terça-feira, 22 de abril de 2008

A EXCELÊNCIA DO AMOR


Se eu falasse as línguas dos homens,
Se eu falasse a língua dos anjos,
Se não tivesse amor,
Seria como um bronze que soa em vão,
Ou um sino que toca.

E se tivesse do dom dos profetas,
E conhecesse todos os mistérios e toda a ciência,
E se tivesse toda a fé,
A ponto de transportar montanhas,
Mas não tivesse amor,
Não seria nada.

Ainda que distribuísse todos os meus bens
para o sustento dos pobres,
E entregasse o meu corpo para ser queimado,
Se não tiver amor,
Isto de nada me vale.

O amor é paciente,
O amor é bondoso,
Não é invejoso,
Não é arrogante,
Nem orgulhoso.

O amor tudo perdoa,
Tudo crê,
Tudo espera,
Tudo suporta.

Ele não faz o que é inconveniente,
Não busca o seu interesse,
Não se irrita,
Nem se julga ofendido.
Não se alegra com a injustiça,
Mas se alegra com a verdade.

O amor tudo perdoa,
Tudo crê,
Tudo espera,
Tudo suporta.
O amor nunca passará.
Pelo contrário.
As profecias irão desaparecer,
As línguas irão acabar,
A ciência desaparecerá.
Porque nosso conhecimento é imperfeito.
Nossa profecia também.
Mas quando vier o que é perfeito,
Desaparecerá o que é imperfeito.

Assim, quando eu era criança,
falava como criança,
sentia como criança,
pensava como criança,
Mas quando me tornei homem,
deixei as coisas de criança.

Agora vemos por espelho,
de maneira confusa,
mas então será face a face.
Agora conheço de modo imperfeito,
mas então conhecerei como sou conhecido.

Agora três coisas permanecem:
A Fé, a Esperança e o Amor.
Mas a maior delas é o Amor.

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