segunda-feira, 9 de junho de 2008

MOMENTO PROFÉTICO - X I


Viver é um espectáculo imperdoável. Podemos ter defeitos, vivermos ansiosos e ficarmos irritados algumas vezes, mas não nos esqueçamos de que a vida é a maior empresa do mundo. Só nós podemos evitar que ela vá à falência. Devemo-nos lembrar sempre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas reflectir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar "eu errei". É ter ousadia para dizer "perdoa-me". É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de TI". É ter capacidade de dizer "EU AMO-TE".
Façamos da nossa vida um canteiro de oportunidades. Que nas nossas primaveras nós sejamos amantes da alegria. Que nos nossos invernos nós sejamos amigos da sabedoria. E, quando nós errarmos o caminho, devemos começar tudo de novo, pois assim nós seremos cada vez mais apaixonados pela vida e descobriremos que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas é usar as lágrimas para irrigar a tolerância, usar as perdas para refinar a paciência, usar as falhas para esculpir a serenidade, usar a dor para lapidar o prazer, usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência. Jamais devemos desistir de nós mesmos. Jamais devemos desistir das pessoas que nós amamos. Jamais devemos desistir de ser felizes, pois a vida é um espectáculo imperdoável.
(CONTINUA)

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