domingo, 16 de março de 2008

A DOR DE AMAR

Já foram escritos em verso e prosa,
As incoerências do amor,
É uma dor deliciosa,
É uma tristeza alegre e fria no calor.

E os sentimentos daquele que ama,
Com fervor intenso e com o coração,
Conforme a consciência hoje proclama,
São fontes de stress e de flagelação.

Mas como hei-de viver sem ter no peito,
Esse stress vibrante e o sofrer de amar,
Delícias de te ter como cúmplice perfeito,
Dores e prazeres de contigo compartilhar.

Como ficar nas noites sombrias,
Sem sentir na alma a amorosa brisa,
De um abraço amigo pleno de magias,
E do afago amante que nos realiza.

Se amar é sofrer, dor, stress e flagelo,
Hão de preferir os nossos corações,
O fascínio eterno de um doce e meigo beijo,
A um destino insosso mas rico de emoções.

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