as personagens.
Essas transformações surgem do exterior e são temporais, passageiras, acabando juntamente com as causas que as provocaram, acabando por vir outra ideia, outra moda.
Contudo, distinta das transformações ditas psicológicas, há a chamada conversão pessoal, que é efectiva e duradoura.
Essa conversão pode acontecer aos poucos ou de uma única vez, instantaneamente. É importante que nos deixemos influenciar pelas ideias saudáveis de autores nobres. Também é importante que nos deixemos envolver pelo sentimento de compaixão, ainda que fugido.
Mas é imprescindível que pensemos nos exemplos de conversão pessoal, e empreendamos esforços por conseguir a nossa própria conversão, que certamente está se dando progressivamente, mas que seja contínua e persistente.
COMBOIO
Tu já viajaste de comboio alguma vez?
Numa viagem de comboio podemos notar uma grande diversidade de situações, ao longo do percurso.
E a nossa existência terrena, bem pode ser comparada a uma dessas viagens, mais ou menos longa.
Primeiro, porque é cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em algumas partidas. Quando nascemos, entramos no comboio e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos que estejam sempre connosco: são os nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade; nalguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis.
Mas isso não impede que durante a viagem outras pessoas especiais embarquem para seguir viagem connosco: são os nossos irmãos, amigos, amores.
Algumas pessoas fazem dessa viagem um passeio. Outras encontrarão somente tristezas, e algumas circularão pelo comboio, prontas a ajudar a quem precise. Muitas descem e deixam eternas saudades, e outras passam de uma forma, que quando desocupam seu o seu lugar ninguém percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são caros, se acomodam em vagões distantes do nosso, o que não impede, é claro, que durante o percurso nos aproximemos deles e os abracemos, embora jamais possamos seguir juntos, porque haverá alguém ao seu lado ocupando aquele lugar.
Mas isso não importa, pois a viagem é cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas.
O importante mesmo, é que façamos a nossa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os demais passageiros, vendo em cada um deles o que têm de melhor.
Devemos lembrar sempre, que em algum momento do trajecto, eles poderão fraquejar, e provavelmente, precisemos entendê-los, porque nós também fraquejaremos muitas vezes, e certamente existirá alguém que nos entenda e atenda. A grande diferença, afinal, é que no comboio da vida, jamais saberemos em qual estação teremos que descer, muito menos em que estação descerão os nossos amores, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha-nos fazer companhia, porque não é fácil separarmo-nos dos amigos, nem deixar que os filhos sigam viagem sozinhos. Com certeza será muito triste.
No entanto, em algum lugar há uma estação principal para onde todos seguimos, e quando chegar a hora do reencontro teremos grande emoção em poder abraçar os nossos amores e matar a saudade que nos fez companhia por um longo período de tempo.
Que a nossa breve viagem seja uma grande oportunidade de aprender e ensinar, entender e atender aqueles que viajam ao nosso lado, porque não foi o acaso que os colocou ali.
Numa viagem de comboio podemos notar uma grande diversidade de situações, ao longo do percurso.
E a nossa existência terrena, bem pode ser comparada a uma dessas viagens, mais ou menos longa.
Primeiro, porque é cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em algumas partidas. Quando nascemos, entramos no comboio e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos que estejam sempre connosco: são os nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade; nalguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos do seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis.
Mas isso não impede que durante a viagem outras pessoas especiais embarquem para seguir viagem connosco: são os nossos irmãos, amigos, amores.
Algumas pessoas fazem dessa viagem um passeio. Outras encontrarão somente tristezas, e algumas circularão pelo comboio, prontas a ajudar a quem precise. Muitas descem e deixam eternas saudades, e outras passam de uma forma, que quando desocupam seu o seu lugar ninguém percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são caros, se acomodam em vagões distantes do nosso, o que não impede, é claro, que durante o percurso nos aproximemos deles e os abracemos, embora jamais possamos seguir juntos, porque haverá alguém ao seu lado ocupando aquele lugar.
Mas isso não importa, pois a viagem é cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas.
O importante mesmo, é que façamos a nossa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os demais passageiros, vendo em cada um deles o que têm de melhor.
Devemos lembrar sempre, que em algum momento do trajecto, eles poderão fraquejar, e provavelmente, precisemos entendê-los, porque nós também fraquejaremos muitas vezes, e certamente existirá alguém que nos entenda e atenda. A grande diferença, afinal, é que no comboio da vida, jamais saberemos em qual estação teremos que descer, muito menos em que estação descerão os nossos amores, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha-nos fazer companhia, porque não é fácil separarmo-nos dos amigos, nem deixar que os filhos sigam viagem sozinhos. Com certeza será muito triste.
No entanto, em algum lugar há uma estação principal para onde todos seguimos, e quando chegar a hora do reencontro teremos grande emoção em poder abraçar os nossos amores e matar a saudade que nos fez companhia por um longo período de tempo.
Que a nossa breve viagem seja uma grande oportunidade de aprender e ensinar, entender e atender aqueles que viajam ao nosso lado, porque não foi o acaso que os colocou ali.
Que aprendamos a amar e a servir, compreender e perdoar, pois não sabemos quanto tempo ainda nos resta até à estação onde teremos que deixar o comboio.
SONHO PROFÉTICO
Basta ter perseverança, e mesmo sem ter toda a autoconfiança necessária, investir no nosso sonho.
Quantos de nós andamos pela Terra, amargando decepções e tristezas porque desejaríamos tanto ter feito algo e não pudemos.
Nunca é tarde. Nunca é tarde para aprender a tocar piano, a cantar, a frequentar um curso universitário, a fazer a especialização desejada, a viajar para o exterior.
Quantos de nós andamos pela Terra, amargando decepções e tristezas porque desejaríamos tanto ter feito algo e não pudemos.
Nunca é tarde. Nunca é tarde para aprender a tocar piano, a cantar, a frequentar um curso universitário, a fazer a especialização desejada, a viajar para o exterior.
ENTRE LINHAS
É preciso cuidado com aquilo em que se fixa deliberadamente o olhar, para não comprometer a própria dignidade, porque o gosto pela podridão, ainda que socialmente aceite, conspurca a essência do ser, e para não se ter um corpo defeituoso, importa ter bons olhos, ou seja, focar a atenção no que de belo e puro há no mundo.
domingo, 25 de outubro de 2009
FRASE DO DIA
VERDADE PROFÉTICA
Vale e pena e valerá a pena lutar por aquilo em que acreditamos. Se tu quiseres transformar o mundo, experimenta primeiro promover o teu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no teu próprio interior. Estas atitudes vão-se reflectir em mudanças positivas no teu ambiente do dia-a-dia. Deste ponto em diante, as mudanças vão-se expandir em proporções cada vez maiores. Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto.
Se existe amor, há também esperança de existir verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não existir mais amor dentro de ti, se tu continuares a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que tu tenhas, não importa o progresso material que alcanças, pois só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda a prática espiritual é o amor. Que tu o pratiques bem é meu único pedido.
Determinação, coragem e autoconfiança são factores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los, independentemente das circunstâncias, porque devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.
Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender os seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente apanhar uma pedra e atirá-la contra o objecto da nossa ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos dos piores e maiores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a nós próprios e aos outros.
Se existe amor, há também esperança de existir verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não existir mais amor dentro de ti, se tu continuares a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que tu tenhas, não importa o progresso material que alcanças, pois só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda a prática espiritual é o amor. Que tu o pratiques bem é meu único pedido.
Determinação, coragem e autoconfiança são factores decisivos para o sucesso. Não importa quais sejam os obstáculos e as dificuldades. Se estamos possuídos de uma inabalável determinação, conseguiremos superá-los, independentemente das circunstâncias, porque devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.
Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender os seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente apanhar uma pedra e atirá-la contra o objecto da nossa ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos dos piores e maiores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a nós próprios e aos outros.
DESABAFO PROFÉTICO
A agressão é uma tendência que faz parte do nosso íntimo. Por isso, temos de lutar contra nós mesmos. Homens criados em ambientes rigorosamente não-violentos acabam transformando-se nos mais horríveis carniceiros, o que prova que a semente da mais insana agressividade mora nas profundezas de cada um de nós, mas a nossa verdadeira natureza é de modo geral pacífica. Todos nós conhecemos as agitações da alma humana, que está sujeita a imprevistos assustadores, mas essa não é a sua força dominante. É possível e é necessário dominar a agressividade.
O que mais nos incomoda é ver os nossos sonhos frustrados, mas permanecer no desânimo não ajuda em nada para a concretização desses sonhos. Se ficamos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos o bom humor, porque este estado de confusão, propício ao crescimento da ira, é muito perigoso. Temos de nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada. Quer estejamos vivendo um grande sofrimento, ou já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos o sentimento de infelicidade.
A felicidade é um estado de espírito. Se a tua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não te vão proporcionar felicidade. Felicidade significa pois, paz de espírito.
É através da arte de ouvir que o teu espírito se enche de fé e devoção e que tu te tornas capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de ouvir permite-te alcançar sabedoria, superando toda a ignorância. Então, é vantajoso dedicares-te a ela, mesmo que isto te custe a vida. A arte de ouvir é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se tu és capaz de manter a tua mente constantemente rica através da arte de ouvir, não tens o que temer, porque este tipo de riqueza jamais te será tirada, sendo a maior das riquezas.
O que mais nos incomoda é ver os nossos sonhos frustrados, mas permanecer no desânimo não ajuda em nada para a concretização desses sonhos. Se ficamos assim, nem vamos em busca dos nossos sonhos, nem recuperamos o bom humor, porque este estado de confusão, propício ao crescimento da ira, é muito perigoso. Temos de nos esforçar e não permitir que a nossa serenidade seja perturbada. Quer estejamos vivendo um grande sofrimento, ou já o tenhamos experimentado, não há razão para alimentarmos o sentimento de infelicidade.
A felicidade é um estado de espírito. Se a tua mente ainda estiver num estado de confusão e agitação, os bens materiais não te vão proporcionar felicidade. Felicidade significa pois, paz de espírito.
É através da arte de ouvir que o teu espírito se enche de fé e devoção e que tu te tornas capaz de cultivar a alegria interior e o equilíbrio da mente. A arte de ouvir permite-te alcançar sabedoria, superando toda a ignorância. Então, é vantajoso dedicares-te a ela, mesmo que isto te custe a vida. A arte de ouvir é como uma luz que dissipa a escuridão da ignorância. Se tu és capaz de manter a tua mente constantemente rica através da arte de ouvir, não tens o que temer, porque este tipo de riqueza jamais te será tirada, sendo a maior das riquezas.
PEDIDO
Se trazes o espírito agoniado por sensações depressivas, concede ligeira pausa a ti mesmo, no capítulo das próprias aflições, a fim de raciocinares. Se feriste alguém, reconsidera a própria atitude. Contratempos do mundo estarão constantemente no mundo, onde estiveres. O trabalho é a lei do Universo. A disciplina é o alicerce da educação. Circunstâncias constrangedoras assemelham-se a nuvens que aparecem no firmamento de qualquer clima. As Incompreensões com relação a caminho e decisões que se adoptem são desafios, na experiência de quantos desejem equilíbrio e trabalho. Agradar a todos, ao mesmo tempo, é uma realização impossível. Separações e renovações representam imperativos inevitáveis do progresso espiritual. Mudanças radicais equivalem a tratamento da alma, para os ajustes e reajustes necessários à vida. Conflitos íntimos marcam toda a criatura que aspira a elevar-se. Confesso-te, que os fracassos de hoje são lições para os acertos de amanhã, e os problemas enfrentados são a prova da existência de todos aqueles que não se acomodam com estagnação. Compreendendo a realidade de toda a pessoa que anseia por felicidade e paz, aperfeiçoamento e renovação, toda a vez que sugestões de desânimo nos visitarem a alma, devemos rectificar em nós o que deva ser corrigido e, abraçando o trabalho que a vida nos deu a realizar, prossigamos em frente rumo à felicidade, tendo em mente de que terá valido a pena existir, sentir e viver, mas se não puderes implantar a paz, vence a tua violência íntima, se não conseguires transformar o mundo, melhora-te interiormente e se não lograres ser uma estrela, torna-te uma lamparina modesta, porém valiosa, para puderes afirmar que terá valido a pena.
PENSAMENTO DO DIA
Ser humilde é reconhecer as próprias limitações, procurando vencê-las, sem alarido nem fantasias utópicas, porque só assim se busca incansavelmente, a verdade e o progresso pessoal, nos trilhas dos exemplos nobres e dignos, com honra e lealdade, mas os que ainda persistirem no mal reencarnarão noutros planetas, em conformidade com a sua evolução hipócrita e despida de valores, e só assim se expressa a justiça divina, porque ela, a justiça divina, não desampara, mas também a ninguém privilegia, porque todos temos as mesmas hipóteses bastando que saibamos aproveitá-las, não significando aceitar desaforos e compactuar com equívocos, mesmo que sejam para branquear situações de falsas verdades para agradar a um público que circula à nossa volta.
FRASE DO DIA
O egoísmo muitas vezes, turva-nos a visão e faz-nos ver as coisas de forma distorcida, faz-nos esquecer os verdadeiros valores da vida e procurar coisas que têm um valor relativo e passageiro, mas devemos compreender a pequenez humana, porque ela releva-nos as fraquezas dela decorrentes, e dar valor a quem merece sem tabus e dogmas e com aquela certeza de que é aquilo que queremos, e encarar com verdade e lealdade a nossa realidade, se quisermos ser felizes ao lado de quem nos ama e nos trata bem de acordo com as nossas necessidades.
PAZ E LUZ
Aconteça o que acontecer, está em paz contigo mesma.
Aconteça o que acontecer, medita sobre a tua postura perante a vida, diante do seu próximo.
Aconteça o que acontecer, está alerta aos teus sentimentos em relação a ti e aos outros.
Aconteça o que acontecer, está feliz, porque a vida é a melhor escola para que tu cresças.
Aconteça o que acontecer, está em todos os corações com a tua bondade, a tua generosidade e a tua doação.
Aconteça o que acontecer, está activa na vida, pois passiva e trancada, nada lucrarás, a não ser, a estagnação.
Aconteça o que acontecer, ama, apoia, agasalha, ajuda o próximo, mas nunca por obrigação, pena, dó, mas sim por devoção, carinho, ternura.
Aconteça o que acontecer, fica em paz.
Aconteça o que acontecer, medita sobre a tua postura perante a vida, diante do seu próximo.
Aconteça o que acontecer, está alerta aos teus sentimentos em relação a ti e aos outros.
Aconteça o que acontecer, está feliz, porque a vida é a melhor escola para que tu cresças.
Aconteça o que acontecer, está em todos os corações com a tua bondade, a tua generosidade e a tua doação.
Aconteça o que acontecer, está activa na vida, pois passiva e trancada, nada lucrarás, a não ser, a estagnação.
Aconteça o que acontecer, ama, apoia, agasalha, ajuda o próximo, mas nunca por obrigação, pena, dó, mas sim por devoção, carinho, ternura.
Aconteça o que acontecer, fica em paz.
PROFECIA
Tudo tem o seu tempo determinado, e que há tempo para todo o propósito sob o céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Tempo de derrubar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir ou de dançar.
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se. Tempo de procurar, e tempo de perder.
Tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Tempo de rasgar, e tempo de costurar.
Tempo de calar, e tempo de falar.
É uma sábia avaliação do ritmo e das leis que regem a vida. Nascemos quando precisamos de mais uma experiência na Terra.
E devemos deixar o corpo, no momento exacto em que já cumprimos a nossa missão na Terra. Nem antes, nem depois, mas no momento exacto em que Deus nos convida a voltar para a nossa casa celeste.
Há a hora certa para falar: é quando nos dispomos a consolar o que chora, a emprestar um ombro amigo, a dar um bom conselho.
Há o momento de silenciar, quando basta segurar a mão de alguém e transmitir solidariedade.
E há o momento de calar, para não ofender, magoar, maltratar.
Há o momento de plantar e o de colher. Não podemos esquecer que tudo o que semearmos livremente, seremos obrigados a colher mais tarde.
É uma lei universal chamada causa e efeito: a vida nos devolverá na exacta medida do que fizermos.
Seríamos tão mais felizes se observássemos o momento adequado de todas as coisas.
A vida requer olhos atentos. Não apenas os olhos físicos, mas as janelas da alma que são capazes de identificar necessidades e potenciais alheios.
As almas sensíveis reconhecem a hora certa de agir, porque não há coisa melhor do que nos alegrarmos e fazer o bem.
Viver contente com todos os aprendizados que a vida traz é uma arte pouco praticada e quase desconhecida.
Saber alegrar-se com as pequeninas coisas de todo dia. Descobrir poesia em pétalas de flor, luares e poentes.
E fazer o bem? Há actividade mais agradável aos olhos de Deus que amar todos os seres, respeitar a criação, impregnar-se de ternura?
O importante não é a maneira como os outros agem, mas como nós agimos.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer. Tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.
Tempo de derrubar, e tempo de edificar. Tempo de chorar, e tempo de rir ou de dançar.
Tempo de abraçar, e tempo de afastar-se. Tempo de procurar, e tempo de perder.
Tempo de guardar, e tempo de lançar fora. Tempo de rasgar, e tempo de costurar.
Tempo de calar, e tempo de falar.
É uma sábia avaliação do ritmo e das leis que regem a vida. Nascemos quando precisamos de mais uma experiência na Terra.
E devemos deixar o corpo, no momento exacto em que já cumprimos a nossa missão na Terra. Nem antes, nem depois, mas no momento exacto em que Deus nos convida a voltar para a nossa casa celeste.
Há a hora certa para falar: é quando nos dispomos a consolar o que chora, a emprestar um ombro amigo, a dar um bom conselho.
Há o momento de silenciar, quando basta segurar a mão de alguém e transmitir solidariedade.
E há o momento de calar, para não ofender, magoar, maltratar.
Há o momento de plantar e o de colher. Não podemos esquecer que tudo o que semearmos livremente, seremos obrigados a colher mais tarde.
É uma lei universal chamada causa e efeito: a vida nos devolverá na exacta medida do que fizermos.
Seríamos tão mais felizes se observássemos o momento adequado de todas as coisas.
A vida requer olhos atentos. Não apenas os olhos físicos, mas as janelas da alma que são capazes de identificar necessidades e potenciais alheios.
As almas sensíveis reconhecem a hora certa de agir, porque não há coisa melhor do que nos alegrarmos e fazer o bem.
Viver contente com todos os aprendizados que a vida traz é uma arte pouco praticada e quase desconhecida.
Saber alegrar-se com as pequeninas coisas de todo dia. Descobrir poesia em pétalas de flor, luares e poentes.
E fazer o bem? Há actividade mais agradável aos olhos de Deus que amar todos os seres, respeitar a criação, impregnar-se de ternura?
O importante não é a maneira como os outros agem, mas como nós agimos.
A EXPULSÃO
A expulsão incondicional e absoluta é aquela que brota do fundo da hipocrisia e das mentes fechadas.
Não existe energia mais bravia e ao mesmo tempo mais poderosa. É um escudo de protecção, é lenitivo para o desalento, é bálsamo para qualquer dor, é porta aberta para o bem estar, daqueles que se julgam superiores. A expulsão é um manto de cura na doença de não ver, de não sentir, de não acreditar, sendo um combustível que faz a roda da vida girar. A Roda da Vida gira aparando arestas, e por ela passa tudo, a luz no seu esplendor, e as trevas com as suas arestas, porque ela é o próprio mar que em cada concha nos trás uma lembrança em cada gota de sal e vida. O coração do ser humano é sagrado, mas também sofre as suas tempestades, ora calmaria, ora agitando-se para arrebentar nas pedras, ou mesmo tomar o seu curso e terminar em branca espuma na beira da praia, à espera de ser expulso novamente. Na verdade, penso que somos todos navegantes neste imenso mar da vida, com as velas estendidas esperando que o vento leste sopre, fazendo-nos confidências de que estamos no barco das paixões, sujeitos a tempestades, sujeitos a expulsões sem tino, mas que nada podemos fazer contra as vontades alheias.
Não existe energia mais bravia e ao mesmo tempo mais poderosa. É um escudo de protecção, é lenitivo para o desalento, é bálsamo para qualquer dor, é porta aberta para o bem estar, daqueles que se julgam superiores. A expulsão é um manto de cura na doença de não ver, de não sentir, de não acreditar, sendo um combustível que faz a roda da vida girar. A Roda da Vida gira aparando arestas, e por ela passa tudo, a luz no seu esplendor, e as trevas com as suas arestas, porque ela é o próprio mar que em cada concha nos trás uma lembrança em cada gota de sal e vida. O coração do ser humano é sagrado, mas também sofre as suas tempestades, ora calmaria, ora agitando-se para arrebentar nas pedras, ou mesmo tomar o seu curso e terminar em branca espuma na beira da praia, à espera de ser expulso novamente. Na verdade, penso que somos todos navegantes neste imenso mar da vida, com as velas estendidas esperando que o vento leste sopre, fazendo-nos confidências de que estamos no barco das paixões, sujeitos a tempestades, sujeitos a expulsões sem tino, mas que nada podemos fazer contra as vontades alheias.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
PROFECIA
Tu és uma pessoa egoísta, orgulhosa, ou és alguém que procura sempre praticar o bem?
Talvez a resposta para essa pergunta não seja tão fácil assim, e por isso vou fazer uma análise destas três atitudes considerando alguns quadros e circunstâncias da vida diária:
Na sociedade, o egoísmo faz o que quer, o orgulho faz como quer, e o bem faz o que pode, acima das próprias obrigações.
No trabalho, o egoísmo explora o que acha, o orgulho oprime o que vê, e o bem produz incessantemente.
Numa equipa de trabalho ou secção/repartição, o egoísmo atrai para si, o orgulho pensa em si, e o bem serve a todos.
Na amizade, o egoísmo utiliza as situações, o orgulho clama por privilégios, e o bem renuncia ao próprio bem.
Na fé, o egoísmo aparenta, o orgulho reclama, e o bem ouve.
Na responsabilidade, o egoísmo foge, o orgulho tiraniza, e o bem colabora.
Na dor alheia, o egoísmo esquece, o orgulho condena, e o bem ampara.
No estudo, o egoísmo finge que sabe, o orgulho não procura saber, e o bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Considerando estas três atitudes, tu poderás avaliar qual é a que mais se destaca nas tuas acções diárias.
Fazendo esta análise tu poderás responder se és uma pessoa egoísta, orgulhosa ou que ages de acordo com o bem.
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios que conduzem ao vício, à delinquência, à desgraça.
O bem é uma ampla e iluminada avenida que nos leva à conquista das virtudes sublimes e à felicidade suprema que tanto desejamos.
Mas para isto não basta apenas admirar o bem ou divulgá-lo; é preciso, acima de tudo, praticá-lo com todas as forças da alma.
E a decisão entre uma atitude e outra, cabe exclusivamente a cada um de nós.
O bem é a alavanca capaz de libertar o homem dos vícios e elevá-lo aos altos planos da harmonia consigo mesmo e com o mundo que o rodeia.
Talvez a resposta para essa pergunta não seja tão fácil assim, e por isso vou fazer uma análise destas três atitudes considerando alguns quadros e circunstâncias da vida diária:
Na sociedade, o egoísmo faz o que quer, o orgulho faz como quer, e o bem faz o que pode, acima das próprias obrigações.
No trabalho, o egoísmo explora o que acha, o orgulho oprime o que vê, e o bem produz incessantemente.
Numa equipa de trabalho ou secção/repartição, o egoísmo atrai para si, o orgulho pensa em si, e o bem serve a todos.
Na amizade, o egoísmo utiliza as situações, o orgulho clama por privilégios, e o bem renuncia ao próprio bem.
Na fé, o egoísmo aparenta, o orgulho reclama, e o bem ouve.
Na responsabilidade, o egoísmo foge, o orgulho tiraniza, e o bem colabora.
Na dor alheia, o egoísmo esquece, o orgulho condena, e o bem ampara.
No estudo, o egoísmo finge que sabe, o orgulho não procura saber, e o bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Considerando estas três atitudes, tu poderás avaliar qual é a que mais se destaca nas tuas acções diárias.
Fazendo esta análise tu poderás responder se és uma pessoa egoísta, orgulhosa ou que ages de acordo com o bem.
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios que conduzem ao vício, à delinquência, à desgraça.
O bem é uma ampla e iluminada avenida que nos leva à conquista das virtudes sublimes e à felicidade suprema que tanto desejamos.
Mas para isto não basta apenas admirar o bem ou divulgá-lo; é preciso, acima de tudo, praticá-lo com todas as forças da alma.
E a decisão entre uma atitude e outra, cabe exclusivamente a cada um de nós.
O bem é a alavanca capaz de libertar o homem dos vícios e elevá-lo aos altos planos da harmonia consigo mesmo e com o mundo que o rodeia.
VERDADE PROFÉTICA
Desde que a bebida alcoólica foi descoberta, o beber passou a ser um acto facilmente assimilável quer pelos jovens quer pelos adultos. Em torno do acto de beber criou-se uma aura de magia, como se ele fosse a resposta para os problemas existenciais. Hoje, a acção do álcool influencia milhares de pessoas. Algumas dizem beber para se divertirem, relaxarem, e outras para adquirirem coragem, mas todas se vão matando lentamente. O álcool provoca, em alguns, relaxamento, agressividade, descontrole emocional, e noutros, alegria desmedida e desinibição. O seu uso contínuo provoca a dependência física e é reconhecido pela organização mundial de saúde como uma doença, fazendo que o alcoolismo seja considerado um dos maiores problemas de saúde pública. Cuidemos da nossa saúde.
Aprendamos e ensinemos a não desperdiçar as bênçãos do corpo, porque o corpo físico é um bendito talento que deve ser bem utilizado a fim de que possamos subir os degraus da evolução que perseguimos. Vivamos o nosso dia-a-dia com a visão de que somos os grandes responsáveis pelo estado geral de doença ou de saúde do nosso corpo físico.
Aprendamos e ensinemos a não desperdiçar as bênçãos do corpo, porque o corpo físico é um bendito talento que deve ser bem utilizado a fim de que possamos subir os degraus da evolução que perseguimos. Vivamos o nosso dia-a-dia com a visão de que somos os grandes responsáveis pelo estado geral de doença ou de saúde do nosso corpo físico.
VERDADE PROFÉTICA
Todo o mundo erra.
Esta afirmativa está correcta, porque a terra é um planeta de provas e expiações, o que quer dizer que neste mundo não existe ninguém perfeito.
A perfeição é uma meta que todos nós alcançaremos um dia, mas não pode ser encontrada no actual estágio evolutivo da humanidade.
Não é outra a razão porque todos ainda cometemos erros, embora muitas vezes tentando acertar.
Tudo isso é fácil de entender, dirão alguns. E mais fácil ainda é tentar justificar as próprias faltas com a desculpa da imperfeição.
Admitir portanto, que cometemos falhas mais vezes do que gostaríamos, não é difícil. Também não é difícil tolerar as escorregadelas dos nossos afectos.
No entanto, se admitimos que todo o mundo erra, porque é tão difícil relevar as imperfeições alheias?
Porque é tão fácil justificar os próprios erros e tão difícil aceitá-los nos outros?
Se partirmos um copo, por exemplo, logo nos desculpamos dizendo que foi sem querer, e pode ter sido mesmo. Mas, se é outra pessoa que o faz, já achamos uma maneira de criticar, dizendo que é descuidada ou não prestou a devida atenção no que estava fazendo.
O que geralmente ocorre, é que não paramos para ouvir as pessoas que transitam na nossa estrada. O que é mais comum, é criticar sem saber dos motivos que as levaram ao equívoco.
Se temos sempre uma desculpa para as nossas faltas, devemos ter sempre em mente que os outros também as têm.
Se assim é, por que tanta inquietação com as acções que julgamos erradas nos outros?
Não tenho a intenção de fazer apologia ou defender o desculpismo, mas, simplesmente, chamar a atenção para o facto de que todos estamos sujeitos a dar um passo em falso, e por isso devemos, no mínimo, entender quando isso acontece.
Se todo o mundo erra, falha, temos mais motivos para a tolerância e o perdão.
E se ninguém é perfeito, mais razão para entender as imperfeições alheias.
Ou será que só nós temos o direito a tropeçar?
Por esta razão, vale a pena prestar atenção ao nosso aproveitamento pessoal, e deixar aos outros o dever de cuidar dos seus próprios actos.
Esta afirmativa está correcta, porque a terra é um planeta de provas e expiações, o que quer dizer que neste mundo não existe ninguém perfeito.
A perfeição é uma meta que todos nós alcançaremos um dia, mas não pode ser encontrada no actual estágio evolutivo da humanidade.
Não é outra a razão porque todos ainda cometemos erros, embora muitas vezes tentando acertar.
Tudo isso é fácil de entender, dirão alguns. E mais fácil ainda é tentar justificar as próprias faltas com a desculpa da imperfeição.
Admitir portanto, que cometemos falhas mais vezes do que gostaríamos, não é difícil. Também não é difícil tolerar as escorregadelas dos nossos afectos.
No entanto, se admitimos que todo o mundo erra, porque é tão difícil relevar as imperfeições alheias?
Porque é tão fácil justificar os próprios erros e tão difícil aceitá-los nos outros?
Se partirmos um copo, por exemplo, logo nos desculpamos dizendo que foi sem querer, e pode ter sido mesmo. Mas, se é outra pessoa que o faz, já achamos uma maneira de criticar, dizendo que é descuidada ou não prestou a devida atenção no que estava fazendo.
O que geralmente ocorre, é que não paramos para ouvir as pessoas que transitam na nossa estrada. O que é mais comum, é criticar sem saber dos motivos que as levaram ao equívoco.
Se temos sempre uma desculpa para as nossas faltas, devemos ter sempre em mente que os outros também as têm.
Se assim é, por que tanta inquietação com as acções que julgamos erradas nos outros?
Não tenho a intenção de fazer apologia ou defender o desculpismo, mas, simplesmente, chamar a atenção para o facto de que todos estamos sujeitos a dar um passo em falso, e por isso devemos, no mínimo, entender quando isso acontece.
Se todo o mundo erra, falha, temos mais motivos para a tolerância e o perdão.
E se ninguém é perfeito, mais razão para entender as imperfeições alheias.
Ou será que só nós temos o direito a tropeçar?
Por esta razão, vale a pena prestar atenção ao nosso aproveitamento pessoal, e deixar aos outros o dever de cuidar dos seus próprios actos.
FRASE DO DIA
Quando estamos mortos para a verdade, insensíveis perante o esplendor da imortalidade gloriosa, a minha divina palavra consegue ressoar em todo o universo, tornando-se indispensável, e a minha amizade transmite aos corações famintos e desorientados a mensagem renovadora, reeducando para uma vida melhor, afastando do viver a pedra do egoísmo que há milénios nos ofusca a consciência, enregela-nos o coração e petrifica-nos o sentimento.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
REFLEXÃO
Se achas que a tua vida está difícil,
para um pouco para pensar.
Imagina quantas pessoas dariam,
para estarem no teu lugar.
Olha bem à tua frente!
que maravilha! Tu podes ver!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que para ver tem que apalpar?
Olha para os teus sapatos,
que bonitos que eles são!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que não tem pés?
Que letra bonita tu tens!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que com as mãos, não consegue mais escrever?
Já pensas-te naquele teu irmão,
que nem sequer sabe falar?
Que bom! Tu tens boa saúde!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que ao contrário, do médico, não sai de casa?
A tua bênção Pai, a tua bênção Mãe!
Estás a ver! Tens uma família!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que vive só, não tem ninguém?
Tu conheces Jesus Cristo?
Se não conheces, deverias conhecer.
Tu sabes que um dia, por ti,
Ele teve a coragem de morrer?
para um pouco para pensar.
Imagina quantas pessoas dariam,
para estarem no teu lugar.
Olha bem à tua frente!
que maravilha! Tu podes ver!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que para ver tem que apalpar?
Olha para os teus sapatos,
que bonitos que eles são!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que não tem pés?
Que letra bonita tu tens!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que com as mãos, não consegue mais escrever?
Já pensas-te naquele teu irmão,
que nem sequer sabe falar?
Que bom! Tu tens boa saúde!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que ao contrário, do médico, não sai de casa?
A tua bênção Pai, a tua bênção Mãe!
Estás a ver! Tens uma família!
Já pensas-te naquele teu irmão,
que vive só, não tem ninguém?
Tu conheces Jesus Cristo?
Se não conheces, deverias conhecer.
Tu sabes que um dia, por ti,
Ele teve a coragem de morrer?
AMAR
Amar é ser capaz de viver um sentimento que se misture fundo com a vida, se torne corriqueiro, mal percebido, sem grandeza, sem efeitos extraordinários, emoções particulares ou excitantes.
Aqui reside, pois, as complicações do amor.
Só se torna visível quando ameaçado acabar.
Só o descobrimos quando se supõe nada mais sentir.
Está onde menos se espera. É profundo, vital, doador, independente de exaltações. Flui imperceptível, aparece ao sumir.
Pessoas que se separam, mesmo livres uma da outra, sentem um vazio, uma perda, um sentimento de possibilidade perdida.
É preciso muito viver, muito desiludir-se, muito sentir, muito experimentar, muito perder, muito renunciar, para encontrar o próprio amor, guardado não se sabe em que dobra da gente, e muitas vezes nunca descoberto.
Morrer sem descobrir o próprio amor escondido é frequente e terrível.
O que estamos fazendo com o amor que está em nós e diariamente trocamos pelas emoções passageiras, pela felicidade inconsequente, pelas alegrias passageiras?
O que estamos fazendo? O que?
Quando amamos, muitas das vezes não damos liberdade. Que tipo de amor é este, que tem medo de dar liberdade? Isto não é amor, é política.
O amor só pode existir em igualdade e em liberdade.
O amor é uma relação na qual ninguém é superior, na qual ambos são completamente conscientes de que são diferentes, de que as suas expectativas de vida são diferentes.
Aqui reside, pois, as complicações do amor.
Só se torna visível quando ameaçado acabar.
Só o descobrimos quando se supõe nada mais sentir.
Está onde menos se espera. É profundo, vital, doador, independente de exaltações. Flui imperceptível, aparece ao sumir.
Pessoas que se separam, mesmo livres uma da outra, sentem um vazio, uma perda, um sentimento de possibilidade perdida.
É preciso muito viver, muito desiludir-se, muito sentir, muito experimentar, muito perder, muito renunciar, para encontrar o próprio amor, guardado não se sabe em que dobra da gente, e muitas vezes nunca descoberto.
Morrer sem descobrir o próprio amor escondido é frequente e terrível.
O que estamos fazendo com o amor que está em nós e diariamente trocamos pelas emoções passageiras, pela felicidade inconsequente, pelas alegrias passageiras?
O que estamos fazendo? O que?
Quando amamos, muitas das vezes não damos liberdade. Que tipo de amor é este, que tem medo de dar liberdade? Isto não é amor, é política.
O amor só pode existir em igualdade e em liberdade.
O amor é uma relação na qual ninguém é superior, na qual ambos são completamente conscientes de que são diferentes, de que as suas expectativas de vida são diferentes.
É muito nobre amar alguém. Amando, elevamo-nos e tornamos a outra pessoa feliz.
No entanto, se nosso amor for acompanhado do apego, ele nos fará sofrer.
O apego faz-nos tolher o outro, desejando submetê-lo à nossa vontade.
Se amarrarmos, ainda que mentalmente, a outra pessoa, desejando que ela seja do jeito que queremos, ela acabará nos "escapando".
Ainda que não nos "escape" literalmente, ela poderá começar a nos evitar, a sair ou a voltar tarde, porque em casa não se sente a vontade.
A pessoa que possui amor-apego, não consegue receber a outra pessoa com alegria espontânea, sem restrições.
Mas aquela que possui o amor-despreendido, recebe a outra pessoa sempre carinhosamente, alegremente, com felicidade.
A pessoa que nutre o amor-apego, sente-se insegura, angustiada, insatisfeita e permanentemente receosa de perder a outra pessoa.
É por isso que é tão importante deixarmos o sentimento do apego.
Isto não significa tornarmo-nos indiferentes. Significa ter o amor que doa, o amor despreendido, o que é muito diferente.
É muito difícil amar desafogadamente, sem esperar retorno. Levamos, às vezes, a vida inteira para aprender o que é o amor sublime.
Portanto, não devemos desesperar pelo facto de haver apego na nossa mente.
O amor não é simplesmente uma questão de sentimento. O amar bem exige prática, como em qualquer arte, isto é, disciplina, paciência e persistência.
O amor proporciona-nos excitação, paixão, descobertas, milhões de coisas lindas, mas a paz só vem depois que superamos os medos que o amor traz. É pena que nós não tenhamos aprendido a dar valor ao facto de estarmos ao lado de quem amamos...
O que geralmente predomina são os nossos planos e os nossos receios, porque o amor traz-nos a secreta certeza de que a vida é um aprendizado, por isso, inacabada, provisória, incerta, além de que conecta o trivial e o superior, integra o imanente e o transcendente, eleva o materialista e erotiza o inocente.
No entanto, se nosso amor for acompanhado do apego, ele nos fará sofrer.
O apego faz-nos tolher o outro, desejando submetê-lo à nossa vontade.
Se amarrarmos, ainda que mentalmente, a outra pessoa, desejando que ela seja do jeito que queremos, ela acabará nos "escapando".
Ainda que não nos "escape" literalmente, ela poderá começar a nos evitar, a sair ou a voltar tarde, porque em casa não se sente a vontade.
A pessoa que possui amor-apego, não consegue receber a outra pessoa com alegria espontânea, sem restrições.
Mas aquela que possui o amor-despreendido, recebe a outra pessoa sempre carinhosamente, alegremente, com felicidade.
A pessoa que nutre o amor-apego, sente-se insegura, angustiada, insatisfeita e permanentemente receosa de perder a outra pessoa.
É por isso que é tão importante deixarmos o sentimento do apego.
Isto não significa tornarmo-nos indiferentes. Significa ter o amor que doa, o amor despreendido, o que é muito diferente.
É muito difícil amar desafogadamente, sem esperar retorno. Levamos, às vezes, a vida inteira para aprender o que é o amor sublime.
Portanto, não devemos desesperar pelo facto de haver apego na nossa mente.
O amor não é simplesmente uma questão de sentimento. O amar bem exige prática, como em qualquer arte, isto é, disciplina, paciência e persistência.
O amor proporciona-nos excitação, paixão, descobertas, milhões de coisas lindas, mas a paz só vem depois que superamos os medos que o amor traz. É pena que nós não tenhamos aprendido a dar valor ao facto de estarmos ao lado de quem amamos...
O que geralmente predomina são os nossos planos e os nossos receios, porque o amor traz-nos a secreta certeza de que a vida é um aprendizado, por isso, inacabada, provisória, incerta, além de que conecta o trivial e o superior, integra o imanente e o transcendente, eleva o materialista e erotiza o inocente.
DESABAFO PROFÉTICO
Todo o ser humano possui desejos, necessidades que imagina precisar satisfazer.
Quando encontramos alguém do sexo oposto, de quem nós gostamos e somos correspondidos, passamos a querer ter os nossos desejos satisfeito por essa pessoa.
Toda a vez que essa pessoa deixar de atender os nossos desejos, surge o desamor.
Assim, penso ser o amor uma satisfação dos desejos.
Na verdade ninguém satisfaz ninguém. Nós delimitamos essa possibilidade, por alguma razão pessoal.
Isto ocorre, por exemplo, com o desejo de possuir bens. Se nós desejamos muito isso, ainda que possuamos muito dinheiro, nada nos contentará.
O amor é algo transcendental, impalpável e superior ao desejo. O amor está além da satisfação.
Quantas vezes nós já exigimos de alguém atenção, carinho e afecto? Pois saibamos que isso não significa amor, mas tão somente exigência.
Se alguém nos deu o que nós queríamos, não quer dizer que essa pessoa estava-nos amando, antes pelo contrário, estava sim realizando os nossos desejos.
É mais ou menos isso que ocorre com a maioria dos casais. Cada parceiro tentando dar ao outro o que lhe é exigido para ter também esse direito. Onde está o amor?
Nós só estaremos amando alguém de verdade quando não exigirmos coisa alguma. Toda a vez que esta regra for quebrada, nós estaremos a cometer um acto de desamor. Não é possível florescer o amor num ambiente onde há cobranças.
Há amor quando não há exigências. Há amor quando não há intolerância. Há amor quando não há cobranças. Há amor quando não há ciúmes.
O amor é um sentimento que transcende o espírito e se torna real para quem ama e é amado.
Para que o amor exista é necessário que não existam sentimentos negativos.
Num relacionamento sentimental, nós devemo-nos simplesmente deixar envolver pelas boas emoções geradas e não exigir nada da outra pessoa.
Nós na verdade devemos simplesmente deixar que o sentimento do amor aflore e se aposse de nós.
Neste momento, nós estaremos amando de verdade e isto nos satisfará.
Alcançar o amor talvez exija mais renúncia do que alegria e felicidade.
Nem sei se a felicidade pessoal é compatível com o amor.
Por que ligar felicidade ao amor?
O amor é sério demais para almejar a felicidade.A felicidade está sempre ligada a alguma forma de inconsequência.
Quando encontramos alguém do sexo oposto, de quem nós gostamos e somos correspondidos, passamos a querer ter os nossos desejos satisfeito por essa pessoa.
Toda a vez que essa pessoa deixar de atender os nossos desejos, surge o desamor.
Assim, penso ser o amor uma satisfação dos desejos.
Na verdade ninguém satisfaz ninguém. Nós delimitamos essa possibilidade, por alguma razão pessoal.
Isto ocorre, por exemplo, com o desejo de possuir bens. Se nós desejamos muito isso, ainda que possuamos muito dinheiro, nada nos contentará.
O amor é algo transcendental, impalpável e superior ao desejo. O amor está além da satisfação.
Quantas vezes nós já exigimos de alguém atenção, carinho e afecto? Pois saibamos que isso não significa amor, mas tão somente exigência.
Se alguém nos deu o que nós queríamos, não quer dizer que essa pessoa estava-nos amando, antes pelo contrário, estava sim realizando os nossos desejos.
É mais ou menos isso que ocorre com a maioria dos casais. Cada parceiro tentando dar ao outro o que lhe é exigido para ter também esse direito. Onde está o amor?
Nós só estaremos amando alguém de verdade quando não exigirmos coisa alguma. Toda a vez que esta regra for quebrada, nós estaremos a cometer um acto de desamor. Não é possível florescer o amor num ambiente onde há cobranças.
Há amor quando não há exigências. Há amor quando não há intolerância. Há amor quando não há cobranças. Há amor quando não há ciúmes.
O amor é um sentimento que transcende o espírito e se torna real para quem ama e é amado.
Para que o amor exista é necessário que não existam sentimentos negativos.
Num relacionamento sentimental, nós devemo-nos simplesmente deixar envolver pelas boas emoções geradas e não exigir nada da outra pessoa.
Nós na verdade devemos simplesmente deixar que o sentimento do amor aflore e se aposse de nós.
Neste momento, nós estaremos amando de verdade e isto nos satisfará.
Alcançar o amor talvez exija mais renúncia do que alegria e felicidade.
Nem sei se a felicidade pessoal é compatível com o amor.
Por que ligar felicidade ao amor?
O amor é sério demais para almejar a felicidade.A felicidade está sempre ligada a alguma forma de inconsequência.
PALAVRA "AMOR"
A palavra "amor" pode ter dois significados absolutamente diferentes e opostos.
Um significado é amor como um "estado de ser"; o outro é amor como "relacionamento".
Quando o amor é um "relacionamento, existem expectativas , exigências e frustrações; ele é uma espécie de cativeiro mútuo, onde ambos os parceiros são os carcereiros.
O relacionamento como tal, real ou imaginário, é uma espécie de escravidão psicológica muito subtil. E nós não podemos escravizar ninguém porque podemos nós próprios tornarmo-nos uns escravos.
E esta é uma das razões de muitos casais viverem num estado de tristeza, de sofrimento silencioso, sem alegria.
O amor como "um estado de ser" é uma coisa completamente diferente.
Neste caso o amor é como a fragrância de uma flor. Significa que nós estamos simplesmente amando e que não estamos criando um relacionamento a partir disto.
Ele, o amor, não exige que nós sejamos de uma determinada maneira, que nos comportemos e agimos dessa determinada maneira. O amor simplesmente compartilha, sem exigir qualquer coisa em troca e o próprio compartilhar é a recompensa. Quanto maior for esse amor, menor a possibilidade de qualquer exigência, dominação, expectativa ou frustração.
Quando o amor é essa fragrância, ele tem uma extraordinária beleza, é algo muito superior a nós, ele é algo divino.
O amor é basicamente do coração, mas todos nós temos tentado desviarmo-nos do coração, porque ele não é lógico, não é racional.
O coração não tem lógica, mas tem sensibilidade, perceptividade.
E se a questão de escolha entre a mente e o coração se levanta, devemos dar razão ao coração, porque a mente é uma criação nossa e está sujeita a erros.
Se nós amamos uma pessoa, então não devemos interferir na privacidade dessa mesma pessoa. Devemos deixar intocada a privacidade dela.
A exigência básica do amor é: "Eu aceito a outra pessoa como ela é". O amor nunca tenta mudar a pessoa em função da gente.
Nós não devemos tentar moldar a pessoa e deixá-la da nossa maneira...
Se amamos a pessoa, não existem condições. Se não amamos, quem somos nós para impor condições?
Um significado é amor como um "estado de ser"; o outro é amor como "relacionamento".
Quando o amor é um "relacionamento, existem expectativas , exigências e frustrações; ele é uma espécie de cativeiro mútuo, onde ambos os parceiros são os carcereiros.
O relacionamento como tal, real ou imaginário, é uma espécie de escravidão psicológica muito subtil. E nós não podemos escravizar ninguém porque podemos nós próprios tornarmo-nos uns escravos.
E esta é uma das razões de muitos casais viverem num estado de tristeza, de sofrimento silencioso, sem alegria.
O amor como "um estado de ser" é uma coisa completamente diferente.
Neste caso o amor é como a fragrância de uma flor. Significa que nós estamos simplesmente amando e que não estamos criando um relacionamento a partir disto.
Ele, o amor, não exige que nós sejamos de uma determinada maneira, que nos comportemos e agimos dessa determinada maneira. O amor simplesmente compartilha, sem exigir qualquer coisa em troca e o próprio compartilhar é a recompensa. Quanto maior for esse amor, menor a possibilidade de qualquer exigência, dominação, expectativa ou frustração.
Quando o amor é essa fragrância, ele tem uma extraordinária beleza, é algo muito superior a nós, ele é algo divino.
O amor é basicamente do coração, mas todos nós temos tentado desviarmo-nos do coração, porque ele não é lógico, não é racional.
O coração não tem lógica, mas tem sensibilidade, perceptividade.
E se a questão de escolha entre a mente e o coração se levanta, devemos dar razão ao coração, porque a mente é uma criação nossa e está sujeita a erros.
Se nós amamos uma pessoa, então não devemos interferir na privacidade dessa mesma pessoa. Devemos deixar intocada a privacidade dela.
A exigência básica do amor é: "Eu aceito a outra pessoa como ela é". O amor nunca tenta mudar a pessoa em função da gente.
Nós não devemos tentar moldar a pessoa e deixá-la da nossa maneira...
Se amamos a pessoa, não existem condições. Se não amamos, quem somos nós para impor condições?
VERDADE PROFÉTICA
Não é fácil generalizar sobre o amor.
O amor não tem uma sinopse padrão e nenhum plano. Cada exemplo é singular.
O homem que se apaixona por uma mulher forte e tenta domá-la ou dominá-la, por exemplo, não está amando e sim, conquistando.
Por outro lado, a mulher obcecada que pergunta: "Como posso modificá-lo?" não está concentrada na sua própria vida, e sim tentando controlar a vida do parceiro.
A ironia é que cada qual poderia se sair bem sem o outro, mas não deseja fazê-lo.
A liberdade no amor é essencial. E a igualdade, idem. Com a liberdade e a igualdade entre os sexos, haveria muito mais amor no mundo.
O amor deveria ser fundado no reconhecimento mútuo de duas liberdades. Só assim os amantes se reconheceriam como eles mesmos e o outro.
O amor é mão aberta e consegue improvisar. No amor há um monte de espaço para a brincadeira, a leveza e o bom humor.
O amor é um fim em si mesmo. No verdadeiro amor deseja-se o bem de outra pessoa. No amor romântico, quer-se a outra pessoa.
Se amamos alguém, desejamos que ela continue sendo a essência de si mesma. Não podemos possuir, controlar, mudar tal pessoa. Podemos apenas ajudá-la a se tornar tudo que ela puder ser.
Claro que é uma jornada e não um destino.
Isso tudo parece senso comum, mas não é. Há muito mais gente tentando encontrar a pessoa certa do que tentando se tornar a pessoa certa.
Em presença do amor, a pessoa amada sofre, ante o olhar do amante, uma verdadeira transfiguração.
Por sua vez, o olhar do apaixonado, percebe, no ser amado, o conjunto de todas as qualidades que o integram, principalmente aqueles que possuem um valor superior. Simultaneamente, realiza-se a exibição das próprias qualidades e a manifestação ou insinuação do afecto que sente pela pessoa amada. Às vezes, esta manifestação se dá de modo solene e espectacular, constituindo a clássica "declaração de amor". Mas o certo é que essa solenidade vai desaparecendo porque as novas gerações são mais realistas e estão muito mais a par das "técnicas" de aproximação.
O amor não tem uma sinopse padrão e nenhum plano. Cada exemplo é singular.
O homem que se apaixona por uma mulher forte e tenta domá-la ou dominá-la, por exemplo, não está amando e sim, conquistando.
Por outro lado, a mulher obcecada que pergunta: "Como posso modificá-lo?" não está concentrada na sua própria vida, e sim tentando controlar a vida do parceiro.
A ironia é que cada qual poderia se sair bem sem o outro, mas não deseja fazê-lo.
A liberdade no amor é essencial. E a igualdade, idem. Com a liberdade e a igualdade entre os sexos, haveria muito mais amor no mundo.
O amor deveria ser fundado no reconhecimento mútuo de duas liberdades. Só assim os amantes se reconheceriam como eles mesmos e o outro.
O amor é mão aberta e consegue improvisar. No amor há um monte de espaço para a brincadeira, a leveza e o bom humor.
O amor é um fim em si mesmo. No verdadeiro amor deseja-se o bem de outra pessoa. No amor romântico, quer-se a outra pessoa.
Se amamos alguém, desejamos que ela continue sendo a essência de si mesma. Não podemos possuir, controlar, mudar tal pessoa. Podemos apenas ajudá-la a se tornar tudo que ela puder ser.
Claro que é uma jornada e não um destino.
Isso tudo parece senso comum, mas não é. Há muito mais gente tentando encontrar a pessoa certa do que tentando se tornar a pessoa certa.
Em presença do amor, a pessoa amada sofre, ante o olhar do amante, uma verdadeira transfiguração.
Por sua vez, o olhar do apaixonado, percebe, no ser amado, o conjunto de todas as qualidades que o integram, principalmente aqueles que possuem um valor superior. Simultaneamente, realiza-se a exibição das próprias qualidades e a manifestação ou insinuação do afecto que sente pela pessoa amada. Às vezes, esta manifestação se dá de modo solene e espectacular, constituindo a clássica "declaração de amor". Mas o certo é que essa solenidade vai desaparecendo porque as novas gerações são mais realistas e estão muito mais a par das "técnicas" de aproximação.
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